Por Você...

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-Merda, de novo -disse mais alto do que pretendia, essa era a quarta tentativa de fazer panquecas e digamos não estava sendo bem sucedido . Era algo tão simples que todo mundo conseguia fazer, todo mundo menos eu. A cozinha estava uma bagunça e o cheirando de massa queimada impregnava todo o lugar. Ainda restava massa, mas se não desse certo eu iria desistir, no processo de colocar a massa na frigideira acabei derramado massa no fogão. E foi como mágica, ela a apareceu na cozinha justamente quando eu não tinha controle de nada. Acho que esse era o poder dela aparecer quando estive fazendo alguma burrada.
- Está tudo sobre controle, e essa bagunça não se preocupa eu vou arrumar  tudo - me aprecei antes que ela que começasse a falar. Mas não adiantou, ela já estava atrás de mim e começou a massagear minhas costas. Se antes eu já não conseguia acertar o ponto da panqueca, imagina agora.
- Sei, tudo sobre controle, eu não vou limpar essa bagunça. Então,  qual a razão toda essa tensão no senhor? Vai me contar ou vou ter que te torturar, em? - ela falava enquanto massageava minha nuca com um aperto forte.
- Agora é não conseguir fazer as panquecas. Sabe é difícil me concentrar com você me torturando.- disse virando uma panqueca quase perfeita.
-Está bem você venceu, por enquanto. Você sabe que eu posso ser bem persuasiva quando quero- me alertou enquanto virava meu rosto e me beijava.- Você não me escapa. Não quer minha ajuda mesmo, essa tá queimada.- Ela apontava para panqueca quase preta na frigideira. Eu virei ela rápido mas ela não tinha salvação.
- Essa é minha, gosto bem passada. E se você continuar me distraindo não vamos ter jantar.
- Ok, vou arrumar minha mala.
Bem não havia como escapar de uma DR hoje, eu pensava enquanto jogava a massa queimada fora. De todos os dias hoje eu não queria ficar mau humorado, mas toda vez que eu lembrava que ela estava indo para Dublin meu estômago revirava. Não era segredo  que eu estava insatisfeito com toda essa situação. Eu não queria que ela passa-se por tudo que eu passei ano passado, e a pior parte eu não iria poder fazer nada. Eu estava impotente. Ou talvez nem tanto, foi um impulso e peguei meu celular e tirei uma foto das panquecas, tomando cuidado pra mostrar bem os botões do fogão e o piso, eu tinha prometido uma foto no grupo da MPC, então isso seria perfeito e quem quiser que tire suas próprias conclusões. Com certeza iria vazar.
Por incrível que pareça consegui terminar, 8 panquecas, e não estavam com queimadas e até estam comestíveis, com calda eles iriam ficar ótimas. Dei uma última olhada nas panquecas no prato, e realmente era visão lastimável,  elas estavam tortas e sem vida , por mais que digam que farinha integral é  mais saudável mas Deus a aparência é horrível, eu não podia servir panqueca sem graça pra ela hoje. Por mais que não estivéssemos no clima, ainda era Dia dos Namorados. Me lembrei que Cait tinha comprado morangos, blueberrys e framboesas, também havia um  pouco de chantilly de ontem, talvez a aparência ficasse melhor. Peguei 4 panquecas que estavam mais bonitas e coloquei no centro do prato dela, cortei 2 morangos ao meio formando um coração e coloquei em volta delas, escrevi I LOVE com framboesas e blurberrys, coloquei um pouca de  chantilly por cima  e finalizei com calda nelas. Estava com aparência melhor. Um pouco brega mas valia apena, afinal o amor é brega. E por ela valia à pena ser brega e bobo. Com meu prato não tive tanto capricho apenas juntei as frutas de um lado e o chantilly do outro e calda por cima.
Quando cheguei na sala de jantar ela já tinha arrumado a mesa. Cait tinha colocado velas, duas taças de champanhe, os talheres e feito um pequeno arranjo com as rosas vermelhas que eu dei pra ela de manhã.
