Capítulo 9

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O Motorista

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O Motorista

— Isto é um fato, bom dia Sr Jardan? — Disse o motorista. Ele todo trêmulo concorda e cumprimenta-o com vergonha e a cara toda vermelha, pensou que tinha sido visto a olhar admirado de boca aberta, para a nudez e beleza da sua esposa na vidraça, por detrás das traiçoeiras cortinas.

O taxista pergunta com uma voz grossa, parecendo computador e tenta sem sucesso passar uma boa impressão, usava um terno azul noite, com camisa branca, estava combinando quase tudo à gravata rosa é que levaria uma nota três no quesito bom gosto e harmonia.

— Bom dia rapaz meu nome é Lejardan. — Responde e já explicando o seu nome, fecha a janela e pede para aumentar o ar condicionado, daquele carro bonito e espaçoso, não notou que o motorista também tinha presenciado a sua amada dando um show em particular.

— Desculpa senhor, me chamo Humberto, mas pode chamar de Beto, à empresa que me passou seu nome errado pelo celular, me perdoe mais uma vez senhor Lejardan, não foi de propósito, Poucas malas é aeroporto Congonhas esta certa a corida? — Disse ele se apresentando e tentando corrigir o mal entendido, tentou ser agradável com o cliente novamente era necessário.

— Tudo bem Humberto, eu também acho ele um pouco estranho, e ficarei fora poucos dias também; por favor, vai devagar que eu não tenho pressa nenhuma, prefiro a segurança ao invés da velocidade, e faz o caminho da marginal, passando pela ponte Estaiada, por favor, quero fotografa lá, o voo sai às oito horas e tenho duas horas; como estava o transito na "Rodovia Castelo Branco" até chegar aqui em Alphaville senhor.

— Tudo tranquilo senhor Lejardan, tudo tranquilo um pouco lento, mas estava andando se parar de vez nos cortamos pelo bairro de Osasco ok. — O motorista passa confiança ele parece saber o que esta falando, Lejardan gosta e sorri.

— Ok, mas não. Pode continuar no transito mesmo, ali é um desvio perigoso, sorria click, posso é para meu diário online, e também para contar historias aos meus filhos quando tiver algum. — Disse Lejardan ao taxista tirando uma foto dele com a paisagem à frente com transito.

— Lógico — Disse o motorista a ele.

— E obrigado tomara que não queime as demais fotos na câmera, risos. — Ele estava animado logo cedo, tinha prazer no seu trabalho, ele era um dos motoristas cinco estrelas.

— Sou um fascinado por fotografar, os anos passam lentamente, quando se deixa registrado todos os seus momentos, posso tirar mais uma foto Beto seu carro e bastante incomum, este é um 300c 3.5 ou 3.6, achei bonito e interessante e muito luxuoso bastante confortável e grandão, parabéns pelo seu belíssimo carro. — disse Lejardan logo se sente culpado por ter sido um pouco grosseiro antes com ele, e ficando mais a vontade não queria deixar a impressão de preconceituoso, ou superior ele tratava todos iguais, ele sabia que seria impossível agradar todas as pessoas, já sentiu na pele o que é estar cerceado.

— Primeiro me deixe arrumar o cabelo com os anos eles ficam rebeldes e com causa, este automóvel é meu tudo, aqui é o escritório e a minha casa também, risos. — Disse o motorista sempre com bom humor, parado no transito estava carregado aquele horário da manhã São Paulo é um anda e para infernal, aqui já foi à terra da garoa, hoje virou á terra da fuligem e da chuva acida.

— O ar condicionado ficou bom assim, ou o senhor acha que o ar tá frio, pode diminuir mais um pouco precisar. — Comentou o motorista, olhando no espelho retrovisor, não podia errar mais com ele, todos eram avaliados pelos clientes na hora do fim da corrida, alguns passageiros eram desleais na avaliação, e avaliavam as pessoas e não o serviço, prejudicando alguns.

— Não seu Humberto, esta excelente muito bom mesmo, pode deixar assim, Está ótimo obrigado, o senhor tem ai o jornal do dia meu velho, gostaria de saber o cambio e a bolsa por onde anda, já a estas horas da manhã lá fora. — disse Lejardan vendo no chão sobre o tapete do carro, no lado da frente estavam vários jornais e revista.

— Tenho sim senhor, pode faltar tudo até o motorista; mas o jornal nem pensar doutor, todas as manhas antes de começar a trabalhar passo na banca e compro os principais jornais para os meus clientes e para mim também gosto muito de todas as noticias, inclusive li hoje que estão atrás daquele ladrão de joia famoso pelo seu anonimato em seus assaltos. — O motorista sorridente, e de imediato passa para traz os dois mais importantes jornais da cidade de São Paulo e região metropolitana.

Lejardan fica impressionado com a disposição do motorista em agrada ló, sabe que são poucos os profissionais em todas as áreas e gosta quando vê alguém que veste a camisa da empresa e do profissionalismo fazendo sempre o melhor.

— Qual o jornal fala dos assaltos, por favor? — Disse Lejardan curioso com o comentário de Humberto.

E seguia ele, um pouco lia e um muito tirando fotos, sempre sorridente, ele tinha um olho excelente não era fotografo profissional, mas os amigos seus e críticos de plantão admiravam as suas fotos o seu talento e dedicação

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E seguia ele, um pouco lia e um muito tirando fotos, sempre sorridente, ele tinha um olho excelente não era fotografo profissional, mas os amigos seus e críticos de plantão admiravam as suas fotos o seu talento e dedicação.

Era nas festas que se destacava, quando lá estava ele com suas câmeras fotográficas, tinha paciências com todas as crianças, falava mais duro e groso com os jovens, era amável ao extremo com as vovós da idade de ouro.

E assim por diante, mas era só mais um hobby mesmo, a empresa lhe tomava todo o seu tempo, as madrugadas também eram duras com ele não podia falhar, na sua profissão um erro era quase fatal, e ela gostava de sempre estar com ele todos os momentos e lugares, sempre antes de sair deixava a sempre adormecida. Amais pura verdade é que ninguém neste mundo precisa ou quer crescer, todos nós queremos sim é permanecer pequenos, inocentes e pela sua mamãe estar protegido. A responsabilidade se entranha nacarne e muda transformando o homem.    

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