Uma mulher nascida para ser admirada

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Olá, uma história curta inspirada pelo dia Internacional da mulher.
Espero que gostem.

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Adrien encarava o calendário em sua mesa. No dia seguinte seria o dia internacional da mulher. Ele se apegou às memórias agridoces de quando fazia cartões festivos para a mãe. Ela os lia em voz alta e o abraçava com lágrimas nos olhos, sempre dizendo a ele o quão sortuda ela era por ter um filho tão carinhoso.

Ele suspirou. Ela não estaria ali para ler o cartão, mas ele podia escrever mesmo assim. Então ele tentou. Ele escreveu muitas coisas, mas nada parecia bom o suficiente; nada conseguia expressar exatamente o que ele sentia. Ele grunhiu de frustração amassando o papel com as mãos.

_ Não me diga que você está tentando escrever outra carta de amor para a Ladybug. – Plagg disse flutuando ao lado da cabeça de Adrien.

_ Não, Plagg. Não é... – ele pausou. Isso, ele podia escrever algo para Ladybug. Afinal de contas, ela era a mulher mais importante da vida dele. Um sorriso surgiu em seu rosto. – Não é uma carta de amor, mas eu vou escrever um cartão para ela pelo dia internacional da mulher.

Plagg bufou.

_ Humanos. Não sei por que vocês tem que ter um dia para cada coisa. À propósito, tem algum dia para celebrar meu precioso queijo?

Adrien riu.

_ Acredite, tem. Em janeiro, eu acho.

_ Oh! No ano que vem eu vou comemorar então. – ele disse flutuando em direção ao queijo – Não que eu precise de um dia especial para apreciar algo tão bom.

Adrien riu do comportamento do Kwami.

Pelas próximas duas horas ele tentou colocar em palavras tudo o que ele admirava em Ladybug. Não era uma carta de amor, então ele se sentiu confortável escrevendo. As palavras vinham tão fácil que ele teve dificuldades em fazer um cartão curto, mas no final conseguiu. De fato, ele estava bastante orgulhoso do resultado. Ele colocou o cartão em um requintado envelope branco, fazendo uma nota mental para comprar uma rosa em um tom rosa claro para acompanhar. Ele sabia que rosa era a cor preferida dela e as rosas desse tom claro significavam admiração.

De alguma forma a tristeza de momentos antes havia sido substituída por um grande sorriso quando Adrien finalmente se aconchegou no travesseiro. Na noite seguinte ele daria o cartão a ela. Ainda sorrindo ele dormiu.

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Na manhã seguinte, Adrien foi para escola com alegria em seus passos. Estava ansioso para o encontro com Ladybug mais tarde. Ele mal se lembrou de parabenizar Natalie e as outras garotas com as quais ele encontrou pelo dia delas. As aulas foram um borrão até que a senhorita Bustier entrou na sala de aula.

_ Bom dia alunos. Como todos sabemos, hoje é o dia internacional da mulher, então eu quero que cada um de vocês escolha uma mulher que seja importante para você e faça um cartão para ela. – alguns resmungaram, enquanto outros estavam empolgados – Eu trouxe esses papeis cor-de-rosa para vocês usarem para escrever e decorarem como desejarem. – Ela disse enquanto entregava os papéis para eles – Pode ser sua mãe, amiga, namorada ou qualquer outra mulher que faça a diferença em sua vida. – ela pausou olhando para Alya – Menos a Ladybug, Alya – então retornando o olhar para a classe ela continuou – Lembrem-se, vocês têm que ser capazes de entregar o cartão hoje, ou ele perderá todo seu valor.

Os alunos concordaram e começaram a tarefa. Adrien estava enfrentando dificuldade. Ele havia acabado de escrever um cartão para Ladybug, mas, é claro, não poderia usá-lo. Quem ele poderia escolher? Ele pensou em Natalie, ela era mais presente em sua vida do que o próprio pai dele. Não, ele precisava de alguém que realmente fizesse a diferença em sua vida. Foi então que ele ouviu as palavras admiradas de Alya.

Uma mulher nascida para ser admiradaOnde histórias criam vida. Descubra agora