- Viu não é só você que tem truques na manga.- disse com um sorriso travesso, em quanto balançava uma garrafa de champanhe. Deus ela estava tão linda, usando uma camisola curta de seda preta e com renda transparente na parte dos seios. Se tinha uma coisa que ela fazia bem era me deixar impressionado.
- Uau! – falei deixando os pratos na mesa. Eu me sentia como uma criança quando ganha um presente. Eu queria rasgar o embrulho e brincar com ela.
- Então o que acha? Eu pensei se não vamos sair, então vamos tornar essa noite mais emocionante. Então gostou? – disse vindo até à mim, ainda segurando a garrafa ela colocou os braços em volta do meu pescoço e me dando um beijo. – abri pra mim?
-É assim que você pretende me torturar, já posso tirar a roupa?- falei enquanto apertava ela mais perto de mim e a beijava. A boca dela tinha gosto de creme dental e desejo. Quanto mais eu a beijava mais eu a queria minha mãos percorriam cada curva de seu corpo até seu traseiro pequeno e redondo. Enquanto suas mãos ficavam imóveis o meu pescoço sua língua explorava cada canto da minha boca e propositalmente ela começou a esfregar seus seios em mim. Minha tortura já tinha começado, ela me tinha na palma da mão e se eu quisesse mais eu teria que contar tudo. Ela se afastou de mim com suspiro triunfante.
- Vai abrir pra mim ou não? – murmurou e me entregando a garrafa. Ela foi em direção aos pratos, e viu a coisa “maravilhosa” que eu tinha feito. Seu sorriso antes travesso mudou pra algo desajeitado e emocional. – Também te amo. Feliz dia dos Namorados.- ela se aproximou e aninhou-se em meus braços me dando um beijo longo no rosto, eu retribuí apertando ela mais contra mim. Finalmente nos soltamos e eu abri a champanhe, ela me ofereceu as taças pra enchei-las.
-Espero que esteja do seu agrado madame. Mas a julgar as habilidades do chef não espere grande coisa.
- Não seja bobo. Estão com uma cara ótima. Senta vamos comer e conversar.- disse pegando o garfo e partindo as panquecas e experimentando a primeira garfado. E pra minha surpresa ela parecia estar gostando. Nosso jantar não ia ser um desastre.
-Então e comestível, não precisa comer apenas  para me agradar. Nós podemos pedir uma pizza?-me apresei.
- Isso está gostoso, onde você aprendeu? Tá muito bom tem um gosto diferente. – disse enquanto espetava uma framboesa.
-Em um site de comida fitness, e não tem nada de mais, farinha integral, ovos, açúcar mascavo, canela, leite de amêndoas. E o fermento em pó. Ah também tem uma banana– falei enumerando cada ingrediente, uma parte de mim estava orgulhoso do meu feito culinária.
-Ao chef- disse levantando a taça de champanhe pra mim – desculpa eu não queria te dar todo esse trabalho. Eu sei que você queria passar a noite naquele hotel. Mas hoje eu só queria ficar em casa, não estava  muito afim de ver gente. Me desculpa por arruinar nosso Dia dos Namorados. – ela acariciava  minha mão em quanto falava. A dias que ela não estava bem, ela tentava disfarçar a  apreensão e o nervosismo dizendo que era culpa da falta de sono e o canso, mas eu sabia que o motivo era essa viagem pra Dublin. Eu não poderia força-la a sair, então eu cancelei as reservas no restaurante e hotel.
- E meu Deus como eu poderia sair com esse cabelo. O que deu na minha cabeça de corta-lo assim? Tá estranho. - ela dizia puxando o cabelo para baixo, em uma tentativa de fazer ele esticar de uma hora pra outra
-Pra mim você é a mulher mais linda do mundo, Caitriona! E sabe quem você está parecendo Amélie Poulain, na verdade você está bem francesa, mon amour - falei tomando um gole champanhe. E ela estava
- Oui, stupide galant. – disse jogando o guardanapo no meu rosto.
