Vamos brincar direito

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Meu pai abriu a porta do carro, me empurrou pra que eu entrasse no carro, acabei caindo muito feio no chão

- LEVANTA diz ele com fúria nos olhos

estava me levantando com muita dificuldade, ele me puxou do chão e me colocou no carro bruscamente. Senti um líquido descer do meu nariz, me olhei no retrovisor do carro, além de eu estar com o nariz sangrando eu estava toda arrebentada, senti muita vontade de chorar, mais do que eu tinha chorado, mas a sensação de nó na garganta não deixava. Ele entrou no carro e bateu a porta violentamente e seguimos o caminho da minha casa em silêncio.

Chegando lá minha mãe estava sentada na calçada da rua com algumas malas ao lado da mesma, olhei ela pela janela do carro já espantada, meu pai parou o carro e quando fui sair ele segurou meu braço com tanta força

- Espere aqui!

- me solta está me machucando seu monstro! Eu disse fazendo uma cara de desprezo, na mesma hora acabei levando um tapa na minha face

- eu tenho nojo de você! Me debati e consegui me soltar, sai do carro e vi minha mãe aos prantos, corri até ela e me sentei ao seu lado

- mãe Oque houve? Eu disse pegando em sua mão

- você precisa ir com seu pai, eu não posso mais ficar com você, você precisa ir

- mas mãe...

- mas NADA, vai logo! Diz ela se levantando e me empurrando,logo em seguida ela foi em direção ao meu pai e jogou as malas violentamente em sua frente.

senti uma lágrima descendo do meu rosto, naquele momento eu estava sem chão, não estava entendendo o motivo daquilo, fui em direção a minha mãe e dei um abraço apertado, cheguei em seu ouvido

- te amo, eu susurro

Senti ela me abraçar mais forte, mas logo em seguida meu pai interrompeu o abraço e saiu puxando meu braço em direção ao carro.

Já estava mais de uma hora dentro daquele carro, pensei em quebrar a janela e tentar sair por ela, talvez não dê certo, ou talvez dê! Ahh foda-se, dei uma cotovelada fortemente no vidro

- eii Oque pensa que está fazendo?

- tentando fugir, dei outra cotovelada que o vidro estorou em um impacto enorme, comecei a jogar meu corpo pra fora do carro e meu pai ficou me puxando, dei uma pesada em sua face e acabei caindo do carro

- tentando fugir, dei outra cotovelada que o vidro estorou em um impacto enorme, comecei a jogar meu corpo pra fora do carro e meu pai ficou me puxando, dei uma pesada em sua face e acabei caindo do carro

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E antes que eu pudesse pensar em alguma coisa, um estrondo me faz estremecer e involuntariamente virar a cabeça para trás. O carro de meu pai estava capotado. Em menos de vinte minutos ambulâncias e pessoas surgiram ao redor. Uma moça de aparência de quarenta anos veio falar comigo

- Olá, posso fazer algumas perguntas?

Concordei positivamente com a cabeça

- você sabe o por quê da causa do acidente?

- neguei com a cabeça * menti, eu que causei aquilo tudo e por incrível que pareça não estava sentindo nenhum pingo de culpa*

- ele era seu único familiar?

- não, tem a minha mãe também

- poderia me passar o número dela?

Concordei e passei!

Depois de longos minutos vi minha mãe saindo do carro e indo falar com a moça. Em seguida ela veio em minha direção

- vamos pra casa!

O caminho inteiro seguimos em silêncio. Chegando em casa ela jogou as chaves do carro sobre a mesa e me fitou seriamente

- arrume sua mala, amanhã depois do velório você vai para um colégio interno

- mas por quê?

- apenas me obedeça ela disse indo em direção a porta da entrada e me deixando sozinha com meus pensamentos, e meus pensamentos não costumava ser uma boa companhia, me atirei no sofá e joguei uma almofada sobre meu rosto e comecei a refletir sobre hoje, confesso que eu sinto um pouco de culpa mas oque ele fazia comigo me deixava com mais ódio do que culpa. Senti alguém prensar a almofada sobre o meu rosto fortemente, tentei gritar, me debater mas parecia inútil, mas logo em seguida meu pulmão se encheu de ar novamente, levantei minha cabeça um pouco zonza e avistei o causador daquilo

- viu como é fácil te matar!! Ele sorri

Me afasto rapidamente e vou em direção a cozinha, em seguida retiro de uma maleta um cutelo e aponto pra ele

- fique longe de mim!

- Wow você é bem corajosa mesmo pra desafiar um assassino

Arqueio as sombrancelhas penso e repenso no que fazer com aquela merda na minha mão, nem sei mexer com facas. Pego pressão e tento acertar ele com toda a fúria que tinha em mim, mas ele se esquiva rapidamente e pega o cutelo da minha mão

- agora chega, se você quer brincar, vamos brincar direito! *Ele dá uma piscadela de olho*, leva o cutelo pra sua mochila e da mesma tira um taco que logo em seguida acerta minha perna, fazendo eu caí de dor e estremecer.

Matt..


Vou em sua direção e pego em seu pescoço e a encosto na parede, rapidamente vejo seu pescoço mudar de tonalidade para avermelhada

- quando você quiser realmente jogar o meu jogo, aprenda sobreviver primeiro. Fito ela seriamente e a jogo no chão e dou um chute em suas costas e deixo ela gritando de dor, vou em direção a rua que já estava deserta e tiro um cigarro do meu bolso e começo a traga-lo.

 Fito ela seriamente e a jogo no chão e dou um chute em suas costas e deixo ela gritando de dor, vou em direção a rua que já estava deserta e tiro um cigarro do meu bolso e começo a traga-lo

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A noite só está com começando 🔫🗡️

Olaa povo Bonito, desculpe minha ausência, pôs eu estava sem inspiração e como eu demorei pra postar capítulo fiz dois em um. Espero que gostem fiz com muito carinho, um bjo até o próximo capítulo 😘

Os Dias eram assimOnde histórias criam vida. Descubra agora