84. Pov

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Pov. Sam

Parece que os papeis se tinham invertido, Cameron estava numa cama de hospital ao lado da minha a meu pedido. Ele desmaiou por fraqueza pois não tem comido absolutamente nada e eu me senti mal, agora estava a dar-lhe gelatina à boca enquanto ele se queixava que não era preciso aquilo.

Cam: A sério Sam não é necessário, eu não sou nenhum bebé. - espetei-lhe mais uma colher de gelatina na boca para ele se calar. Ele fez uma cara de amuado mas pelo menos calou-se. Quando acabou a gelatina ele ficou feliz- Aleluia, eu já te disse que não sou nenhum bebé!

Sam: Cam se tu não te calas com isso eu dou-te uma surra! Tu não comes direito há muito tempo e esta é a minha maneira de me certificar que realmente comes.

Cam: Obrigado, a sério és a melhor pessoa que eu ja conheci.- ele disse aquilo dando-me um abraço fraco com medo de me magoar. As nossas caras ficavam cada vez mais perto e ambos fechamos os olhos mas no momento em que iamos começar um beijo apaixonado ouvimos a porta do quarto a abrir e os dois olhamos para lá. Um médico entrou e reparou que não estava na melhor altura talvez por causa da minha cara e da do Cameron.

Médico: Bem eu passei por aqui para dizer ao Cameron que já está livre do hospital. Tens que fazer pelo menos 3 refeições ao dia, tentar comer muitos vegetais, fruta, peixe e massas e Sam, tu amanhã também já estás livre só quero que venhas de uma em uma semana trocar o penso. Não faças esforços e tenta não molhar muito o penso. Bem até logo meninos portem se bem.

Cam: Sempre doutor.- Cameron deu uma risada que me encheu o peito.- onde é que nós estávamos? Ah já me lembro.- ele coloca a mão na minha nuca e aproxima os nossos rostos como se nada tivesse interrompido o nosso momento de há alguns minutos atrás. Sinto as nossas respirações fundirem-se numa só, cada vez mais perto. A ânsia de o beijar tornava-se cada vez maior e quanto mais desesperada ficava pra sentir os seus lábios nos meus mais ele demorava para juntar os nossos rostos como se fosse para aumentar o desejo de ficar mais próximos um do outro.

Finalmente aconteceu, os seus lábios encostaram nos meus e ambos começaram a mexer-se sincronizadamente. Parece que aquele tempo de demora para nos juntarmos não tinha sido em vão. Já tinha beijado outros rapazes mas agora beijar Cameron foi como se ainda fosse o meu primeiro beijo. Foi mágico, ele beijava maravilhosamente bem e a cada segundo que passava queria juntar mais e mais os nossos corpos. A sua língua deslizou entrando subtilmente na minha boca e explorou-a como se fosse a mina das pedras mais preciosas do mundo.

Perdemo-nos no tempo, só ficavamos ali, inseparáveis e mais juntos que nunca. Ah! Como era bom sentir Cameron assim e poder sentir que daqui para a frente nada me ia magoar. Parámos o nosso beijo depois de muito tempo, ofegantes e com as testas coladas uma na outra. Fechei os olhos e assim que ouvi Cameron sussurar a frase eu abri-os novamente arregalando-os. Um "eu amo-te" saiu delicadamente por entre os seus lábios dos deuses como se fossem as palavras mais frágeis do mundo, podendo a qualquer segundo parti-las.

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