Dia 5... Primeiro dialogo com carla

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     Tudo começou em minha infância,algo me puxava, me agarrava, me arrochava e se aproveitava de minha fragilidade de menina ingênua. Pior que eu sabia o que estava acontecendo, só que eu não tinha força pra gritar. Tinha aquele algo como um pai para mim, me  trazia alimento, brinquedos, sapatos, vestidos lindos que enfeitavam a minha infância. Ainda ouço aquela voz suave em meu ouvido.

- Eni, seus presentes

E logo que minha mãe saia, essa voz engroçava parecendo um grande relâmpago Junto com tremores que, me. Deixava aterrorizada que quase não parava de alterar.

-Agora você vai ser minha.

     Ele agarrava o o meu braço levemente e quando eu não queria andar, ele arranhava. Daí pra frente eu não conseguia olhar para o seu rosto, em meu coração não queira que existisse esse lado dele. Um lado sombrio que só aparecia quando a minha mãe saia.
     Um dia empurrei para ela ficar, só que ela falou. - Meu amor, eu sei que você sente falta do seu pai, mas ele tá aqui no seu coração. - Nesse dia uma lágrima rolou em meus olhos, passiou em minhas bochecha e eu a enxuguei. - Eu odeio você, odeio essa casa, odeio essa vida.- eu corri para meu quarto.
     Minha mãe levantou e falou para ele.
- Cuida dela pra mim
- Pode deixar, vamos brincar um pouco e logo, logo ela vai estar sorrindo novamente.

     Dessa vez ele não segurou e nem arroxou os meus braços, mas fez pior. Ele sabia que minha mãe iria demorar e para ele iria sobrar tempo para ele fazer o que mais desejava. Eu não culpava a minha mãe, ela não sabia  oque acontecia e também eu não tinha força para contar.
     Ele trancou a porta da sala, subiu ao meu quarto que erra afastado da vizinhança e falou.

- Você ia contar, ia bota tudo a perde né?

     Ele veio rapidamente em minha direção, nessa hora eu estava paralisada de medo não consegui sair do canto, era umá sensação que eu nunca tinha sentido na vida. "se você gritar vou fazer pior." essa era a fala que ele falou para mim. Ele arroxou a minha boca e fazia o sinal de silêncio, gelei e me perguntei "será que vou sobreviver?" meu coração começou a acelera e comecei a soar bastante. mas ele não trava nem aí com isso, ele queria saciar o desejo coçomidor. Ele pediu para eu tirar a minha roupa eu não quis, mas ele pegou e tirou mesmo assim. Parecia. Filme de terror todos os dias que ele fazia isso.
     Não consigo lê falar o resto. [ nesse exato momento Eni começa a chorar.]
E no final desse filme de terror. - Se você falar a sua mãe, diga Adeus aos seu brinquedinhos e sua merda de infância.

     cresceu mais, bem dentro de um a raiva que eu já sentia dele.
     Em um dia, cai em si. Vi que aquele padrasto não tinha nada de pai e que eu tinha que fazer algo para aquilo parar.
     Sempre escutei histórias do meu pai.  Antes dele morrer, ele matou muita gente e que em tudo ele arquitetava o melhor plano perfeito para a polícia não pegar nele. Até hoje, nunca nem ninguém descobriu que foi ele que matou. E os que sabem estão mortos. Então foi aí que minha mente começou a se abrir. Eu precisava de um plano perfeito, para um crime perfeito. Ninguém podia descobrir que foi eu que ia cometer o crime, passei muitos dias escrevendo, já estava cansada e aí achei o crime perfeito, assim como meu pai fazia. Só que antes eu precisava dar fim as provas.
     Pensei {Hoje é quinta,  e mamãe vai sair com ele, quando eles saírem eu vou para o quintal, faço um buraco bem fundo, toco fogo e enterro.} Esperei eles saírem, peguei o fósforo e toquei fogo. Não ficou o cheiro de gueimado não existia ali, enterrei fundo e me sertifiquei que não avia ninguém juntou ou olhando oque eu estava fazendo. Entrei, me acalmei e dormir, senti a presença do meu pai naquele lugar, lembrei do seu abraço que me dava quando bebê.

[ toca a sirene avisando que já era a hora de entrar. - Há não, já acabou o banho de sol? ]

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⏰ Última atualização: Mar 10, 2018 ⏰

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