Aonde ela pode ter ido?

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  Após eu acordar, noto que Momo não está mais deitada em minha cama, eu ignoro achando que ela havia levantado e ido a cozinha ou ido ao rio tomar um banho. Ao me levantar vou procurar ela, e percebo que ela não está mais na minha cabana. Decido ir até o rio procurar por ela e aproveitar e tomar um banho já.
  Chego no rio e não encontro ninguém, decido então tomar um banho e depois ir atrás dela. Saio do rio e volto pra minha cabana pegar as poções e as ervas medicinais que Momo precisaria usar para se curar, e vou em direção a cidade procurar ela. Chegando lá vejo que todos me olham estranho, com medo, ou apenas me observando para evitar que eu faça algo errado.
  Me aproximo de um morador para perguntar mas ele sai com medo. Me senti mal por isso, eu posso não me lembrar, mas deve ser por isso que me afastei da cidade, eles ainda não devem ter esquecido de mim e das minhas "bruxarias" igual eles chamam.
  Vejo uma moça que nem notou minha presença como ameaça, e eu aproveito pra me aproximar para perguntar sobre Momo.
  -Moça, você sabe aonde eu poderia achar uma tal de Momo? Ela é comerciante aqui na cidade.
  -Sim, ela fica naquelas tendas lá no centro da cidade, é só seguir a rua e vai achar ela.
  -Obrigada moça. Desculpa perguntar mas, qual seu nome?
  -Meu nome é Tzuyu, e o seu?
  -Eu me chamo Chaeyoung, prazer em conhece-la Tzuyu.
  -O prazer é meu. Você não é da cidade né, ou de alguma das cidades proximas? Nunca te vi em nenhuma delas.
  -Não, eu moro sozinha na floresta, não sou bem vinda nas cidades.
  -Ah ta, mas por que não?
  -Quando eu era mais nova eu era vista como mal por causa das minhas "bruxarias".
  -Você é uma bruxa?
  -Sou mais para uma feiticeira, mas não sou má como pensam, uso meu conhecimento sobre a natureza e minhas habilidades para o bem, criando curas para doenças, medicamentos para feridas e feitiços para ajudar quem precisa.
  -Entendo, você é uma pessoa boa, mas que acham que é má. Mas tenho que ir, tenho trabalho a fazer. Até mais Chaeyoung.
  -Até Tzuyu. Evite dizer a alguém que falou comigo, vão pensar que você é igual a mim.
  -Tudo bem, por mais que eu não ligue.
  Vou em direção ao centro procurar a tenda da Momo. Chegando lá procuro em nas tendas e não vejo ela, paro em uma mercadora qualquer mas ela me evita. Continuo procurando mas não vejo ela ali por perto, então decido me sentar um pouco e descansar.
  Depois de pouco tempo penso comigo, que como ela está ferida ela não viria trabalhar, então decido simplesmente voltar pra casa e tentar esquecer a Momo, ela saiu da minha casa sem falar nada, talvez ela não quisesse ajuda.
  Na saida da cidade escuto uma pessoa falando a outra que eu nunca deveria ter vindo a cidade. Talvez essa pessoa estava certa, mas pelo menos conheci alguém legal, a Tzuyu parece ser uma boa pessoa.
  Quando chego a minha casa, guardo as ervas e as poções novamente e vou cozinhar alguma coisa já que fui a cidade sem comer e não comi nada lá também. Me sento na mesa e como um pouco, depois de comer vou a minha biblioteca pegar alguns livros de magia e alguns ingredientes para poder fazer alguma poção diferente ou um feitiço que me ajude.
  Enquanto faço meus experimentos ouço uma batida na porta, decido ir ver quem é. Ao abrir a porta, uma mulher me empurra me derrubando no chão.
  -Quem você pensa que é pra falar com Tzuyu? O que quer com ela? -Ela fala com tom de raiva e ameaça
  -Nada, eu apenas pedi uma informação pra encontrar uma pessoa.
  Ela se aproxima e me levanta, pega uma adaga e coloca em meu pescoço.
  -Não quero te ver chegar perto dela novamente, entendeu? Ela é minha, e não vou deixar você fazer nada a ela. Ela já sofre muito por estarmos juntos, não quero que ela sofra por se envolver com alguém como você.
  Ela tira a adaga do meu pescoço e se vira pra sair.
  -Como sabia aonde eu moro? E quem é você?
  -Não é difícil saber aonde uma aberração como você mora. E eu me chamo Sana.
  -Só uma coisa Sana, eu não quero nada com ela. Ela apenas foi alguém que aceitou me dar a informação que eu precisava. E pode ficar tranquila, não uso minhas magias e poções para ferir alguém, só quero ajudar as pessoas.
  -Pode falar o que quiser feiticeira, mas eu não acredito em você. Magia é uma maldição e maligna, não a deixarei que se aproxime de quem amo.
  Ela sai e bate a porta, eu me sento a mesa e bebo uma poção para aliviar minhas dores. Volto ao meu laboratório para continuar meus estudos e meus feitiços. Após estudar um pouco, decido tentar fazer uma nova poção, um veneno. Pego os ingredientes que tenho em casa, faço tudo o que precisa para fazer o veneno, o coloco em um frasco e coloco na mesa. Pego um rato que eu tenho que peguei perto da cidade algum tempo atrás e decido usar nele. Após dar o veneno ao rato guardo minhas coisas e decido ver o que aconteceu com ele. O rato ainda estava vivo, parecia que meu veneno não deu certo, mas após mais algum tempo o observando percebo que começa a ter uma convulsão e em alguns segundo morre. Meu veneno demora para surtir efeito, mas após isso mata rápido.
  Decido guardar o veneno e nunca usar ele, mas mesmo assim mante-lo guardado para caso precise dele.
  Saio da cabana e decido ir ao rio tomar um banho. Após o banho volto a minha cabana e me deito, para descansar um pouco, após algum tempinho acabo dormindo.

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Chaeyoung: Magic Master ※Michaeng※ _Hiatus_Onde histórias criam vida. Descubra agora