Sobre Duas Pessoas

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Finn Spencer era um homem otimista que trabalhava com trade, num de seus acessos de raiva optou por fazer uma atividade que lhe tirasse o foco da raiva, e dessa vez havia decidido que jogaria dominó fumando Cannabis Indica no seu terraço em New York.
Finn era um homem generoso e assim que faturou seu primeiro milhão correu para ajeitar sua documentação, mudar de país e seu nome de José Eduardo para Finnick Joseph Spencer.
Era um brasileiro realizado!

Coincidentemente, Martha Gleyser era uma Britânica que decidiu virar Estado-Unidense mas não precisava ou pretendia mudar seu nome. Coisa que era comum, já que os Estados Unidos foi colonizado por Ingleses que, por sua vez, estavam cansados com essa coisa de monarquia e decidiram fundar o próprio país, entre aspas democrático, entre aspas livre e entre aspas transparente.

Dias depois, Finn percebeu que as drogas no Brasil eram caras e de qualidade questionável bem como o açaí e o guaraná antártica, que assim como a fanta uva e o lanche grego eram vício por boa parte do território daquele país. Lá tudo rolava a solta e de quatro em quatro anos era impossível não errar ao escolher o presidente. As chances de um político 73% honesto era de apenas 0,9% do total de políticos "matriculados" nos partidos relevantes.

Mais para cima, um topetudo branco e alto discutia com um gordinho baixinho e mimado que estava do outro lado do mundo, sobre o que vale ou não na brincadeira que eles chamam de Guerra Fria.
Ah! A Terra, lar de mais de sete milhões de espécies e quase 8 bilhões de indivíduos chamados de seres humanos, não que humano representasse apenas o nome de sua espécie, mas que humano era apenas sua espécie e nada mais.

Diante de pactos de paz, nucleares, anti-poluentes, comunitários ou o que quer mais que fosse, uma situação era discutida e a outra planejada, para dar a devida continuidade/logevidade da espécie.
Usar os motores nucleares, ou ao menos assumir que eles existem e são bem potentes era uma das situações em questão. Um alto, magro branco de cabelo curto deu um bom assunto para discutir e ele mesmo iniciava o planejamento da colonização dos outros pontos aparentemente inabitados do seu sistema solar com os motores nucleares, que ele aperfeiçoou e levou a público sem perguntar se podia aos que criaram antes dele e decidiram ocultar para moldar melhor os mais de 7 bilhões de indivíduos daquela espécie, apenas espécie, que ainda estavam inconscientes para o todo.
Finnick havia feito milhões após comprar mil e cem dólares em uma moeda digital supostamente falida que aumentou seu valor exponencialmente em um curto período de tempo, o que foi possível graças a correção de uma linha de comando que era responsável por uma certa vulnerabilidade em sua programação.
A internet havia virado seu universo particular! Finnick era anti-social, mas não tanto.
Desde cedo pensava em como não se encaixava com a sociedade em geral, ao menos ele se adaptava e se saia bem pois tinha muitos amigos e casos com um certo teor sexual, porém nem sempre as coisas foram assim, á alguns anos ele dividia aluguel em um bairro do rio de janeiro e, gostava, mas não tanto, daquilo.

- Aí Edu, vamo chegar no Guanabara?

- Aff! Sério que tu quer que eu vá lá?

- Obvio! Cê acha que eu vou lá sozinha?

- Ah Ju, qual foi? É só descer a ladeira e virar a esquerda até chegar a esquina e virar a direita e se deparar com aquela sequência... - continuava falando e mudava o tom para desânimo - de onze portas de aço... - esmoreceu - completamente fechadas por que afinal hoje é domingo e já são 16h, aff! - havia agora mudado a postura e parcialmente descarregou o peso dos braços, pendendo para a frente em desânimo - esqueci completamente - argumentou enquanto mudava a postura e colocava a sua mão esquerda na testa enquanto o braço direito continuava misteriosamente entregue aos efeitos da gravidade.

- Ju, vou pedir comida pra a gente - pegou o celular e deslisou os dedos, deu uns cliques e perguntou - Quer o que? Cebola empanada? Tacos? Sanduíche?

- Pera! Tem Yakisobra? - soltou um risinho enquanto ainda falava o trocadilho - Ops!...

- Tsc! O que c tá falando garota? - riu e fez um sinal de negação com a cabeça

- Tem sim!

- Quero!

Júlia era a melhor amiga de Finnick e dividia aluguel com Ele e mais três amigos, o que fazia os olhos maldosos da sociedade recaírem sobre eles como um sol despenca sobre um planeta ao chama-lo para perto enquanto ficava mais gordo e arrastava o planeta para mais perto devido ao fato de sua massa estar se expandindo devido ao desvio de dinheiro de obras públicas e dinheiro para pagar dinheiro ainda devido. Este sol em questão era utilizado como cofre por uma raça super avançada cujo o nome desconheço e como vimos aqui, bastante rica.

Passado o tempo de treze minutos, manda uma mensagem para Júlia.

- Edu, chegou!

- Atende aí, toma o dinheiro, to no Trade

- Dinheiro pra que? Isso nem vai te gerar nada, só comeu teu dinheiro!

- Pish! Fica na tua, deixa eu trabalhar!

- Tá! Mas a informática deu mais!

- Ao menos me apoia em um serviço!

- Claro! Eu ralo pra caramba também, e trabalho com Cabelo! Sei como é! Ninguém entende o esforço que a gente faz! parece que o trabalho nem tem valor!

- É, e o pior é que as pessoas tão nem aí se é difícil conquistar ou fazer o trampo! Querem pedir uma quebradinha no valor!

- Quebradinha eu vou dar é na cara de quem me pedir isso! Vou atender o moço.

Júlia abriu a porta e quando atendeu, lá estava o entregador com os dois Yakisobas.

- É entregador agora, Jeff?

- Pensei que o Edu tivesse falado!

- Nhem!

Jeff riu

- Mas e aí, vamo jogar hoje?

Eduardo grita do PC

- CLARO! 

- Então quando eu chegar em casa, eu chamo no Discord

- Certo!

Jeff olha para Júlia que encarava a máquina

- É só isso Júlia, pode tirar o cartão!

- Júlia, Eu "num" disse pra pegar o dinheiro? 

- Eu fico com ele! 

- Tá!

- Tá!

Jeff ri 

- Certo, pessoal, já vou!

- Vai lá! - acena Eduardo.

- Umas Quatro e Meia eu logo! - cita Jeff

- Vou logar agora! - completa Eduardo.



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⏰ Last updated: Nov 01, 2020 ⏰

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