Capítulo 10

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Marco:

Depois que conversei com minha mãe, fiquei pensando no que ela me disse. Quando seria o momento ideal para contar à Alice que sou o príncipe? Não posso contar cedo demais, mas também não posso contar muito tarde. Fui dormir com essa dúvida na minha cabeça.

Acordei tarde no dia seguinte. Minha mãe havia me chamado para organizar uns papéis do reino. Já estava na hora do almoço. Decidimos parar para comer e continuar depois. Terminamos de tarde. Fui tomar banho e me arrumar para ir ao bosque, não sei se Alice estaria lá, mas, se ela estivesse, estaria me esperando.

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Peguei uma rosa e fui para o bosque. Encontrei Alice sentada no banco olhando a paisagem que tinha à sua frente e nem percebeu minha aproximação. Toquei o ombro dela e sorri. Ela olhou para o lado, me viu e sorriu.

Ela estava me esperando há algum tempo, mas devido os meus compromissos reais não consegui chegar mais cedo.

Ela disse que não tinha nenhum problema e me contou que tinha falado com seu pai sobre nós.

A cada palavra que ela dizia eu ficava feliz, até que ela fala que seu pai quer me ver.

- não sei se eu posso ir.

- eu sei que você é tímido, mas não precisa sentir vergonha em ir até minha casa para conhecer meu pai. Ele é uma boa pessoa.

- pelo jeito que você fala dele, tenho certeza que ele é uma boa pessoa. Mas... Não sei... Talvez seja cedo para me apresentar. - não quero arriscar que seu pai saiba que sou o príncipe, agora não.

- tudo bem então. Não vou te pressionar. - ela disse segurando a minha mão. - Mas... Você falou com sua mãe?

- sim. Ela ficou muito feliz. Ela te aceitou antes mesmo de começarmos a namorar. Eu já tinha falado com ela sobre o quanto eu te amava. Ela já te vê como parte da família.

- que bom! Quando vai me apresentar à ela?

- b-bem, eu posso apresentar ela amanhã, se você quiser.

- sim, eu quero. Onde fica sua casa?

- b-bem, a m-minha casa fica longe daqui. Mas, eu posso trazê-la para cá.

- tudo bem. Vou ficar feliz em conhecer sua mãe. Minha casa também fica longe daqui, e meu pai trabalha de segunda à sábado, vai de manhã antes do sol nascer e chega no final da tarde.

- seu pai trabalha muito. Se eu pudesse ajudaria de alguma forma.

- eu posso ajudar ela, mas não eu que ela conhece e sim o príncipe.

- depois que minha mãe morreu ele tem trabalhado muito para sustentar a minha e meu irmão.

- você me falou. - olhei para o chão com uma cara triste. Queria ajudar, mas não podia.

- não precisa ficar assim. - disse levantando meu rosto com as mãos. - vai ficar tudo bem. - ela me deu um beijo e eu retribui.

- tudo bem.

Ficamos a tarde conversando, até que chega a hora dela ir embora. Ela me dá um beijo e se despede.

Alice: uma história de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora