Alice:
Acordei cedo, fui ao banheiro, fiz minhas higienes, escolhi um vestido branco com algumas flores estampadas para usar. Depois fui para a cozinha fazer o café. Meu pai já tinha saído para trabalhar, como de costume. Ele só fica em casa no domingo.
Avisei a Carla para ficar com André enquanto eu não chegasse do meu encontro com Marco. Ela disse que me apoiaria e me ajudaria no que fosse preciso.
Coloquei o café na mesa junto com o pão e o leite e resolvi chamar meu irmão enquanto era cedo.
- André! Acorda!
- bom dia... - ele caminhava lentamente da porta do quarto para o banheiro.
- bom dia. O café está na mesa.
Ele tomou banho, comeu e eu arrumei ele. A mesma rotina de sempre. Rafael decidiu chegar mais cedo, iriam fazer um pequeno teste na escola e ele queria chegar cedo para rever alguns conteúdos de matemática com o André.
- tchau maninho! Tenta fazer sem pressa e com calma!
- tá! Tchau!
Eles saíram e eu fiz a mesma rotina de sempre. Arrumar a casa, fazer o almoço, tomar banho e me arrumar para levar o almoço para meu pai. Depois do ocorrido com o Marco, não consegui dizer à ele sobre a minha relação com ele e que tinha um encontro.
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Cheguei no campo meu pai estava me esperando. Dei a ele um depósito onde coloquei seu almoço. Pedi que ele levasse para casa no final da tarde. Ele concordou.
Voltei o caminho e encontrei Marco.
Ele me levou até um bosque perto do castelo. Realmente era muito bonito. Parecia que aquele lugar era intocado pela humanidade, conservando a beleza natural que tinha ali.
- nossa! Esse lugar é muito bonito!
- sim. Vem! - ele disse estendendo a mão e me levando até um banco no meio do bosque.
Ficamos algum tempo em silêncio até ele começar a falar.
- v-você está m-muito bonita Alice. - ele falou envergonhado ao mesmo tempo que suas bochechas coravam um pouco.
- o-obrigada. V-você também está muito bonito. - tenho certeza que nessa hora minhas bochechas ficaram vermelhas. E ele deve ter notado, pois deu um pequeno sorriso.
Ficamos conversando sobre muitas coisas. Nos conhecemos melhor nesse dia. Eu descobri que o pai dele morreu faz alguns anos. Igualmente minha mãe.
Realmente Marco é uma pessoa bem legal, me sinto bem próxima dele. Mas sinto que ele me esconde algo. O quê eu não sei.
- posso? - ele estendeu o braço indicando que queria me abraçar.
- sim.
Ele é bem educado, assim como meu irmão kk. Mas eu gosto desse jeito dele.
Ele desfez o abraço e pegou minha mão me fazendo levantar e andamos pelo bosque. Cada lugar era lindo. Tinha várias rosas, tulipas, margaridas entre outras flores.
Chegamos num local que tinha um pequeno lago e dentro dele tinha vários peixinhos. Continuamos andando e só agora eu vim perceber que ainda estávamos de mãos dadas. Acho que ele também percebeu, porque suas bochechas coraram igualmente às minhas. Mas continuamos andando de mãos dadas.
Ele pegou algumas flores e eu percebi que ele estava tentando fazer uma coroa de flores.
- deixa eu ajudar? - eu sorri e ele sorriu de volta.
- eu não sou muito bom com trabalhos manuais. - disse num tom envergonhado.
- pronto. Terminei.
- ficou muito bonita. Igual a você. - suas bochechas estavam vermelhas e ele deu um pequeno sorriso tímido.
- o-obrigada. - sorri como sinal do elogio aceito.
Ele pega a coroa de flores e coloca na minha cabeça fazendo uma reverência.
- vossa alteza, aqui está a sua coroa. - ele ri.
- eu? Vossa alteza? Talvez só em sonhos. Nunca que uma garota como eu poderia ser uma princesa.
- porque? - ele me olha sério.
- porque sou uma plebeia. Não tenho alto nível social, nem riquezas que possam agradar a realeza.
- isso é uma completa bobagem! - ele diz mais sério ainda. - você é perfeita. É gentil, bondosa, simpática, humilde e além disso você é muito bonita. Você não precisa ter o sangue real para ser uma princesa. Você tem qualidades que muitas delas não tem.
- o-obrigada. N-não s-sei n-nem o-o q-que d-dizer. - fiquei completamente vermelha com aquelas palavras. Não imaginava que ele achava aquilo tudo de mim. Carla tinha razão. Ele gosta mesmo de mim.
- apenas falei a verdade. Você é perfeita. - ele ficou muito vermelho. Respirou fundo e começou a falar. - A-alice, eu q-quero te d-dizer que d-desde a primeira vez que t-te vi, achei você uma pessoa m-muito especial. E eu p-percebi q-que... E-eu... E-eu te... Eu te amo!
- e-eu t-também t-te amo Marco!
Ambos ficaram vermelhos. Ele me abraçou bem forte, mas sem me machucar. E eu retribui.
Ele desfez o abraço e me beijou. Fiquei supresa no momento, mas depois retribui o beijo. Paramos pela falta de ar. Ficamos nos encarando por alguns instantes, até que eu percebo que está ficando tarde e que tenho que voltar para casa.
- podemos nos encontrar aqui amanhã novamente?
- e-eu não sei. Vou tentar. - antes de ir, demos um último beijo. - tchau Marco!
- tchau princesa! - ele ri.
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É isso pessoal...
Espero que tenham gostado...
Que encontro mais lindo 😍 ( em minha opinião )
Próximo capítulo em breve...
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Alice: uma história de amor
Short StoryUma história de amor que começou com uma simples ajuda. Alice conhece Marco quando o ajuda enquanto voltava do campo onde seu pai trabalha. Marco tem um pequeno segredo que ela nem sonha em desconfiar, ou será que ela sonhou? Vejamos o que acontece...