Jack Dylan Grazer
Eu não aguento mais, preciso ter Noah por perto sempre. Não consigo esconder o que sinto por ele.
No começo, era só mais um, só que o tempo passou, e eu não conseguia ficar longe dele. Eu amo tudo daquele menino, até mesmo seus pequenos detalhes.
O fato dos nossos pais serem amigos, ajudava os nossos encontros, porém, dificultava ainda mais por não poder demonstrar o sentimento.
Cada vez que nossos olhares se encontravam, falando por eles o que não podiamos expressar verbalmente. Cada promessa silenciosa.
A única parte ruim do nosso relacionamento, era ter que mantê-lo em segredo. Eu só podia beijá-lo no escuro, enquanto ninguém via, e quando eu queria passar mais tempo, precisava ir embora.
Ouvir meu menino me pedindo pra ficar era o mesmo que sentir milhares de facas me perfurando ao mesmo tempo, porém eu não podia. Se eu ficasse, poderiam descobrir, e então poderiam até mesmo me proibir de sair de casa. Eu não poderia arriscar perder ele. Não mesmo.
Eu queria poder ter uma família com Noah. Queria sair com minha mão na dele. Queria beijá-lo sempre que me desse vontade.
Faltam poucos meses para que eu complete meus 18 anos, e finalmente saia da casa dos meus pais. Essa era a oportunidade de pedir para Noah morar comigo, para finalmente podermos assumir nosso amor. Mas eu não consigo esperar até lá.
Eu vou conversar com os pais de Noah. Preciso correr atrás da melhor coisa que aconteceu na minha vida.
Levanto rapidamente da minha cama, e suspiro olhando as horas. Já era tarde, daqui a pouco era o horário que nos encontravamos diariamente, o que não era o caso de hoje.
Eu estava com medo, mas vou fazer isso. Preciso de Noah.
Olho para a caixinha que tinha as alianças, e a coloco no meu bolso.
Mordo meu lábio, e saio da minha casa, indo em direção a casa de Noah, por sorte, não era longe.
Quando chego na porta da casa dele, aperto a campanhia, e logo, a porta é aberta pela mãe de Noah, que me encara com um sorriso.
---- O Noah ta no quarto. ---- fala, me deixando entrar na casa.
---- Eu não vim conversar com ele, dona Karine. ---- respondo, e ela me leva até a cozinha, onde seu marido estava sentado.
---- Me chama de tia. ---- ela sorri novamente, se sentando ao lado do marido, que me encara.

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Love Story
FanfictionNosso amor era verdadeiro, porém nossos pais não suportavam a idéia de nos verem juntos. Nosso amor não era tão forte quanto o preconceito que existia nas duas famílias. Eu amo um garoto chamado Jack, e farei o possível e impossível para viver. ess...