- Sabe eu nunca fui pra cama com uma francesa. E eu fico imaginando como deve ser. Você consegue se manter no personagem na hora que tivermos fazendo?- falei com certa sinceridade e inocência, enquanto comia as panqueca com chantilly. Mas ela não levou minha proposta tão a sério,  ela estava vermelho de tanto gargalhar. Eu não entendia, não era uma proposta tão absurda. Ela também tinha as fantasias dela e geralmente envolvia um kilt sem nada por debaixo, ela era fissurada nisso, eu sempre estava disposto a realizá-las.
- Heughan, não acredito que você me propôs isso. Deixa eu explicar depois de beber todo esse champanhe que tem um teor bem alto de álcool eu vou estar bem alta. E depois quando estivermos fazendo você acha que eu vou conseguir me concentrar em alguma coisa.- ela disse enquanto enchia nossas taças.
- Tentar não faz mal. Sabe uma coisa nova, sair da rotina.- falei sem pensar, e talvez não tenha sido uma boa ideia começar esse assunto ela estava visivelmente ficando irritada. E come mais uma garfada de panqueca.
-Por que você está entediado com a vida de casado? Você me contou como era sua vida de solteiro, cheia de mulheres e baladas. E você deve está sentindo falta, agora você é quase um monge.- disse brava e cruzando os braços no peito.
-Eu não disse isso,  e sim quero ter novas experiências mas só com você, eu amo minha vida de casado. Eu não troco o que tenho com você por dez vidas de solteiro, Cait- me explique da forma mas clara possível é era verdade tudo que disse, amava tudo que tínhamos construído juntos. No começo foi difícil, havia incertezas e dúvidas mas superamos isso juntos.
-Me desculpa eu estou sendo irracional, você não falou nada demais. Eu ando estressada e devo está na TPM. Depois de tudo que você fez, eu estou sendo um mau agradecida. Caralho hoje deve ser o dia das desculpas. – ela não tinha, mas estava tomando o controle da situação, coisa que eu nunca tive, ela sempre foi mais forte e equilibrada do que eu. E por essa razão ela estava tomando essa tarefa para ela.
- Sam, porque você está agindo assim. Eu ví o seu tweet, sério Colar de Pérolas, você sabe que isso tem outro significado. E desde semana passada você está agindo estranho. Até a Maril veio me perguntar se estava havendo algum problema. Sam, você sempre foi honesto comigo o que está acontecendo?
-O que está acontecendo, você ainda pergunta. Nós vivemos uma mentira, onde não temos nem o controle das nossas vidas. Nem na nossa casa podemos viver como uma família. Caitriona eu estou cansado disso, eu estou cansado do controle deles, eu acreditava que aquelas pessoas eram nossas amigas que estavam do nosso lado. Eu não posso nem bater de frente com eles. E como você acha que eu me sinto lendo os comentários horríveis que escrevem de você, eu sei que você não se importa. Mas eu me importo, é doloroso não poder fazer nada, eu me sinto o pior dos homens em não poder nem defender a minha mulher.- eu desabafei e talvez era disso que eu precisava colocar tudo que eu sentia pra fora.
Cait se levantou e veio até a mim, eu abracei sua cintura e fiquei com o rosto enterrado no seus seios. Ela retribuí me abraçando com força, ela não dizia nada apenas ficou acariciando minha cabeça e minhas orelhas acalmando uma criança medrosa. Eu fiquei sentindo seu cheiro uma mistura de perfume e ceda nova. Era um cheiro tão bom, tão reconfortante. Era como meu abrigo seguro de onde eu não queria sair. Cait levantou meu rosto e começou a distribuir beijos na minha face com certa urgência até a minha boca. Ela me  beijou com todo o desejo que tinha, minhas mãos desceram de sua cintura e percorrer caminho até suas coxas e se estalaram em seu traseiro, onde massajei.  Eu a sentia ficar cada vez mais mole nos meus braços. Ela me queria tanto quanto eu a queria.
