Prólogo

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— Eu até pensei que poderia estar sonhando mas, era real

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— Eu até pensei que poderia estar sonhando mas, era real. Quis acreditar que poderia ser algo de minha imaginação, mas quando cheguei, o vi, já estava morto. Queria estar lá para poder abraça-lo, poderia ter ajudado. Eu fui tola, achei mesmo que era frescura e criancice. Agora é tarde, que mãe horrível eu fui.— Senhora Xavier diz em prantos.

— Você deve pensar em quem você será a partir desse acontecimento, que tipo de pessoa você será, continuará sendo essa pessoa? Mudará por si mesma? — Diz a psicóloga em um tom leve.

Senhora Xavier olha sem responder, mas se percebe que ela assentiu, pois sabe o que é melhor a se fazer.

A psicóloga avisa que aquilo é o suficiente. Senhora Xavier saí da sala, e desce as escadas, chegando ao estacionamento, consequentemente chega ao seu carro. Entra e dirige até sua casa;
Entrando em casa vai direto ao quarto do filho.

"Está exatamente como naquele dia, só não tem aquela corda horrível". — Diz com lágrimas escorrendo em seu rosto.

"Onde você está ? Me diga Jake." — Continua senhora Xavier ciente que não terá a resposta.

Ela vai até a escola, onde o filho fora vítima de bullying, ao chegar ao local, se depara ainda com as homenagens, e cartazes contra bullying e suicídio, mas somente fizeram tal coisa depois do acontecimento.

Helena chega à sala do diretor, ele a trata com muito respeito e simpatia, ela fora lá para saber detalhes sobre as punições que ele dera aos alunos que causaram a morte de seu filho, mas descobre que a impunidade sempre existiu e sempre existirá em uma sociedade hipócrita.

Ela após receber tais informações, não fez nada, era impotente e estava abalada demais. Foi até seu carro e retornou para casa. Já em casa olha a foto de Jake na estante, e diz para si mesma:

"Eu queria que você, tivesse me obrigado a acreditar, mas a culpa foi minha... Eu sou um ser desprezível, só queria que tivesse sido diferente."

3 semanas antes

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3 semanas antes ...

Era um dia como qualquer outro, a única diferença era pelo fato de ser segunda-feira. O despertador toca. Jake acorda. Veste seu uniforme, faz suas higienes, desce as escadas e vai até a cozinha. Sua mãe está preparando panquecas, seu café da manhã preferido.

— Então a bela adormecida acordou ! — Diz Helena em um tom que não se sabe, se é brincalhão ou um sermão.

— Mãe, hoje não queria ir para a escola, meus colegas me odeiam e falam que sou gótico otário que tem pacto com o diabo, não quero ir. — Diz Jake quase chorando.

— Pare de frescura. Você fala isso quase todos os dias. Pare Jake, cresça, pare de criancice, vista roupas normais! Também eles tem razão em te falar essas coisas. — Diz Helena com tom enfurecido.

— Você nunca acredita em mim, NUNCA. — Jake sai correndo, chorando.

Entra no banheiro e tranca a porta, se corta, sua mãe não vê nem se importa.
Ela chega perto da porta, diz para Jake sair imediatamente. Jake sai, sua mãe não percebe absolutamente nada.

Ela o leva a escola, então o inferno começa. Quando Jake desce do carro vai em direção a escola, se Depara com Paulo, ele tem o dobro do tamanho de Jake, talvez não, mas Jake se sentia assim perto dele. Paulo começa:

— Olha quem chegou, a doidinha dark, melhor ter cuidado, ela pode nos enfeitiçar.

Jake tenta passar, mas Paulo o agarra pelo colar e o joga no chão, os colegas de Paulo começar a rir, Jake começa a chorar. O sino bate, a salvação, todos entram, Jake demora um pouco para se recompor. Não pode dizer nada para o diretor pois Paulo é seu filho, não adiantaria nada.

Jake chega em sua sala e senta em seu lugar como de costume. Como é muito inteligente sempre se destaca entre os alunos, isso causa inveja, o que consequentemente faz com que seus colegas o reprimam e o inferiorizem.

No intervalo, Jake usa o tempo para desenhar, ele gosta muito de coisas relacionadas ao obscuro e desconhecido. Isso se torna mais um motivo para seus colegas acharem-o diferente, mais um motivo para praticarem bullying.

Enfim acaba o tormento de Jake (pelo menos foi o que ele pensou), bate o sino, ele é acostumado a ir embora a pé. No caminho Paulo está a sua espera.

— Olá doidinha, como vai seu pai, morto como sempre? — Diz Paulo, pois sabe que o pai de Jake o abandonou.

Jake passa sem ligar para o que ele disse, mas aquilo ficou martelando em sua cabeça, sua mãe disse somente que ele havia desaparecido quando ele nasceu.

Chega em casa sua mãe o trata friamente como sempre. Ela vai ao mercado, já são 8:30 da noite mas ela não importa com o filho, então deixa-o sozinho.

Jake entra para o quarto começa a escutar Rocks e Eletrônicas (músicas desses gêneros). Ele sente sede e vai até a cozinha, no chão há uma corda, algo vem em sua mente. Então leva uma cadeira e a corda para seu quarto.

Ele começa a chorar muito, pensa sobre tudo que aconteceu. Jake sobe na cadeira, coloca a corda em seu pescoço, vem flashbacks em sua mente, sua última lágrima cai, sem pensar mais, ele pula.

------------------------------------------------------Aqui é o autor maluco

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Aqui é o autor maluco.

Jake! Ele se suicidou! O que virá depois?

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