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O ano é 2048, onde o mundo atual vive em uma era em que a tecnologia é tudo para os seres humanos.
Parece que mesmo com tanta tecnologia os humanos acabaram se esquecendo de atualizar a si mesmos, mas ficam tanto em seus aparelhos eletrônicos que só se importam com isso.

Mesmo estando no ano em que está, parece que ao invés de progredir os seres humanos acabaram regredindo, e as pessoas vivem como se estivessem em 1950. Hoje às pessoas vivem sob constante vigilância, com toques de recolher e um governo que não se importa nada com seu povo, praticamente os policiais são os único meio de segurança que não se rendeu a tanta tecnologia.

Os toques de recolher são observados por robôs a noite toda, a partir de um certo horário nenhum cidadão pode ser visto perambulando pelas ruas. Digo, um certo horário, pois sempre o horário que é estipulado acaba sendo alterado pelo governo, e as vezes sem nem contatar aos cidadãos, fazendo assim alguns serem pegos na rua e terem que pagar altíssimas quantias em dinheiro das multas que levam, e aos que não podem ou se recusam a pagar são levados para sabe-se lá onde, até que alguém pague por sua multa.

Com o governo fazendo esses tipos de coisas, cada vez mais eles enriqueciam, fazendo sua população ter que trabalhar cada vez mais. A cara de pau é tamanha, que até em colégios eles vão fazer campanhas de recrutamento à jovens de uns 14 anos pra trabalhar para o governo, por uma carga horária enorme, e salário miserável.

# Enfim, agora que vocês estão bem atualizados sobre como o mundo está atualmente, vamos começar! Mas, para isso precisamos voltar um pouco no tempo, precisamente no ano de 2037. #

Residência da família Park_

- Seoyun-ah, peça que as crianças desçam para jantarem, por favor!.

- Claro, querida! — Seo-yun responde, e sobe as escadas indo atrás das crianças— Onde é que vocês estão hein? — ela para no meio do corredor, com as mãos na cintura—

- Bem aqui, mamãe! —diz o garotinho de cabelos escuros—

- Jiminnie! Seu sapeca.— ela ri sozinha— Onde está sua irmã, hein?.

- Você vai ter que procurar, mamãe. — ele diz imitando a pose que sua mãe fez, momentos atrás—

- Muito espertinho, mas eu sou bem mais! — ela olha para garoto— Quer ver só?

- Sim! — ele a olha curioso—

- Jiyeon-ah, meu amorzinho, o jantar está pronto apareça logo antes que o Jimin acabe com tudo! — diz num tom alto, e num piscar de olhos, Jiyeon aparece perto de sua mãe, mas ao ver que seu irmão está a poucos passos de sua mãe, volta para onde estava anteriormente, antes mesmo que sua mãe a notasse ali —

- Viu só, mamãe? Não deu certo. Você vai ter que ir procurar. — o garotinho diz rindo de sua mãe—

- Bem, eu acho que tenho uma ideia melhor.. — Seo-yun diz, e logo começa a fazer um ataque incessante de cócegas no pequeno garotinho, que logo começa a se remexer quase que por completo, enquanto ri— Vamos, me conte onde sua irmã está, mocinho! — ao ver que sua mãe não pararia até que ele revelasse o esconderijo da irmã, o garoto aponta com certa dificuldade para um dos quartos do imenso corredor, querendo indicar onde a "procurada" está, temendo que pudesse "molhar as calças"—

Tʜᴇ Pᴜᴢᴢʟᴇ; нιατυѕOnde histórias criam vida. Descubra agora