Atitudes de Paixão

Ato de Coragem

Ficamos calados cerca de um minuto depois de nos cumprimentar. Ela olhando para um lado e eu para o outro; o ônibus estava demorando muito para chegar, fiquei pensando como puxaria um assunto com ela, eu estava parecendo por dentro um adolescente apaixonado; não sei que tipo de sentimento que estou sentindo, mas parece que é paixão a primeira vista.
Tomei coragem, me virei e disse:
- A lua está bonita hoje, nê.
Ela concordou balançando a cabeça, me senti constrangido e logo me apresentei:
- Meu nome é Ricky Gilbert
Ela disse estendendo a mão:
- Me chamo Rebeca Saltimen, é um prazer conhecer você.
Ei retribui dando um beijo em sua mão como uma forma de cavalheirismo e dizendo:
- O prazer é todo meu!
Nisso perguntei:
- Olha não é por machismo e não por vigilância mais não é tarde para uma mulher como você estar na rua uma hora dessas? Por que eu vir você no metros hoje as 18:00, e até agora você está aqui.
Ela sorriu respondendo:
- Não precisa se desculpar, eu estou até agora esperando minha irmã que virá me buscar de carro, mais eu não sei o que aconteceu que ela não atende.
Eu disse:
- Fica tranquila, deve ser o trânsito.
Ela balançou a cabeça concordando.
Nisso tive coragem e disse:
- Não se intimide com o que quero dizer mais, desde que te vir no metro percebi que você é uma belíssima mulher, com todo o respeito.
Ela sorriu dizendo:
-Obrigada! Você também é um homem bonito, aberto, respeita mulheres pelo que demonstrou a mim, e com esses olhos charmosos.
Dei uma gargalhada e depois disse:
- Pois é, todo mundo fala dos meu olhos.
Ela disse:
- São lindos!
Eu agradecir:
- Muito obrigado!
Nisso jogamos conversa fora, rimos, eu contei um pouco sobre mim, ela contou um pouco sobre ela.

E logo depois chegou a irmã dela no carro. Ela me disse:
- Bom agora tenho que ir.
Eu disse:
- Está bem, manteremos contato.
Nisso após ela chegar perto do passeio, passando por uma arvore escura, um homem atrás dela a puxa pelo braço gritando:
- É um assalto!
Ela gritou:
- Me solta, socorro!
Eu quando vir levantei correndo e gritei:
- Solta ela agora
O assaltante gritou:
- Não se aproxima ou eu disparo no meio da cabeça da sua namoradinha.
Eu disse:
- Ela não é minha namorada.
O assaltante disse alterando a voz:
- Tanto faz, eu só quero que ela ou você me passe os pertences.
Eu gritei:
- Nunca o que você está fazendo é errado, e outra, você é muito covarde de querer pegar uma mulher sabendo que você tem mais força física que ela.
O assaltante com o tom de deboche disse:
- Olha aqui rapaz, você com essas palavras difíceis e com esse assunto filosofal está me confundindo.
Eu gritei:
- Olha cala a tua boca, sai daqui e larga ela em paz.
O assaltante empurrou ela, e com a arma bateu na cada dela, se aproximou de mim apontando a arma e gritou:
- Você está me achando com cara de palhaço, isso aqui é vida real o mauricinho, eu sou ladrão, bandido, assaltante ou o que quiser me chamar. Eu não sou que nem você, para mim à vida é fácil e não me importo com tenho que eliminar.
Nesse momento ouvimos uma sirene de polícia, o assaltante assustado perguntou:
- O que está acontecendo?
A irmã da Rebeca saiu do carro com o celular na mão e disse:
- É muito simples, eu chamei a polícia!
O assaltante ficou com um semblante de ódio no rosto e partiu para cima da irmã da Rebeca. Quando ele passou por mim, eu o puxei e ele virando dei um soco que o jogou no chão; imediato fui até Rebeca a levantei e desesperado gritei:
- Anda vamos logo!
Nesse momento o assaltante pegou o revolver no chão, se levantou e gritou:
- Malditos sejam, por culpa de vocês não consigo executar o assalto.
Eu disse:
- Larga essa arma, não vale a pena mais um crime na sua ficha!
O assaltante abaixou a arma deu gargalhada e disse voltando a pintar a arma:
- Pode ser, mas eu não me importo com isso.
Eu empurrando Rebeca para traz de mim, a impedindo de ser acertada. Nesse momento a viatura da polícia dobrou uma curva entrando ali na rua do ponto; o assaltante vendo:

- Isso tudo foi por culpa sua, mas você não vai viver para aproveitar isso!

Terminando de dizer puxou o gatilho disparando a arma, nesse momento eu me joguei no chão derrubando Rebeca junto de mim. Um policial na hora pela janela atirou no homem acertando em seu braço, e acabou caindo no chão.

Logo, corremos para ver, ele estava bem, somente com o braço ferido. Agradecemos ao policial pela ajuda e nisso ele foi embora levando aquele pobre homem que não tinha rumo em sua vida.
Então nisso, Rebeca me agradeceu:
- Caramba, você foi muito corajoso em entrar na frente de mim
Eu colocando a mão em seu rosto disse:
- Eu nunca poderia permitir que ele disparasse em você, não suportaria te ver machucada ou algo pior.
Rebeca com um leve sorriso nos lábios me perguntou:
- E por que isso, se acabamos de nos conhecer?
Eu respondi me aproximando mais e mais dela:
- Porque eu me apaixonei por você desde hoje cedo no metro. Eu sei que não existe isso de amor a primeira vista porque o amor vem com o tempo mais a paixão sim.
Ela com o rosto impressionada disse com uma voz suave e baixinha:
- Então desde agora eu só tenho uma coisa a fazer
Eu a perguntei:
- É, o que é ?
Ela respondeu:
- Isso!
E logo me beijou; me senti diferente, os lábios dela no meio me fez me corpo pegar fogo de paixão, parecia que como eu estava morrendo e alguém coloca se aqueles aparelhos de choque para me ressuscitar.

O beijo durou cerca de uns 10 segundos, após acabar ela pegou nas minhas mãos e disse:
- Como esse seu "Ato de Coragem" eu percebi  lindo sentimento seu, e é possível que poderemos ter uma relação.
Eu sorridente disse:
- Concordo.
Ela entrando no carro da irmã disse:
- Me liga amanhã para marcamos nosso primeiro encontro.
Eu disse:
- Claro que sim!
Após ela sair gritei naquela praça deserta com o tom de felicidade:
- Aí meu Deus, mais o que foi isso senhor? Obrigado Deus!
Então esperei um pouco o ultimo ônibus passar, peguei, e fui para casa depois desse magico dia.