Perdida em Mystic Falls

Sobrevivente

- Sabe, já vi coisas mais assustadoras do que um pai rebelde. - disse Katherine, sorrindo, divertida, com quanto era fácil irrita-lo, mais até mesmo do que aos seus filhos.
Ainda não entendia porque, de tantas opções, Mikael foi atrás dela, mas sabia que demoraria a descobri.
- Assim que sair a verbena de você, vou ficar feliz em me divertir com você também. - disse ele, sério, se controlando para não mata-la.
- Então, onde está Esther? Ela parece mais interessante que você.
Katherine tentava se manter firme, sem se abater com as ameaças do pai original. Já esteve naquela posição muitas vezes, para aprender o que deveria ou não fazer.
- Interessante que você ache isso. Ela pediu minha ajuda. Parece que nossos filhos não foram tão receptivos como Esther imaginou.
Até mesmo Mikael achava graça da situação. Eles tentavam matar os próprios filhos. Não conseguia pensar porque deveriam recebe-los de braços abertos.
- Eles não são tão idiotas, então. - disse Katherine, lembrando que ainda estava ali.
- Não, eles não são. Diferente de você.
- O que quer de mim, afinal?
Katherine estava realmente curiosa.
- Preciso de alguém para ficar de olho neles por mim. Você deve servir, já que está amiga da namorada de Kol.
Katherine sorriu.
- Parece que também foi colocado a par de tudo.
- Não estaria aqui se não tivesse.
- Você também quer matar seus filhos, então?
Mikael riu, enfim se afastando de Katherine, não se importando em responder a dúvida dela. Tinha que por seu plano em ação. Se quisesse que tudo desse certo, precisava ser rápido e preciso, além de que, faltava uma peça, muito importante, que ninguém sequer cogitaria. Ele tinha certeza e não estava tão errado.
- Boa sorte. - disse Katherine, quando ele começou a seguir para a saída, decidido a concluir tudo de uma vez.
- Obrigado. Mas não vou precisar.
Logo Katherine estava ali sozinha, curiosa e apreensiva. Não passou décadas fugindo e sobrevivendo para correr o risco de morrer nas mãos do papai original. Ela se recusava a aceitar aquilo. Ela descobriria um jeito de se salvar. E, apenas ela sabia, que sempre conseguia. Ela era uma sobrevivente.