Chapter 2 ~ The South Side

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Harry

"Deus, que motoristas lentos. Ainda nem é domingo."

"Sim Louis, estou ciente dos cabrões na estrada." Berrei, a bater com força na direção com impaciência. Se todo motorista estivesse pronto para mover quando os semáforos ficassem verdes seria a porra dum milagre. Quão difícil é tirar o freio de mão, soltar a embreagem e acelerar? Bem, aparentemente é mesmo difícil e já estou perto de perder o que resta da minha paciência.

"Porque é que estás a agir mais cabrão que o normal?" Tentou fazer uma piada mas eu falhei em perceber o lado engraçado da pergunta e rosnei-lhe de volta. "O Paul deu-te outro trabalho de merda ou qualquer coisa parecida?"

"Não, esquece." Lati. " Sai da frente, cabrão, o verde significa move-te, caralho!" Estou a um mal motorista de sair do carro e correr no meio da rua, criando confusão. Não quero estar mais tempo que o necessário neste lado da cidade; agora isto está a tirar-me do sério.

"Não estás a pensar naquela rapariga ainda, estás?" Louis perguntou numa voz mais neutra. Ele virou-se para olhar pelo vidro da frente como se já soubesse a minha resposta antes de eu sequer responder.

"Louis-"

"Não, Harry," Ele cortou-me. "Esquece-a. Ela estava apenas a olhar, é normal isso acontecer. Provavelmente, ele estava somente a 'apreciar a paisagem' ou assim."

"Não era apenas isso, meu. Parecia que ela consegui olhar por dentro de mim, como se estivesse a ler minh'alma. Foi mesmo estranho."

"Exatamente, ela é esquisita. Fica longe e estarás bem. Não tentes dar uma de Sherlock Holmes e procures saber quem ela é ou que estava a fazer. Ela não merece o teu tempo."

Assenti com a cabeça, ele está certo; está sempre. Louis Tomlinson; melhor amigo de sete anos, extremamente inteligente e letal - se tens algum tipo de juízo, não chegues perto dele.

"Agora vamos sair deste lado da cidade. É como dirigir no inferno. Porque raio o Paul quis um bolo deste lado da cidade? Do Este? O que tem de errado com as padarias na nossa divisão?" Louis questionava, batendo seu dedo impacientemente e irritantemente no lado de fora do carro.

"Quem sabe? Mas se os "East Siders" (moradores do lado este da cidade de Londres), descobrem que estamos por aqui isto pode tornar-se perigoso e eu não estou com vontade de lutar agora."

"Eles pensam que são os maiores e o caralho todo, pensam que mandam nesta cidade desde que controlam todas as 'portas da droga' da cidade. Podem pensar que têm a maior taxa de incidência, mas ele são uns-"

"Qualquer dia eles terão o que merecem.(original- They'll get their commeupance). E quanto mais cedo, melhor." Eu disse num voz furiosa.

Das quatro divisões de Londres, a Este é a pior. Sykes, o comandante do lado Este de Londres pode ser comparado ao demônio. Ele não quer saber quem sejas, se ele quer-te morto, estás feito. Os cidadãos do Este estão sob seu controlo mesmo sem saberem - pobres almas.

O resto da viagem de volta ao Sul foi feita em completo silêncio além do barulho do motor. O travão solto um gemido quando o carro parou em frente à casa principal. Desliguei o carro, meti as chaves no bolso e juntei-me ao Louis na entrada da casa. Empurramos a porta e entramos diretamente na cozinha. Ele pôs a caixa em cima do balcão com um barulho muito alto e debruçou-se sobre a mesma.

" Algum imprevisto?" Paul perguntou, aparecendo do jardim para dentro da cozinha, que começou a fica cheia com aentrade de outros membros do Sul. Louis sorriu a sua pergunta e virou-se para mim a espera da minha resposta.

"Não." Respondi brutamente. Paul levantou suas sobrancelhas, trocando o olhar entre Louis e eu, como fizeram também os outros rapazes.

"Esta é a última vez que te deixou escolher o design do bolo." Anna disse, parecia estar com raiva ao olhar para o seu marido. " Ela é uma bebé, não faz parte do gangue. O simbolo em cima do bolo era realmente necessário?" Ela berrou, fechando a caisa e cruzando os braços.

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