Será?

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-Christian-



Eu acordei com alguém gritando, depois eu percebi que tinha alguém do meu lado. Claro, eu ainda estava no sofá com Anastasia. E quem estava gritando era Kate, falando, como sempre, besteiras. Ana estava vermelhinha de vergonha. Eu me levantei com calma para ela não cair do sofá.

"Nossa Kate, vamos parar com essa gritaria toda." Ela começou a rir e foi para seu quarto ou sei lá para onde. Ana continuava vermelha. "Ana, ela estava só brincando, até porque esse sofázinho não ia aguentar o tranco não."

Pronto, agora ela estava mais vermelha do que tudo. Eu sorri e dei um beijinho em sua bochecha. Estava espantado com a pureza dela.

"Acho melhor eu ir para casa dormir porque amanhã é sexta, mas ainda tenho que acordar cedo, e a senhorita também né?" Ela apenas concordou e me acompanhou até a porta. Eu lhe dei outro beijo na bochecha e fui embora. Eu queria me dar um soco, como assim eu tive a chance perfeita de beijá-la e não tive coragem. Pelo menos eu dormi agarradinho com ela por um tempo.



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Cheguei em casa e Elliot estava na sala assistindo TV.

"E aí cara? Onde você estava?"

"Com a Ana." Respondi meio sem paciência.

"Que bonitinho... já tirou ela da seca?" ele perguntou irônico.

"Ah Elliot, me poupe."

"Cara, ela nunca teve um namorado se quer. Eu desconfio que ela nem tenha beijado ninguém."

"Mas ela é tão bonita e legal, por que será que isso acontece com ela?"

"Sei lá, mas eu acho que ela que não deixa ninguém se aproximar dela. Nem Kate sabe porquê.

"Troca de quarto comigo, por favor?" eu quase implorei e ele riu.

"Tá bom, eu vou trocar, mas se Kate ficar fria comigo na cama eu te mato."

Eu apenas ri e fui dormir, amanhã eu trocaria de quarto com Elliot e poderia espionar meu anjo quando eu quisesse.



*dia seguinte*



Eu já tinha trocado de quarto com Elliot e agora estávamos nos arrumando para ir à uma boate com as meninas. Eu estava animado em ir pra uma balada com Ana. Espero que hoje eu tenha coragem para me declarar.




Chegando lá fomos todos dançar e Anastasia começou a beber muito, pelo menos eu que não bebia achei que aquilo era muito. Depois de alguns copos ela já estava transformada. Ela se esfregava em mim enquanto dançávamos e confesso que estava bastante difícil de me controlar, mas eu não podia me aproveitar dela nessa situação. Eu sabia que aquilo era só culpa do álcool.

"Por que você não tá dançando mais?" ela perguntou, fez cara de dó e me abraçou pelo pescoço.

"Ana, eu acho que a gente devia voltar para casa, você não parece estar bem."

"Eu não quero ir embora... eu quero você! Me beija?"

Eu fiquei lá sem saber o que fazer. Eu não queria que nosso primeiro beijo fosse daquele jeito. Eu era um homem à moda antiga. Eu simplesmente fiz a Ana largar de mim e a peguei pela mão.

"Vem cá, vamos comer alguma coisa."

Eu a levei pra um lugar onde ficavam mesas, nos sentamos e depois eu fui buscar comida pra ela. Quando eu voltei ela estava com a cabeça apoiada na mesa. Eu fiz carinho em seus cabelos e ela me olhou nos olhos.

Part of MeOnde histórias criam vida. Descubra agora