Capítulo 9 _ Não revisado

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Ando até nosso alfa com o corpo ereto, demonstrando poder e respeito. Quando desvio meu olhar para a mulher ao seu lado.

"Meu deus! Isso não é uma mulher, é um anjo..."

Que curvas são essas... Eu quero ela, e vou ter. Posso até não ser o supremo, posso até não ser um alfa, mas vou ter essa mulher pra mim.

Ramon
Assim que saio do carro, começo a caminho adentrando o condômino murado, como sempre, as pessoas cuidam bem do que é meu, não trabalho atoa para dar vida boa para pessoas que não merecem... Isso me faz lembrar do meu irmão, aquele traidor folgado. Ele sempre fez tudo para conservar o próprio bem, nunca pensando nos outros. Isso incomoda quando a nossa natureza é cuidas do nossos entes.
Tento desviar meu subconsciente daquele assunto e desvio minha atenção para Esmeralda, que não diz nada a viagem toda.

"Tem algo errado..."

Ela não é assim. Só agora que reparo, que estou tendo um sentimento de conhecimento sobre ela; isso me assusta, conheço ela faz menos de uma semana! Nao sou uma pessoa que tem sentimento por ninguém, alem claro, do que vem do meu sangue, da minha origem. Mas sinto que devo tela do meu lado, mesmo não confiando. Só posso estar me preocupando atoa, a final, não temos mais que negócios, e.. Sexo casual.
Me viro e vejo meu beta, só que ele não me vê, ele olha diretamente para Esmeralda. Com o olhar cheio de luxúria ele começa a caminhar. Isso me incomoda. Sei que ela é linda, isso não posso esconder, mas não gosto disso, nem um pouco.

_ Felipe.

Chamo sua atenção quase soltando um rosnado. O homem parecia hipnotizado.
Ele parece se da conta e vira sua atenção para mim.

_ Alfa.

_ Nossos quartos estão preparados? Vou tomar um banho e podemos começar.

Escuto atrás de mim, Esmeralda bufar.

Como um de meus betas sabe a regra, não me contrária, nem pergunta. Se for necessário, eu digo. Me irrita as pessoas tentarem decidir por mim.
Sempre mantendo a ordem, não podemos confiar em ninguém.
Entrando na minha casa, uma das casas, na verdade, já que possuo varias em quase todas as divisões da minha alcatéia. Ela possui um ar muito natural, nada que seja exagerado, a sala possui um sofá ao centro, todo cinza e logo a sua frente uma TV acoplada na parede. Um tapede, da nosso tribo, com desenhos que, como de costume, conta uma das história que vivemos. É de costume sempre prezar pela nossa história de origem, com muitos contra tempos, traições e muitas também, hoje tem sua paz. Com muitas danças, comidas, nos a precisamos uma boa festa, cuidamos dos nosso filhotes e mulheres. Não vou permitir que algo de ruim aconteça para acabar com isso.
Antes essa casa possuía o térreo (que não foi mechido depois da reforma), e um primeiro andar. Destruímos, e dobramos o tamanho da casa. Hoje, com 5 quartos, ums sala, uma biblioteca_ que possui todos os livros contando nossa historia; mais de 20 computadores, e uma varanda aberta, para quem quiser entrar. Uma cozinha com apenas uma divisória para a área, que tem uma piscina e um vasto gramado, adentrando a floresta.
Vou para o meu quarto. E a nina, nossa empregada, mostra para Esmeralda o quarto dela.
Confesso que estou preocupado com tudo o que esta acontecendo, esse problema com o rastreamento dos assassinos, esta me incomodando. Vampiros não são, por que, mesmo que eles estivessem aqui, viriam em paz, nunca tivemos rincha alguma. Outros feitiçeiros também não, Esmeralda já disse que veria se tivesse alguem aqui.
Demônios não são feitos para a luz, e já ouvimos dizer que pessoa foram encontradas mortas em plena luz, mas sem rastros. Se tem uma coisa que odeio, é não saber de tudo o que sempre tive controle.
Mas é questão de tempo, nunca medi esforços para obter respostas, nem para conseguir o que quero. Se meus betas não conseguiram rastrear, e se eu também não conseguir, Esmeralda vai.
Ela já me deixou a par de como funciona a magia. Não existe magia do bem e do mal. Existe magia. Se você usa feitiços para fazer o mal a outras almas, ela pode ser considerada magia para o mal. Mas se você usa para vidas, ela pode ser considerada para o bem. Depende do ponto de quem vê.
Depois de um bom banho tomado, desco para comer algo antes de sair. Entro na área de refeição coletiva, que é mais uma espécie de clareira entre a floresta e a alcatéia. Geralmente todos comem aqui durante as refeições. E essa assim que encontro a mesa, cheia de pessoa, macho com seus filhotes no colo e fêmeas conversando. Outras servindo, alguns filhotes correndo. É bom para mim ver isso. Me dá orgulho saber que estão bem.
Sento e pego um pedaço de carne. Esta maravilhoso.
Me viro escutando algumas crianças correndo em direção contrária da mesa. Aah, elas estão curiosas com nossa visitante.

_ Quem é ela?
Escuto um menino pequeno, do meu lado, aparentando não passar dos 4 anos.

_ É uma... Sócia muito teimosa.

"E gostosa" completo em pensamento.

_ Já está queimando meu filme não é? Vou costurar sua boca. Não sou não, ele que não gosta de mim.
Ela fala bufando, sentando do lado da criança.

_ Que falta de educação, não sabe pedir permissão? Esta no meu território bruxa. Tome cuidado.

Ela revira os olhos, iguinorando meus avisos.

"Você vai aprender a me ouvir... na minha cama!"

Meu lobo rosna em ansiedade.

_ Deixe a garota Ramon e coma. Sei que a noite de vocês vai ser bem agitada hoje. Ate agora nenhuma pista?

Pergunta Ray, um dos meus lobos que ainda estão em treinamento.

_ Não. Ela veio justamente por isso. Não é um ser sobrenatural comum que esta cometendo esses ataques.

As mulheres se entre olham, preocupadas. Alguns comentários.

_ Não há motivos para preocupações, qual ser que for, vamos dar um jeito.
Falo transparecendo calma. Não é bom para ninguém ficar antecipando problemas, que podem nem existir. Pelo que levantei ate agora das informações sobre os mortos, elas foram mortos não premeditadas, ou ligadas. Apenas para avisar alguem. E tenho quase certeza que esse alguem quer minha atenção.

_ As pessoas daqui sempre são... Tao animadas?

Esmeralda me pergunta, observando todos. Que já estão sorrindo novamente.

_ É normal. Prezamos muito nosso bem estar, nossa família, e nossa felicidade.

Ela continua olhando todos, como se lembrasse de algo. Ou sentisse falta. De repente. Avaliando seu olhar, me surge uma curiosidade:

_ E você, não tem parentes vivos?

A mulher me olha como se tivesse escutado alguma novidade. Levantando uma sombrancelha ela se volta para sua comida, e me responde.

_ Não, faz muito tempo que eu não tenho parentes vivos...

Acho que cutuquei uma ferida com a garra errada. Antes que eu possa reagir, ela prossegue:

_ E também não gosto de lembrar que já tive. Assunto encerrado.

Ela se vira e começa a conversa com a filha de uma ômega daqui. Acho... Que é jamile. Uma menina de 10 anos de idade.
De uma coisa eu sei agora _ gosto de descobrir coisar da vida aléia de Esmeralda. Gosto mesmo.

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⏰ Última atualização: Jul 03, 2018 ⏰

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