Capítulo Cinco

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Não revisado

Alexia

Eu sinceramente não vi as aulas passarem, porque os meus pensamentos ficou preso nele pensando, se ele seria capaz mesmo de fazer aquilo comigo? ele dizia tantas vezes que me amava que não veria um mundo sem mim que só éramos nós dois contra o mundo, será mesmo que depois de palavras tão bonitas ele seria capaz de fazer aquilo comigo?.

Mais também as palavras daquela menina não saia da minha cabeça ficava rodando e rodando e cada vez que eu pensasse em os dois juntos eu sintia o meu estômago embrulhar e uma vontade enorme de chorar, mais eu não poderia chorar, não antes de tirar essa história a limpo mais eu não poderia fazer isso hoje.

Agora eu estou andando sem rumo pelo parque da cidade, apena sentido o ar gelado batendo no meu rosto e bagunçando os meus cabelos, sinto uma gota d'água batendo no meu rosto, paro de andar e olho para o céu e ele está escuro, está parecendo até com o meu humor hoje eu solto uma risada sarcástica vendo as gotas d'água caindo uma atrás da outra me deixando cada vez mais e mais encharcada, começo a andar um pouco mais rápido para não ficar mais molhada do que já estou mais acabo não obtendo sucesso.

Meus dentes começam a se bater e o frio tomando conta de mim, esfrego minhas mãos pelo os meus braços numa tentativa falha de me esquentar.

Enquanto eu tento andar o mais rápido possível, para ir ao hotel mais próximo pois eu já decidi que ficarei um tempo sem ir pra casa para que eu possa me recompor e tira essa história a limpo com o Lucas, olho ao redor e vejo um carro preto no final da rua vindo rápido mais parece que ao momento em que ele passa por mim um pouco devagar e depois de estar quase no meio do caminho volta e para ao meu lado, nesse momento meu sangue congela eu paro imediatamente de andar e fico estática encarando o vidro que começa a descer lentamente e eu vejo aqueles olhos me encararem.

-Você?- pergunto quase em um sussurro.

-Senhorita Jones- ele fala pausadamente- Gostaria de uma carona?.

Eu hesito pensado em recusar, mais que mal faria?

-Claro -falo e depois tento colocar um sorriso no rosto mais não acho que tenha sido bem sucedido.

Abro a porta do carro olho para o banco e depois olho para o senhor Foster.

- Bem- Dou um suspiro - o senhor não teria uma sacola ou alguma coisa pra mim sentar não quero molhar o banco - falo e aponto para as minhas roupas que estão encharcadas.

Ele revira os olhos, e olha para frente parando de me encarar e se ajeita no banco e depois fala sem olhar para mim.

- Alexia senta logo no banco- ele fala e eu sinto algo estranho por ele te falado meu nome dou um sorriso sincero sem mostrar os dentes, sento no banco fecho a porta e coloco o cinto de segurança, vejo que ele me encarava pelo canto dos olhos mais assim que eu o olho ele volta a olhar para estrada e fala:

- Eu te levo a onde?- ele pergunta, e eu respondo rapidamente e sem hesitar.

- Ao hotel mais próximo!- falo olhando para ele, e nesse momento ele olha para mim aparentemente chocado, parece que eu falei algo absurdo.

- Hotel? -ele pergunta agora me encarando.

- Sim! Ao hotel mais próximo.

- Você não tem casa?- agora eu que estou boquiaberta com a pergunta dele.

- Tenho - falo o encarando no fundo dos seu olhos.

- E porque você não vai para casa?- ele fala e agora que eu lembro do motivo, quebro o nosso contato visual e olho para o parabrisa do carro.

-Olha muito obrigada pela carona, mais eu não vou ficar contando a minha vida pessoal para os outros, se o senhor me deixar no hotel mais próximo é parar de fazer perguntas vou agradecer muito - falo sendo totalmente grosseira e me alterando um pouco sei que não deveria ficar descontando a raiva que eu estou do Lucas nos outros, mais ele também não deveria ficar me enchendo de perguntas.

Ele arqueia uma sobrancelha, e fala.

- Você não irá para um hotel- Oi?ele deve estar louco ou oque, quem ele pensa que é? meu Deus dar me paciência.

- Como é? Claro que eu vou para o Hotel!

- Não você não vai!

- Tá se eu não vou pro hotel, vou para onde então? - pergunto a ele, levantando a sobrancelha e cruzando os braços sobre o peito.

- Você pode ficar essa noite na minha casa, tem um quarto lá de sobra e - Antes que ele continue falando eu o corto.

- Olha me desculpa a grosseria mais eu não te conheço e não vou para a sua casa você é apenas meu professor, eu nem deveria estar no seu carro porque você pode ser um louco psicopata e me matar e sumir com meu corpo ou algo mais, sabe eu nem sei porque eu entrei no carro primeiramente!- Assim que eu termino de falar fico ao mesmo tempo envergonhada pelo e que falei e querendo enterrar a minha cabeça debaixo da terra, mais eu continuo a encara-lo, enquanto meu peito sobe e desce e minha respiração está ofegante pois eu falei muito rápido.

Ele dá uma risada mostrando todos os dentes, eu estou chocada por ver ele rir pois ele quase sempre é sério mais de uma coisa eu sei é que devo estar com a boca aberta e eu estou quase babando no sorriso dele é tão lindo.

- Ok Alexia! - ele para de dar risada com um suspiro e liga o carro, eu solto minha respiração e nesse momento eu percebo que estava prendendo ela, eu encosto a cabeça na janela do carro e fecho os olhos com força.

- Tudo irá ficar bem Alexia- eu falo em um sussurro.

Eu abro os meu olhos lentamente ouvido alguém me chamar, solto um resmungo e passo a mão fechada pelos olhos tentando tirar as ardência.

- Nossa você dorme como uma pedra, pensei que não acordaria mais - nesse momento eu acordo por completo e lembro que estava com o senhor Foster, olho para ele enquanto ele termina de falar - Nós chegamos!.

Olho ao redor pra ver onde estou e vejo que estamos em um estacionamento.

- E a propósito o seu discurso foi maravilhoso, mais não me convenceu a deixar você ir a um hotel, Bem vinda ao estacionamento do meu apartamento- ele fala a última frase em tom de sarcasmo, enquanto eu o olho querendo esfola-lo vivo não acredito que ele fez isso.

Droga, droga e mais uma vez droga, se ele por o acaso tá achando que eu vou ir pro apartamento dele com ele, pode apostar que ele está muito enganado.

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