× 39|chapter.

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Coloquei a última peça de roupa dentro de minha mala e pronto, finalmente a mala estava pronta. Eu e Jensen resolvemos voltar para Los Angeles, pois ele tem o seu trabalho lá e eu a minha faculdade. Fechei o zíper da mala e peguei ela, arrastando-a até a porta da frente. A campainha tocou. Olhei pelo olho mágico e vi que era a Mari.

— Oi! — Ela exclama.

— Oi! — Respondo-a. — Pode entrar.

— Então, vai mesmo voltar para Los Angeles? — Ela faz uma feição triste.

— Sim. Lá é o meu lugar Mari, é onde meus amigos e meus familiares estão... — Falo e deixo um suspiro alto escapar.

— É, eu entendo. — Sorri e me abraça. — Eu vou sentir sua falta, Meg.

— Eu também vou sentir sua falta, Mari. — Retribuo seu abraço. — Vai me visitar né?

— Sim, é claro! — Mari diz alegre.

— Oi! — Jensen diz.

— Oi! — Mari responde.

— Falta quinze minutos para o vôo, vamos Megan? Foi um prazer te conhecer Mariana. — Ele diz e olha para o seu relógio de pulso.

— O prazer foi meu. Ah, e vê se cuida da Meg, ok? Se magoar ela eu quebro sua cara. — Todos nós gargalhamos. . — E eu não estou brincando!

Me despedi de Mari e chequei mais uma vez o quarto para ver se eu não havia esquecido nada. Dei às chaves para Dylan e me despedi dele também. Pedimos um táxi que nos levou até o aeroporto.

[...]

Finalmente em Los Angeles! Tirei minhas malas do táxi e Jensen fez o mesmo. Ele pagou o taxista e entramos em minha casa, onde estavam reunidos, mas tem uma face que eu não conheço. Cumprimentamos todo mundo e abracei todos.

— Meg. — Mamãe me chama e aponta para a cozinha.

— Já eu volto. — Sussurro no ouvido de Jensen e deposito um selinho rápido em seus lábios.

Entrei na cozinha e logo depois minha mãe veio junto com o cara que eu não conheço.

— Megan. Esse é o Henry, o meu novo namorado. — Ela diz e entrelaça suas mãos.

— Uou. — Isso é a única coisa que sai de minha boca. — Eu estou, hum, sem palavras?

— Você entende que a sua mãe precisa de um companheiro né? Megan. — O tal do Henry diz.

— Sim, é claro que eu entendo. — Sorrio fraco. — Bom, felicidades e cuide bem dela.

— Pode deixar. — Ele responde.

Saio da cozinha ainda meio confusa e volto para a sala.

— O que achou dele? — Sussurro para Matthew.

— Ele é legal. — Responde.

— Ok. — Murmuro.

Sorrio assim que minha mãe e Henry passam em minha frente. Minha mãe avisa que o jantar já está pronto e que é para todos nós comermos em família, incluindo o Jensen.

— Então. — Henry se pronuncia. — Vocês dois, estão juntos?

— Sim. — Eu e Jensen respondemos na mesma hora.

— Legal. — Ele sorri. — Quantos anos você tem? Jensen.

— Vinte e quatro. — Jensen o responde.

— Grande diferença né? — Ele gargalha e eu rio forçado.

O jantar inteiro foi cheio de perguntas do Henry. Parecia até um interrogatório comigo, Matthew e Jensen. Ainda estávamos todos na mesa. Escuto a campainha tocar e eu aviso que eu iria atender.

— Oi! — Digo animada para meus amigos.

— Oi. — Respondem.

— Aconteceu algo? Vocês estão estranhos... — Pergunto preocupada.

— Aconteceu. — Nate diz.

— O S-sammy... Ele está no último momento de vida. — Isabell diz chorando.

— O que? Isso é algum tipo de brincadeira né? Por que se for isso não tem graça!

— Não, não é brincadeira. — Jack J fala chorando.

— Ele não está resistindo, Meg. — Aaron me abraça e logo todos me abraçam também.

Não pode ser. Samuel morrendo? Ele estava se recuperando tão bem no hospital, depois do acidente que nós tivemos. Todos acharam que eu estava ficando com Sammy aquela noite. Mas a verdade é que ele só queria se desculpar comigo. Voltei para dentro de casa e avisei minha família.

Cheguei até o hospital e fui correndo para o seu quarto, a turma disse que ele queria falar comigo agora. Respirei fundo e bati na porta. Ouvi um "Pode entrar" e entrei. Encostei a porta e me sentei em uma cadeira que estava do lado de sua maca. Sammy está tão magro, pálido.

— Oi Meg. — Ele sorri.

— Oi Sammy. — Sorrio de lado.

— Eles te contaram não é? — Pergunta e eu concordo com a cabeça. — Eu disse para eles não contarem.

— Eles não iriam esconder que você está... — Seguro às lágrimas. — Morrendo.

— Vem aqui. — Ele bate no colchão de sua maca.

Me levantei da cadeira e me deitei ao seu lado.

— Não chore. — Sammy diz limpando minhas lágrimas.

— Não podemos te perder, Sammy. — Falo abraçando-o.

— Eu não aguento mais. — Ele solta um suspiro baixo. — Eu estou cansado de remédios, fazer exames todas às horas, eu estou cansado de lutar Megan.

— Não desista Sam. Você estava indo tão bem, estava até se recuperando. — Digo baixo.

— Blair está aqui? — Ele muda de assunto.

— Não, não está. — Solto um suspiro baixo.

Ficamos conversando coisas aleatórias. De como era o nosso passado, de todas às nossas aventuras juntos com o Squad, das nossas burradas, etc.

— Você se lembra daquela vez em que a senhorita Parker pegou nós dois matando aula? Ela começou a gritar pela escola inteira "Senhorita Satterlee, Senhor Wilkinson" que nem uma louca. — Gargalho e não ouço nenhuma resposta. — Sammy? Sam!

Começo a chorar assim que ouço o "Biiiiiip" do monitor cardíaco.

— Não! Não! Sammy, vamos lá, você aguenta, faça isso por nós Sam, faça isso por mim. — Falo observando-o.

O médico entrou na sala acompanhado por duas enfermeiras. Ele caminhou até o monitor e sussurrou um "Eu sinto muito" e logo desligou a máquina. Comecei a chorar novamente desesperadamente, Matthew entrou na sala e me pegou na sala me retirando de lá.

— Eu irei sentir sua falta Sammy. — Sussurrei. — Todos nós vamos.

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olha quem apareceu rs

eu demorei para atualizar porque eu estava com uns probleminhas aí, mas aqui estou eu de volta.

de noite eu atualizo de novo ok? agora eu vou fazer uns trezentos trabalhos da escola :(( bjs e tiau!

𝒀𝒆𝒔, 𝒅𝒂𝒅𝒅𝒚 ⚘ 𝑱.𝑨Onde histórias criam vida. Descubra agora