Tu é muito flexível.

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Jeongguk desde criança fora um garoto curioso, e agora já com seus dezoito anos a situação não havia mudado muito. Era algo inevitável, a curiosidade do garoto de fios claros se atiçava a cada "não procure por isso, se não", ou "não faça isso, se não", parecia que diziam aquelas coisas somente para ele tentar, para ver o que acontecia, ou se conseguia ir até o fim.

E graças a aquilo ele estava da forma de agora; sentado em sua cama bem arrumada, com seu corpo livre de qualquer tipo de tecido, enquanto tentava posicionar seu celular em cima de um móvel que ficasse em direção ao meio do acolchoado, onde iria deitar-se para tentar suprir aquela sua curiosidade recente.

Em sua cabeça as cenas de mais cedo quando estava num encontro de amigos ainda rodavam. Lembrava-se de todas as palavras que saíram das bocas de seus hyung que falavam sobre a famosa tentativa de tentar chupar seu próprio pênis.

Claro que na hora o mais novo só conseguiu fazer uma careta, oras, quem chupava a si próprio? Bom, seus hyung o fizeram, ao menos eles tentaram, já que todos disseram ter falhado por ser dolorido demais dobrar-se todo até conseguir colocar o pau na boca.

Quando notaram que Jeongguk era o único em silêncio, logo começaram a bombardeá-lo de perguntas, sobre como havia sido sua tentativa de se auto-chupar. Jeon logo negou, dizendo que nunca nem mesmo havia pensado em fazer aquilo, e como se quisesse provocá-lo Jimin – um de seus hyung, dois anos mais velho que si – soltou um "claro, primeiro que você nem mesmo conseguiria se posicionar corretamente de tão preguiçoso que é, desistiria de início! E segundo, você nunca nem mesmo experimentou a porra de alguém, se o tivesse feito, ficaria curioso com o gosto da sua própria.". Aquilo o atiçou completamente, afinal; qual era o gosto do esperma? E qual era o gosto do seu próprio?

Jeon saiu da lanchonete onde estavam completando decidido de que iria tentar chupar seu próprio pênis quando chegasse em casa, iria descobrir se o gosto de uma goza era realmente boa, e gravaria somente para o Park ver que além de conseguir ficar corretamente da forma necessária, ainda iria fazer aquilo que ele próprio e seus outros amigos não conseguira.

— Esse celular não para quieto, caralho! — exclamou cansado de colocar o aparelho de maneira certa sobre sua cômoda, já que o mesmo caia a cada segundo, quando ameaçava se afastar.

Após algumas tentativas, finalmente afastou-se do móvel qual deixará o celular gravando, e se deitou sobre os lençóis cheirosos que cobria sua cama. Em um suspiro se preparou para levantar suas coxas ao ar, e assim o fez.

De início as mesmas já foram e permaneceram ao alto, o vento gelado que passava pela fresta da janela do cômodo incomodaram sua entrada que piscou vezes seguida até finalmente se acostumar e somente dar algumas tremilicadas.

Ficou por alguns segundos tentando permanecer naquela posição, e logo após, segurou debaixo de seus joelhos e empurrou o mesmo mais para baixo. Sua cintura e todo o resto do corpo doía um pouco, tamanho era a força que colocava para empurrar-se mais, mas em seus pensamentos tudo valia a pena, estava muito curioso para saber como era.

Tentativas seguidas de tentativas e ele já estava a ponto de desistir quando a cabecinha de seu membro encostou sobre seus lábios. Abriu a boca lentamente, forçando-se ainda mais, conseguindo colocar metade do pênis cheio de veias saltadas dentro da própria cavidade.

Nunca havia chupado um antes, então de início fora estranho, um gosto levemente amargo seguia toda a linha de sua língua úmida e ele não sabia explicar se aquilo era do próprio que lhe invadia, ou se era do líquido levemente incolor que por vezes já lhe fez sujar as mãos depois de uma bela masturbação.

Mais alguns minutos se passaram e logo Jeon já estava fodendo sua própria cavidade bucal, as veias grossas passando sobre seus dentes levemente avantajados, contraindo-se a cada mínimo contato. Seus olhos amendoados encontravam-se um só risquinho, enquanto pela brecha dos lábios saia suspiros baixinhos. Tão bom.

Se soubesse que seria daquela forma já havia tentado o fazer antes! Não que o gosto fosse bom, era muito ruim, amargo demais, mas a sensação, apesar de tudo, era simplesmente maravilhosa.

Ficará por tanto tempo naquele vai e vem com seu quadril que não demorou a sentir o líquido preencher sua boca, os lábios se comprimindo ao redor do pênis, soltando-o em seguida fazendo Jeongguk voltar sua parte baixa para o solo do colchão.

Sua respiração estava desregulada, o suor escorria por sua têmpora e ele só conseguia pensar no quão agradecido estava pelos seus amigos, e por Jimin em específico, por ter deixado-o curioso aquele ponto.

Pensando no Park colocou-se em pé, as pernas ainda bambas e levemente doloridas, desligou a gravação de vídeo, salvando a mesma para entrar em um aplicativo de mensagens em seguida. Entrará no chat de Jimin, vendo que o mesmo estava online, e por isso fora rápido ao enviar a primeira mensagem de texto.

Jeongguk:

Hyung!

Eu consegui

Jimin:

Oi, gukkie, conseguiu o que?

Jeongguk:

Você havia me deixado muito curioso hoje lá na lanchonete, sobre o gosto de porra alheia e a minha própria.

Então, eu ao menos supri uma das curiosidade.

(Mídia de vídeo)

Lentamente os minutos foram se passando, as mensagens já haviam sido visualizadas e o mais novo acreditava que o Park estaria vendo o que lhe fora enviado. E como se fosse para confirmar seu pensamento, Jimin o respondeu com algumas simples palavras.

Jimin:
Caralho, Jeongguk!
Tu é muito flexível
Eu tô chocado com o seu vídeo
Vem saber o gosto da minha porra agora.

E QUEM DISSE QUE A CURIOSIDADE MATA? • jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora