Capítulo 2: Foi Bom Enquanto Durou

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Ainda na festa, todos estavam confusos com o que havia acabado de acontecer, ninguém sabe de onde surgiu a garota da moto e muito menos quem ela era, foi tudo tão rápido que antes mesmo de chamarem os seguranças, a garota já havia levantado da moto e saído do local. Mesmo que houvessem muitas pessoas perplexas com a situação, o diretor não esqueceu do striptease de Amélia, então, antes que ela também saísse de cena, ele pergunta:

- O que você acha que a minha universidade é? O que você acha que esses pais vão pensar desse lugar? O que você acha que o seu pai vai pensar? - Disse o diretor.

- Pra começo de conversa, ele não vai achar é nada porque nem aqui ele tá, é isto.

- Eu não teria tanta certeza disso. - Disse o pai da garota, que sai do meio da multidão e aparece na frente dela.

- Pai... Paizinho, eu posso explicar, é que o Brian...

- Nada justifica essa sua atitude, mocinha, agora veste logo uma roupa e vai já pra sala do diretor, precisamos ter uma conversa séria! - Disse o pai furioso.

Ainda lá no fundo da festa, Hayley e Lisa dão risadas e se divertem bêbadas com o que havia acabado de acontecer, até que, quando Hayley menos espera, Lisa desmaia.

- Lisa, acorda, sua boba. - Diz balançando a jovem, que não acorda de maneira alguma. - ACORDA LISA, ACORDA. - Hayley grita enquanto a sacode, mas não faz efeito algum.

· · · · ·

5 anos atrás...

Mais um dia normal para muitos, mas para ela, nem tanto. Caitlyn havia acabado de chegar em casa, chorando muito, se trancou em seu quarto e lá ficou por horas, sem dar nenhum sinal de vida para o grupo, que já estava ficando preocupado com o sumiço da garota, já que ela não era de fazer isso. Ninguém do grupo, além dela mesma, sabe o que aconteceu de verdade, não se sabe se era algo bom ou ruim, mas algo muito impactante aconteceu com a pobre garota, que soluçava de tanto chorar.

2 horas atrás...

- Elise, corre, a livraria já vai fechar! - Disse Caitlyn enquanto corria com sua amiga a caminho de uma pequena livraria, pois tinha que pegar um livro para a escola e a livraria era no caminho da casa dela.

- Minhas pernas estão cansando, pode ir na frente. Pega os livros e me entrega amanhã na escola. - Disse Elise, parando de correr.

- Tudo bem, a gente se vê na escola, tchau! - Disse acenando e correndo.

Quase no mesmo instante, quando menos esperava, ao passar por um beco, Caitlyn se depara com o carro de seu pai, ela sabia com certeza que era ele, tanto pelo modelo do carro, quanto pela placa. Ao se aproximar do carro, Caitlyn percebeu que o pai não estava sozinho, e que também não poderia ser sua mãe ali com ele, pois a mesma estava trabalhando na floricultura ali perto. A inocente garota se aproximou um pouco do carro para ver o que estava acontecendo, e naquele mesmo instante, havia mil coisas para fazer, mil coisas para pensar, mas ao ver seu pai beijando outra mulher, o mundo de Caitlyn simplesmente parou e ela não teve outra reação, a não ser correr para casa e se trancar em seu quarto, onde poderia chorar enquanto pensava no que aconteceria dali em diante, já que para ela, seu pai estava destruindo sua família, que tanto dizia amar.

Ao chegar em casa, Caitlyn apenas correu para o quarto, se trancou, e lá ficou por um bom tempo, apenas chorando e refletindo sobre a cena que acabou de ver. O grupo todo estava preocupado com ela, Blair, Hayley, Amara e Amélia já tinham ligado no mínimo 50 vezes, só que a garota nunca atendia, até que chegou a vez de uma ligação anônima, já cansada de desligar, Caitlyn resolveu atender para ver do que se tratava, mas, para a surpresa dela, a voz da ligação, uma voz irreconhecível, disse:

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