SALÃO OVAL DO REINO DA TERRA ALTA
Toda cúpula da Terra Alta reunida no salão oval discutindo sobre a derrota acometida ao exército.
- Devemos retornar imediatamente a Terra Baixa, meu senhor. - Disse Garanéo, chefe da guarda do rei.
- Ainda não. Precisamos reagrupar. - Afirma Frez
- Meu senhor eles estão em menor número. Esse é o momento certo. Devemos surpreendê-los. _ Continua Garanéo.
- Não. - Interrompe Anteros, rei de da Terra Alta. - Os soldados estão fracos e exaustos da batalha. Deixem que descanse. Atacaremos no tempo certo. - Continua o rei. Levanta-se do trono, olha para todos com ar de simplicidade e dirige-se ao seu capitão da guarda com firmeza. - Dilioto, conceda aos homens três dias para ficar com mulher e filhos, que descansem. No primeiro raio de luz do terceiro dia, devem se reagrupar e aguardar novas ordens.
- Ok, meu senhor. - Retirasse do salão.
- Meu pai, essa não seria a melhor hora para contra-atacar? Eles estão dispersos e exaustos. Com mais dois mil guerreiros e um grupo de animais acabaremos logo com eles e todas as terras do Vale estarão sob seu domínio.
- Deodoria, o que acha?
- Devemos reagrupar e fortalecer as tropas antes de atacar, meu pai. Nossos guerreiros também estão exaustos. A luta tem se prolongado cada dia mais. No entanto, nossos inimigos são perspicazes. Não devemos subestimar-los, meu Senhor.
- Frez, futuro rei da Terra Alta. Não se deixe levar pelas emoções. Desejo a vitória tanto quanto você, meu filho. Mas ela deve acontecer da maneira certa. Com o menor número de baixas. Já sacrificamos muitos homens e animais nessa batalha até agora. Que glória há em perder nossos guerreiros? Para os poucos que voltarem para suas casas só possam lamentar? Você é um conquistador. E vai conquistar muitas terras como outrora seu avô o fez. Ele usou o tempo ao seu favor e teve paciência. A mesma que peço agora. Então espere mais um pouco. Estou certo que queira acabar logo com todo esse sangue derramado. As perdas sempre serão ruim para ambos os lados.
- Eles não resistirão por muito tempo se atacarmos agora. Não podemos deixar que mais aliados junte-se a sua causa. - Acrescenta Garanéo.
- Meu pai, eu os vi. Estão fracos e acuados. Não tem para onde fugir.
- Um rei tem que saber quando recuar Frez. As defesas do inimigo estão fortalecidas pelo local estratégico onde se escondem. - Colocando a mão no ombro de Frez. - Calma. Já teremos nossa vitória.
- Meu pai. - Retirasse do salão acompanhado por Garanéo.
- Deodoria.
- Sim, meu pai.
- Quero que vá até as montanhas de Granovil e traga o que nos pertence.
- E as bruxas?
- Não serão ameaça para você. Faça apenas o que mandei. Não quero confusão com elas.
- Sim, meu pai. - Retirasse do salão. O Rei senta imponente em seu trono.
DEFESAS DO REI EDUÉLIS, CABECEIRA DO RIO - FORTALEZA DOS COLINS
Soldados e camponeses recolhem os destroços da batalha lançados na tentativa de quebrar a defesa da fortaleza. Antes bela e imponente agora sombria e aos pedaços. Pessoas recolhendo objetos nos corpos espalhados ao longo do rio. Mulheres e filhos chorando por sua perda. Soldados cuidando de suas armas e a neblina cobrindo o vale. Fumaça e destruição deixada por bárbaros e animais sob o comando de Frez e seu capitão.
O chefe da guarda dos Colins, Emaratos caminha com o Rei Eduélis analisando sua breve vitória passageira. Gagabal só os observava de longe. O Rei tinha certeza que os animais ainda estavam à espreita, aguardando só um comando para retomar o ataque.
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A Batalha de Granovil
FantasyA disputa por poder entre duas poderosas famílias da terra baixa leva destruição e morte ao povo da região. Na guerra forças estranhas e animais gigantes são as armas para a Vitória. Mas vai ser no encontro das duas família através dos mais novos qu...