11. Não é Óbvio? Para Te Matar.

14 9 0
                                    

[Boa Leitura!]


- Sabe, seria muto legal se eu não precisasse ficar vinte e quatro horas dentro de casa. - Comentei com Noah enquanto andávamos pelos corredores da escola.

- RÁ! - Noah forçou uma risada -Você é realmente hilária Trix.

Revirei os olhos.

Ah, claro, por que querer ir para um lugar que não fosse a escola é realmente um crime, que cabeça a minha... - Pensei ironicamente.

- Estou falando sério Noah! Vamos pelo menos na praça, eu sei que lá é tranquilo, eu poderia respirar ar fresco, e Nicolas até se divertirá ,porque, você sabe, ficar em casa é realmente tedioso! - Continuei a falar/tagarelar sobre o lado bom de não me transformar em uma reclusa nessa cidade.

Ele pareceu pensar um pouco, mas depois simplesmente balançou a cabeça.

- Não, definitivamente não. - negou teimosamente.

Suspirei, e fiquei indignada ao perceber que eu teria que fazer aquilo.

Isso mesmo, eu teria que usar meus "atributos femininos", aqueles que mamãe me deu e ensinou a usar.

Baixei meus olhos, e o olhei por debaixo dos cílios, colocando minha mão em seu braço e falando com a voz mais derretida que eu conseguia:

- Por favor?

- Hã... O que? - Perguntou, parecendo genuinamente hipnotizado.

- Por favor, Noah, me deixe sair? - Pedi, a voz se derretendo como mel.

- C-Claro.

Eu o olhei, e Noah chegou mais perto.

Quando eu percebi o que ele iria fazer, desviei rapidamente, quase o fazendo cair no chão.

Ele pareceu ter saído do transe, enquanto eu ria, me distanciando.

- Isso foi golpe baixo! - Reclamou - E não foi justo!

Eu o olhei por sobre os ombros.

- Eu nunca disse que seria justa. - Devolvi.

Escutei sua risada enquanto eu entrava na sala de aula.

• • • •

- ALELUIA SENHOR! PENSEI QUE ÍA FICAR NAQUELE INFERNO ATÉ APODRECER! - Exclamei feliz.

- Quem olha acha que alguém tem mantém em cárcere privado. - Murmurou Nicolas.

- LIVRE ESTOUUU... LIVRE ESTOU... - Cantei/Gritei/Esperneei enquanto saltitava pela praça.

- Shhhhh, as pessoas estão olhando! - Sibilou Noah.

Dei de ombros, olhando em volta.

E realmente, as pessoas estavam olhando para nós (eu,no caso) com um olhar meio estranho.

- QUE É!? VÃO CUIDAR DAS SUAS VIDAS, XÔ! - Gritei para as pessoas em volta.

Era só o que me faltava! Bando de intrometidos. - Pensei indignada.

Uma por uma, elas desviaram o olhar e continuaram caminhando.

- TRIX! - Gritou Noah em tom de repreeenção.

- Meu nome. - Respondi.

Nicolas só ria de tudo.

Nós nos sentamos em um banco e começamos a conversar.

TALVEZ NADA SEJA O QUE PARECEOnde histórias criam vida. Descubra agora