O sexo pra nós não era só um meio de aliviar nossos desejos, mas uma forma de nos conectarmos, pele com pele, boca com boca, sexo com sexo. Nós precisamos ser um só. Sem parar de beija-la eu a coloquei em cima da mesa, beijei mordisquei seu pescoço e seu colo.  Quase rasguei sua camisola tentando colocar os seios pra fora. Instintivamente minha boca seguiu caminho para os bicos duros e vermelhinhos como cerejas. Eu os chupei e os lambi queria devora-los como uma fruta . Ela estava perdendo o controle seu quadril arqueado me querendo as pernas bambas de desejo. Ela gemia alto eu a chupava mais. Eu já estava duro e pulsando por ela, e nem senti quando sua mão abriu minha calça jeans, e colocou  meu pau pra foro e começou a brincar com ele puxando pra cima e pra baixo e apertando minha glande.
-Tá gastando disso. Quem tá no controle agora? Fala, quem?- ela falava enquanto  me acelerava os movimentos, eu não tinha mais forças, já tinha largado seu seio totalmente rendido. Estava quase gozando.
-Você, ahhhhhh, para, eu tô quase. Caralho, ahhhh pro favor. – implorei e ela diminuiu o ritmo, o que antes era quase uma explosão agora era uma onda calma.
- Isso bom rapaz, agora cala à boca tira  a roupa.- ela murmurou enquanto apertava meu pau.
Se ela queria assim, então assim que iria ser. Tirei toda roupa enquanto ela ficou observando, sentada na mesa com as pernas abertas e sem calcinha. A safada me olhava provocando, quando pegou chantilly com os dedos e passou por toda a minha borboletinha.
-Quer provar?- disse chupando o resto de chantilly dos dedos e abrindo mais as pernas pra mim.
Eu cai de joelhos sobre ela e coloquei suas pernas envolta do meu pescoço, comecei a lamber cada gota de chantilly. Minha língua abriu passagem nas suas dobrinhas e  encontrou seu clitóris já duro e molhado de tesão. Eu a lambia e a chupava, enquanto ela se contorcia na minha boca. Eu alternava entre chupadas fortes e lambidas delicadas como ela gostava isso  arrancava gemidos e gritinhos.
- Chega! Ohhhhhhhhhh. Merda para ahhhh - Ela estava desesperada gritando por clemencia, puxava  meu cabelo com força , querendo me tirar dali e me colocar pra dentro.
Ela começou o jogo e eu iria acabar com ele, coloquei dois dedos dentro dela e comecei a penetra-la e  com a outra mão massageie o bico de seu  seio em quanto minha língua continuava seu trabalho de arrancar orgasmos.
-Eu te odeio, filho a puta. Ahhhhhhhhh. Você me ahhhhhhh paga.- gritava alucinada, eu sentia o calor e a energia  do gozo dela chegando. Suas pernas ficaram moles sobre mim, os  músculos úmidos apertaram meus dedos, suas mãos perderam as forças e seu sexo tremia na minha boca. Ela tinha a respiração irregular quando parei e me levantei para observa-la. Rendida e lindamente exposta pra mim. Meu pau doía de tesão, mas eu estava feliz. 
-Você é um maldito escocês. Não ouviu eu gritar?- ela disse tentando se recompor. 
-Sim ouvi mas você estava em desvantagem. Então aproveitei. Você aguenta mais alguma coisa ou eu vou ter que me  virar sozinho? – debochei
-Vai se fuder.- ela me mostrou um dedo do meio.
