Nerd Alert ᴥ Kim Jiwon / Bobby ᴥ

❯ Capítulo 22

MinHee POV

Quando ele estava quase a pôr o membro dele dentro de mim ouço um barulho enorme e assusto-me, quando noto o DongHo estava no lado oposto no quarto e o Jiwon batia-lhe sem parar, enquanto isso o Yunhyeong rapidamente me deu a camisola dele para eu não estar nua à frente deles, já tinham passado alguns minutos e o Jiwon continuava a bater no DongHo, ele parecia que o ia matar ali mesmo, os rapazes parecem perceber isso porque logo afastam o Jiwon dele.

Junhoe: Pára com isso, tira a MinHee daqui, nós tratamos do resto. Acho que não é bom para ela estar aqui -diz e o Jiwon acalma-se e vem rápido até mim-

Jiwon: Anda comigo -diz e põe a mão à minha frente para eu pegar nela e eu coloco a minha mão na dele e ele leva-me para o meu quarto tirando da nossa frente qualquer pessoa que aparecesse no caminho- Deves querer tomar um banho eu espero na porta para garantir que ficas segura aqui, a festa já acabou -diz e eu concordo, entro e pego num pijama e preparo-me para tomar o banho-

Quando acabo encaro o corpo no espelho e vejo que estava cheia de marcas das mãos dele, por todo o corpo, tento aguentar as lágrimas e visto-me rapidamente e abro a porta vendo o Jiwon de pé ao lado da porta ele dá um pequeno sorriso e entra.

Jiwon: Peço imensa desculpa pelo que aconteceu, eu nem sei como é que ele entrou aqui dentro, o que quer que precises eu faço -diz e parecia estar a falar a sério-

Eu: Não sei porque estás a pedir desculpa, tu salvas-te-me de uma violação. Só queria mesmo agradecer-te -digo sincera sentada na cama e ele senta-se ao meu lado-

Jiwon: A festa era minha e eu pedi-te para ficares, se não tivesse feito isso tudo estaria bem. A sério desculpa -diz e eu percebo que ele se sentia culpado-

Eu: Não digas isso. Tudo poderia ter acontecido sinceramente. Deixa que eu te agradeça porque mesmo assim foste tu que me tiraste dali -digo e abraço-o e passados alguns segundos ele corresponde ao abraço-

Jiwon: Vê se descansas um bocado e se dormes, eu vou estar aqui quando precisares -diz e vejo que ele vai para o sofá pequeno que tinha lá-

Eu: Não precisas de ficar aí, vais ficar cheio de dores se dormires aí Jiwon -digo e ele dá um sorriso-

Jiwon: É o mínimo que posso fazer, só quero garantir que consegues dormir e descansar -diz e deita-se e eu faço o mesmo-

Depois disso eu só consigo adormecer passado uma hora, não muito depois de adormecer acordo exaltada por causa de um pesadelo, vejo que o Jiwon se levanta rapidamente do sofá quase caindo de cara no chão e ele vem até mim.

Jiwon: O que se passa? Não consegues dormir? -pergunta preocupado-

Eu: Foi só um pesadelo -digo tentando acalmar a minha respiração e o meu coração que batia rápido como tudo-

Jiwon: Eu sei que vou parecer otário a perguntar isto depois do que se passou mas queres que durma contigo pelo menos hoje? Pode ser que assim te sintas um bocado mais segura -diz parecendo nervoso por fazer a pergunta mas nem parecia uma ideia assim tão má, eu só queria dormir um bocado e esquecer tudo isto-

Eu: Por mim tudo bem, é da maneira que não ficas naquele sofá desconfortável e minúsculo e pode ser que eu consiga dormir -digo e ele deita-se na cama um pouco afastado de mim, provavelmente para me dar o meu espaco e deixar-me confortável-

Jiwon: Qualquer coisa podes chamar, não incomodas, agora só quero que estejas minimamente bem dentro dos possíveis -diz e ambos nos deitamos, eu não estava a conseguir adormecer, viro-me para o Jiwon e abraço-o e ele fica surpreso mas logo abraça-me de volta-

Depois disso acabo por adormecer com a cabeça no peito dele e por incrivel que pareça embora tivesse pequenos pesadelos o Jiwon fazia mimos no meu cabelo para me acalmar enquanto murmurava uma música calma que rapidamente me fazia adormecer de novo, ele realmente era bem fofo quando queria, nunca pensei que ele tivesse esse lado dele, com a reputação dele era difícil imaginar isso.

Quando acordo na manhã seguinte ele ainda dormia, coitado ele tinha passado a noite inteira a acordar e adormecer de novo só para ter a certeza que eu estava bem, tenho de admitir que ele me tinha surpreendido. Depois de ficar lá mais uns minutos levanto-me e preparo-me para fazer algo para comer, era o mínimo que eu podia fazer, entro pela porta traseira na cozinha da casa dele, na nossa casa tinha uma cozinha minúscula mas nós nunca usávamos honestamente. 

Quando eu estava quase a acabar a comida ele entra a bocejar e a passar a mão pelo cabelo cheio de sono e eu dou um sorriso, que querido, nem parece que na noite anterior quase tinha matado alguém...