Louco Por Você

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DYLAN

Seria óbvio de mais levar Adele para a minha casa, então resolvi alugar um chalé não muito afastado da cidade, a loira estava se contorcendo no banco de trás, eu não podia deixar que ela acordasse agora então estacionei no acostamento, desci do carro e fui até o porta malas, tirei de lá uma maleta de emergência que continha algumas injeções que me daria mais algumas horas até chegar no chalé, suguei com a seringa todo o líquido que havia no frasco, dei uma batida na seringa e um pouco do líquido espirrou, puxei o braço da mulher e de uma só vez apliquei o calmante, aos poucos seus movimentos se tornaram mais calmos, sorri ao ver que ela havia dormido, fechei a porta e coloquei a maleta de volta ao porta malas, então dei partida.

O trajeto estava calmo, o chalé era bem confortável eu costumava vim aqui passar férias com os meus pais, foi aqui que peguei gosto por sangue.

*FLASHBACK ON*

Minha mãe preparava o jantar, minha irmã estava em seu quarto e meu pai trabalhava freneticamente em seu projeto na varanda, eu estava fixado no aquário a minha frente, lá havia três peixinhos porém um não me agradava, ele era amarelo com uma listra preta no meio do corpo e confesso que aquilo me incomodava. Eu olhei por todos os lados e vi que não estava sendo observado, me levantei e fui até a estante abri a gaveta e tirei de lá uma tesoura, fui em direção ao aquário e tirei de lá o peixinho que começou a se debater entre os meus dedos, passei por minha mãe sem que ela me visse indo para a parte de trás do chalé, me sentei na escadinha na porta e segurei o peixe sem relar naquela listra que tanto me incomodava, sorri ao corta-lo no meio.

*FLASHBACK OFF*

Eu tinha três anos quando matei um animalzinho indefeso, dai por diante comecei a gostar de coisas do tipo, foi um peixe, depois uma tartaruga, logo em seguida uma cobra, minha mãe e minha irmã gritavam ao ver o animal próximo ao sofá, meu pai procurava uma maneira de acabar com o animal quando eu fui até a parte da churrasqueira tirei de lá um tijolo que por sinal nem sei porque estava lá, entrei e joguei de uma só vez na cabeça daquela coisa, eu queria cortar em pedacinhos mas meu pai não deixou, com o tempo fui perdendo esse gosto, eu queria mais, matar animais não tinha graça, eles não imploraram pela vida, foi ai que resolvi matar gente, de preferência mulheres então ganhei um hobby novo, comecei a escolher aleatoriamente as minhas vitimas.

-- Chegamos. - Falo olhando para a mulher do lado de trás.

Essa não teria um fim trágico, eu não queria o sangue de Adele e sim o seu amor, peguei Adele em meu colo, dei um beijo em sua bochecha, bati com força a porta do carro, entrei indo direto para o quarto que eu havia preparado.

KONECKI

-- Senhor Konecki qual foi a última vez que você viu a sua mulher? - O homem fardado dizia andando de um lado para o outro.

-- Na festa, Eu fui chamado para falar ai deixei Adele na mesa então quando eu olhei para lá ela não estava. - Digo sem pausas.

-- Sabe quem possa ter feito isso?

-- Não, bom acho que não, estávamos recebendo ligações estranhas a exatos um mês talvez..

-- Ligações estranhas? - O homem arqueia uma sombrancelha.

-- Sim, Adele recebia ligações e ninguém falava nada, as vezes batiam na porta e quando íamos ver não era ninguém, ela dizia está sendo observada mas achávamos que era os paparazzis.

Konecki vs Adkins (HISTÓRIA CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora