20 Capítulo

110 12 0
                                    

Deixamos os pequenos no Colégio deles e fomos para o nosso, Tomás passou seu braço por volta do meu pescoço e fomos para sala, ele se sentiu atrás de mim e ficou mexendo em meu cabelo o que me causava sono, mais quando vi ele entrar eu só queria ir embora dali.

Me levantei com os olhos arregalados, ouvi Tomás me chamar, sai da sala com a visão embasada por causa das lágrimas.

Corri até o banheiro e fiquei lá olhando para o chão deixando as lágrimas que tanto pesavam em meus olhos rolassem pelo meu rosto, ouvi grito e batidas na porta, reconheço a voz, Tomás.

Tomás: Mackenzie, vem aqui, por favor, amor, me responde Mackenzie, vem cá, vamos conversa, macke eu só quero te ajudar meu amor - falou abri a porta e nos abraçamos, ele me apertava forte contra seu peito, minhas lágrimas molhavam sua blusa. - shiuu calma - falou beijando meus cabelos - você que me contar o que tá acontecendo? - me perguntou eu não respondi só fiquei chorando em silêncio encharcado sua blusa.

Ele me deu impulso me pegando no colo, entrelaçei minhas pernas em sua cintura ficando com o rosto em seu pescoço deixando alguns soluços baixos saírem sem querer.

Tomás: vou pega nossas mochilas - falou e andou em direção a sala ele bateu na porta e a professora abril, virei um pouco a cabeça e vi um dos amigos de Tomás entregar nossas mochilas ele deu um acento de cabeça para a professora e ele foi andando até a cantina.

Ele me pois sentada na mesa e se sentou na minha frente ficando entre as minhas pernas, botou nossas mochilas no meu lado em cima da mesa.

Tomás: que me contar agora ?- perguntou me olhando preocupado eu funguei e o abracei de novo que me abraçou forte

- ele... Ele-  gaguejei, respirei fundo e me separei dele olhei para as minhas maos que estavam em meu colo brincando com meus próprios dedos - ele era sobrinho de um amigo do meu pai, um dia ele foi na minha casa, estávamos no quintal eu tinha 13 anos,  no ano que meus pais morreram - falei olhei pra cima pra tentar prender as lágrimas que não queriam parar de cair - ele tentou me estuprar, mais meu pai chegou na hora e o expulsou junto com o amigo, ele me abraçou para que eu me senti-se protegida, seis meses depois os a dois morreram - digo e ele levanta meu queicho.

Tomás: Mackenzie-  falou devagar

- ele me fez me sentir suja, mesmo não tendo feito nada, doeu muito, ele estudava na minha escola, meu pai não teve tempo de fazer a transferência, mais ele mesmo parou de ir pra escola, e eles se foram, e eu continuei la - digo por fim, sentindo lágrimas banharem meu rosto inteiro, soluços saíram pelos meus lábios sem me dar tempo de segura-Los.

Tomás: olha pra mim, nada vai acontecer, com ele aqui ou não-  falou firme com os pulsos cerrados - você confia em mim ?- perguntou segurando meu rosto com as duas mãos, acenti três vezes rápido ele sorriu e me deu um selinho - então acredite em mim quando digo que vou estar aqui e que não deixarei nada lhe acontecer - falou e eu o abracei forte, o sinal tocou e várias pessoas saíram pra ir para outras salas - está bem pra volta pra sala? Ou quer ficar mais um pouco aqui ?- me perguntou botando uma mecha de meu cabelo para trás da minha orelha

- podemos ficar - digo e brinco com seus dedos sobe meu colo

Tomás: você é linda-  falou me fazendo corar, ele limpou as minhas lágrimas-  não gosto de te ver triste macke, muito menos chorando - falou fazendo carinho no meu rosto

- você e o melhor - digo dando um leve sorriso e ele sorri e me da um selinho.

Ficamos conversando e brincando até o intervalo, ele conseguiu me anima um pouco, pelo menos me arrancou alguns sorrisos e poucas gargalhadas.

Ele me forçou a comer um kitkat pra me anima, fomos para sala ainda não havia tocado o sinal, sentamos no fundo e ele juntou nossas mesas, nos sentamos e eu abaixei a cabeça e fiquei olhando pra ele.

Tomás: quer dormir ? Posso te acorda quando a aula começar - falou e eu acenti ele me puxou para o seu peito e pegou um casaco seu dentro da mochila e me cobriu deitei minha cabeça na curva do seu pescoço e ele me abraçou e ficou fazendo cafuné no meu cabelo.

Ele me acordou depois de um tempo quando a professora entrou na sala, continuei apoiada nele só virei meu rosto o encostando em seu ombro pra poder ver os eslaides que a professora passava enquanto explicava.

As aulas acabaram dei o casaco para Tomás e nos levantamos, lhe abracei pela cintura e ele passou os braços pelos meus ombros, fomos para o portão da frente e vi a mae de Tomás com o carro estacionado do outro lado da rua.

Tomás: quem certeza que não que que eu vá? - me perguntou me olhando

- tenho, eu vou ficar bem - falei

Tomás: quando chega vou estar de esperando, qualquer coisa me liga ou me manda mensagem - falou e eu acenti ele me deu um selinho e eu atravesei a rua entrando no carro de dona July que me cumprimentou e fomos cantando músicas que tocavam no carro que nem loucas até o shopping.

Tomás on

Vi o carro da minha mãe dando partida e sumindo pela rua, me virei e deu de cara com Leo, Paulo, Luís e Gabi.

- o que aconteceu com ela ?- Gabi perguntou

- ela só estava mal, ela ja esta melhor - falei e atrás dela vi aquele garoto, só de vê ele já senti meus dedos ficarem brancos com a força que serava as mãos.

Passei no meio deles e fui ate o garoto ouvindo os meninos me chamarem mais nem dei bola, botei o garoto contra a parede e o mesmo deu um sorrisinho cínico.

- vou falar só uma vez, não te quero perto de Mackenzie, não a olhe, nao a toque, não respire perto dela, se ela aparecer mal eu vou ir atrás de você, estamos intendidos?- perguntei e ele riu

- que dizer que a mackenzizinha achou um namoradinho barato, ela e minha , ela querendo ou não, você querendo ou não, só minha - falou e eu dei um soco em seu rosto ele cuspiu um pouco de sangue e sorriu cínico me olhando - olha o namoradinho e nervosinho - falou quando ia da outro soco meus amigos me seguraram e tentaram me acalma me soltei deles é fui pra casa, meu pai iria busca meus irmão e levaria eles para passa a tarde na empresa então a casa tava vazia.

Passei pelo meu quarto e joguei minha mochila no quarto e fui pro porão, passei tipo um pano nos pulsos e comecei a socar o saco de areia próprio pra isso, quando eu estava com raiva eu vinha pra cá pra me acalma.

A babá dos meus irmãosOnde histórias criam vida. Descubra agora