-Que boca suja, pra uma mulher casada. Inadmissível.- meu pau estava roxo de dor mas era tão bom irrita-la
Ela não disse nada apenas me olhou desafiadoramente e se levantou da mesa se debruçando sobre ela, empinado o traseiro para  mim. Eu penetrei  minha borboletinha, e foi como entrar em um paraíso quente e apertado. Ela rebolava em mim, me convidando a entrar mais. Eu sentia cada músculo macio me apertando e me soltando dentro dela. Adorava essa posição, eu tinha acesso a bunda dela, podia aperta-la e alisá-la como eu gostava. Tínhamos um ritmo de um vai e vem gostoso. A cada estocada ela ficava mais molhada e excitada, o que me deixava louco e descontrolado. Cravei minhas unhas em sua bunda e a penetrei freneticamente com mais forte e mais fundo. Eu não escutava e nem via mais nada, apenas sentia o calor e a energia prazerosa que irradiava do meu pau. Sentia cada músculo úmido dela me sugando mais pra dentro, era incapaz de me controlar e de ouvir meus próprios urros e gemidos de prazer eu queria mais eu precisava de mais. Um calor emanava de mim e ia direto pro meu pau, que explodiu em um orgasmo intenso. Eu jorrava dentro dela meu liquido quente.
Meu corpo foi se acalmando e vi que  ela também estava arfando quase sem consciência, ela tinha uma mão agarrada a beirada da mesa e outra no meio das pernas. Eu sai de dentro dela e beijei cada parte de seu corpo das suas nadgas sua orelha, onde fiquei mordiscando o nódulo e esperando ela se acalmar.
- Você quebrou minha taça. Olha a bagunça que você fez, eu não vou limpar isso.- falou depois de muito tempo.
-A cozinha ok, eu fiz a bagunça e eu limpo, mas isso aqui eu não fiz nada sozinho.- disse dando um tapa no seu traseiro.
-Ai, sai de cima de mim, você me esmagando. – disse rindo e tentando se livrar do peso do meu corpo. – eu tenho que dormir, a manhã tenho que acordar cedo. Vai levanta.
-Está bem, eu cuido dessa bagunça. – falei enquanto pegava minha boxer no chão e a vestia.
- Deixa amanhã você limpa, vamos dormir.- ela disse arrumando os seios na camisola.- Cama. Eu  preciso de cama. Vamos dormir. – disse colocando os braços em volta do meu pescoço e me dando beijinhos.
-Ok, vamos dormir.- Eu a peguei no colo e a carreguei até ao nosso quarto.
-Espera preciso ir no banheiro primeiro. - disse antes de colocá-la na cama. Enquanto ela estava no banheiro eu a tirava  todas as almofadas de cima da cama. Ela tinha essa mania de encher a camas e sofás de almofadas, na nossa cama tinha pelo menos seis.
-Pronto já desocupei, pode ir. - disse tentando amarrar de alguma maneira o cabelo curto mas sem sucesso. Eu entrei no banheiro para escovar os dentes e urinar, e Cait continuava falando como se eu estivesse do lado dela.
– Uma hora e meia deve ser suficiente. Não sei como vai estar o trânsito, se o tempo estiver ruim vai ter mais carros na rua. E mesmo que o vôo pra Dublin atrase eu consigo chegar a tempo.
Quando sai do banheiro ela já estava deitada no seu lado da cama, esperando por mim. Tirei minha boxer e vesti um short do pijama. Assim que deitei ela veio se aninhar no meu peito. E ficamos sentindo o calor e o cheiro um do outro. Eu acariciava sua cabeça e ela fazia pequenos círculos no meu mamilo o que estava provocando um formigamento no meu pau. Eu segurei sua mão junta a minha impedindo que ela continuasse com aquele ele estímulo.
-Eu estou ficando velho e não sei se eu dou conta mais uma hoje não. – eu arranquei dela gargalhadas e eu nem sabia o motivo da piada.- Qual é graça e outra você não tem acordar cedo amanhã? -perguntei.
-Desculpa você tem razão, eu tenho que descansar. Desculpa mais uma vez e foi engraçado você dizer que está ficando velho. Parece uma outra pessoa falando. Acho que agora senti o peso da nossa idade, e foi estranho. – Ela explicou.
- É foi estranho mesmo. Mas apesar de estar ficando velho o que eu sinto por você e o mesmo como da primeira vez que te vi. Eu te amo Caitriona. – disse levantando seu queixo e beijando sua boca.
