O Namorado Da Minha Tia

O príncipe acordou?

Oi de novo :)

O cheiro de álcool e remédio entrou por suas narinas e só então Vegeta abriu os olhos. Levou alguns segundos para se acostumar com a claridade mas assim que o fez se deu conta de onde estava.

Era um quarto de hospital.

Sentou na cama e olhou para seu corpo e o mesmo estava livre de agulhas. Oque será que ouve para parar ali? Tentava puxar na memória mas foi interrompido por uma figura alta e sorridente adentrando o cômodo.

“O príncipe resolveu acordar…” Disse Goku sorrindo ao que se aproximava da cama. “Bom dia!”

“Como eu vim parar aqui? E porque você ta aqui?” Vegeta disparou com arrogância e Goku sentou-se ao seu lado ainda com o sorriso nos lábios.

“Quando fui deixar a ChiChi na casa dela–”

“Minha casa!” Vegeta lhe interrompeu só pra deixar claro quem é que manda.

“Eu não sabia… se bem que eu não sei nada de você.” Goku agora estava sério e lhe olhava no fundo dos olhos… aquilo fazia seu coração disparar e Vegeta odiava isso.

“ Prossiga!” Pediu desviando os olhos.

Goku sorriu ameno e se aproximou mais. Vegeta quis ir mais para trás mas o espaço já estava no limite.

“Quando eu fui deixar a ChiChi na sua casa. A Anko-chan estava desesperada pra achar alguém para te trazer pra cá. E quando eu fui te buscar no quarto, você tava todo encolhido na cama e queimando em febre.”

“ E você me trouxe pra cá.” Vegeta concluiu o óbvio, sentindo seu rosto corar.

“E eu te trouxe pra cá.” Goku repetiu sorrindo de canto e pegou a mão esquerda do mais baixo e entrelaçou os dedos.

“Você… ficou aqui a noite toda?” Perguntou Vegeta, sem coragem de encarar as íris negras,fitando as mãos entrelaçadas.

“Sim… o médico disse que era pra você ficar de observação caso sua febre voltasse.”

O silêncio se apoderou do lugar e tudo que Vegeta mais queria era sair dali e daquela situação.

A mão desocupada de Goku pegou em seu queixo e Vegeta já sabia oque estava por vim e estranhamente não evitou.

Os lábios mornos dele se chocaram com os seus e iniciaram um beijo simples a partir dali. Era um beijo sem língua mas Vegeta conseguiu sentir o gosto do café.

“Eu fiquei tão preocupado…” Goku sussurrou ao que partiu o beijo mas logo voltou a torná-lo novamente.

“Não fala assim…” Vegeta afastou as bocas para falar mas Goku não perdia tempo e já partirá para seu pescoço.

“Assim como?” Ele subiu os lábios até a orelha e Vegeta sentiu os pelos do corpo se eriçarem.

“Como se... se importasse comigo.”

Goku se afastou brevemente de seu corpo e lhe olhou nos olhos.

“Eu preciso conversar com você seriamente. E isso envolve essa sua pergunta.” Disse sério vendo o baixinho morder o lábio inferior o as bochechas ganharem cor.

“Só me tira daqui agora, por favor.” Fora tudo que Vegeta conseguiu dizer.

[...]

Vegeta ficou impressionado com a preocupação que Goku teve consigo. Ele havia pedido um atestado ao médico pra que pudesse passar o resto da semana em casa e o mesmo ainda fora deixar o atestado na universidade e no caminho ainda havia comprado os remédios para a gripe. Foi muita gentileza mas Vegeta não conseguiu agradecer como realmente ele merecia. Tudo que disse foi um; valeu.

Faltava poucas quadras para chegar em casa mas parecia que Goku estava dirigindo vagarosamente de propósito e Vegeta se segurou para não reclamar, afinal ele fez muito por si por uma noite toda.

O carro parou e Vegeta pulou para fora do carro. E quando já estava perto da porta,sentiu seu pulso ser agarrado. Fechou os olhos,respirando fundo e se virou.

“Você ia esquecendo seus remédios.” Goku balançou a sacolinha na outra mão e riu ao que Vegeta a pegou de supetão. “Bravinho.”

Vegeta puxou seu braço do aperto da mão de Goku e empurrou a porta. Anko estava em pé logo a frente com um sorriso nos lábios.

“Menino Vegeta! Que bom que está melhor.” A mulher veio em sua direção e lhe puxou para um abraço carinhoso.

“Estou bem.” Devolveu o abraço, acariciando as costas da senhora baixinha.

Goku assistia tudo com um sorriso nos lábios e Vegeta ao notar isso se recompôs.

“Vem, menino preparei um café da manhã bem gostoso pra você.” Disse Anko saindo na frente para a cozinha.

Vegeta ia lhe seguir mas Goku ainda continuava parado na sala.

“Quer comer alguma coisa também? Ou vai ver a velho– a tia ChiChi?”

Goku nada disse ele apenas sorriu. Aquela sorriso infantil que tanto lhe tira a concentração e se aproximou perigosamente de si.

“Oque você pensa que tá fazendo?” Vegeta disse ao que os braços de Goku prenderam sua cintura. Será que ele não sacou que a velhota tá lá em cima e pode descer a qualquer momento?

“O Que eu tô fazendo? Ora… te beijando.”  

Antes que possa retrucar, ele cola seus lábios aos seus e lhe invade de primeira com a língua. Vegeta tentou lutar, mas toda a vez em que aquele idiota lhe tomava nos braços parecia que suas forças sumiam. Cadê os seus seis anos de karatê em uma hora dessas?

“P-para… Goku… ela vai …” Vegeta dizia entre os curtos intervalos dos beijos mas Goku não lhe ouvia ou fingia isso.

As mãos de Goku desceram para as nádegas de Vegeta e mais baixou arfou em surpresa assim que sentiu-se ser erguido para ficar rodeado no quadril dele.

Goku andou até encostar as costas de Vegeta na parede e passou devorar os lábios dele com vontade. Ah… a boca dele com certeza era a sua parte preferida.

“Eu… tou viciado na sua boca.” Disse Goku com sua voz rouca e baixinha ao que separou as bocas minimamente.

Vegeta o olhou nos olhos e passou a fazer carinho na nuca de Goku. Aquele imbecil estava bagunçando sua mente e tomando conta de seu coração. Merda. Aquilo não podia está acontecendo. Ele namorava a sua tia. Sua tia.

Goku iria tomar novamente aqueles lábios deliciosos mas fora impedido com o empurrão que Vegeta lhe deu.

“Não pense que vai me ter toda vez que sentir vontade! Você tem namorada. Respeita pelo o menos essa bruxa já que a mim você não faz nem isso.”

Vegeta deu as costas para Goku, deixando-o atônito no meio da sala.

Goku se preparava para ir atrás dele mas seu celular começou a vibrar no bolso. Pegou o aparelho é o nome pai brilhava na tela.

“Oi,papai...” atendeu indo a caminho da porta.