-Ah! Também te amo. E gostaria de ter te conhecido antes. Sabe nos meus vinte e poucos anos e poder passar mais tempo com você.- disse se agarrando mais a mim.
-Talvez esse foi o momento certo para nós ficarmos juntos.-  Antes que eu pudesse falar mais qualquer coisa ela estava dormindo abraçada a mim. Eu mesmo também estava caindo em um sono profundo. A noite passou rápido, pareceu que eu tinha apenas cochilado.  Porque quando acordei Cait estava sentada na cama vestindo um jeans e tentando fechar o sutiã. Sem falar nada peguei as duas pontas do sutiã e as fechei pra ela.
- Oh, acordei você, eu tentei ser bem silenciosa na hora do banho e me arrumado. Desculpa.
-Não, eu acordei sozinho.- falei enquanto dava um beijo em seu pescoço- Bom dia!
-Bom dia, amor. Eu já estou terminando. Eu liguei pro Tony e ele já chegou em Dublin, e a minha irmã disse que vai me pegar no aeroporto. É melhor eu ir, e acabar logo com isso. – ela falava enquanto vestia um pulôver de tricô verde escuro.
-Cait, eu sei que devia ter te contado isso ontem, mas eu realmente esqueci. Sabe aquelas panquecas que fiz no jantar?- falei me sentando na cama.
-Sim, estavam ótimas o que tem? – ela falava enquanto colocava a bota.
-Bem eu postei uma foto delas MPC, e bem, a foto pegava uma parte do fogão e do piso.- eu dizia e ela continuava a não entender nada. – é que você tem uma foto da Eddie no seu Instagram onde aparece seu fogão. E você sabe que vaza muita coisa do grupo. E me perdoa eu me sinto um idiota por ter feito isso.
-Sam, por que você fez isso? Nós já temos tantos problemas pra resolver e agora isso. E  isso justamente essa semana. Eles vão ficar no nosso pé agora.
-Você sabe porque eu fiz isso. Eu não quero que você sofra.- disse enquanto ela passava a mão no meu rosto enquanto me olhava com resignação.
-Bem não tem muito o que à ser jeito agora. E também eles não podem te culpar de nada, afinal a foto foi vazada. O que eu faço com você, em?
- Me desculpa eu não queria trazer mais um problema pra você. Eu estava pensando e se eu for pra Dublin, você vai agora e eu vou no próximo vôo? Eu não quero te deixar sozinha.
-Não, é melhor não. O que eu tenho que fazer já vai ser difícil, e com você por perto vai ser impossível. É melhor nós encontramos em Londres. Está bem? -ela disse me dando um beijo rápido na boca.
-Ok. Nós vemos em Londres. – a ideia de deixa-la passar por tudo isso sozinha acabava comigo. Eu queria estar perto dela dando apoio mesmo que fosse de longe.
- Vai ficar tudo bem, não se preocupa.- falou enquanto me dava um abraço apertado. – eu tenho que ir meu taxi chegou, já recebi até uma notificação no celular- ela estava se afastando mim, quando a puxei pelo braço e segurei seu rosto e a beijei pra me despedir.
- Eu tenho que ir. Ok.
- É eu sei. Quebre a perna lá.- disse libertando ela dos meus braços. 
-Bobo, te vejo Londres. – me mandando um beijo da porta – e não esquece limpe essa bagunça. Ah e mais uma coisa em Londres nós podemos conseguir uma francesa falsificada pra você.- falou piscando o olho enquanto fechava a porta.
Eu queria leva-la ao aeroporto,  mas ela não permitiu, disse que queria fazer isso sozinha. Na verdade ela queria um tempo sós  para pensar sobre tudo isso. Apesar de todas as mentiras e enganos, apesar de não podermos viver nossas vidas como queríamos, ainda tínhamos um ao outro. E isso tornava tudo mais suportável. Estávamos juntos e sabíamos que podíamos contar um com o outro.

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⏰ Última atualização: Mar 04, 2018 ⏰

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