VI - A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO EVANGELISMO

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Todo o processo de Evangelismo é liderado pelo Espírito Santo. Essa ação foi clara na vida da Igreja primitiva (II Tm. 4.5; At 1.8). Sem o direcionamento do Espírito na vida do evangelista e o toque Dele no coração do pecador, jamais haverá sucesso na evangelização.

O Espírito Santo no crente - O crente precisa ter a consciência da presença do Espírito Santo em sua vida.
Veja algumas características dessa presença:
• O Dom do Espírito Santo – Em Atos 2. 1-13 temos a narrativa da vinda do Espírito Santo, “para ficar para sempre conosco”, como foi prometido. Em Atos 2. 37-39, Pedro traz a orientação sobre como receber o Dom do Espírito Santo, que segundo o próprio texto, é para “quantos Deus nosso Senhor chamar” (At 2.39b). Todo aquele que verdadeiramente é um crente no Senhor tem o Espírito Santo de Deus (Jo 7. 37-39).
• O penhor selado – O crente está selado, lacrado para Deus. Esse é o penhor, essa é a garantia de que ele está salvo (Ef. 1.13,14).

O Espírito Santo no Evangelista - A atuação do Espírito Santo na atividade evangelística

• O poder do Espírito Santo – Ser testemunha de Cristo, estar envolvido efetivamente na obra da evangelização, fazer discípulos, são atividades especiais que exigem poder especial. Somente o Espírito Santo pode nos prover com esse poder. Se o crente já recebeu o Espírito Santo, ele tem esse poder (At. 1.8).

• Motivação – O evangelista, o missionário, o pregador, a igreja são movidos pelo Espírito Santo. É Ele quem opera a motivação para o cumprimento de sua vontade.

• Direção – O evangelista é guiado pelo Espírito Santo. Ele guia na verdade (Jo 16.13), e guia nos empreendimentos evangelísticos e missionários (At 16.6-10).

O trabalho do Espírito Santo no pecador - Para o homem natural, as coisas do Espírito de Deus são loucura (I Co 2.14).
Contudo, no processo da evangelização, o que o evangelista não puder fazer o Espírito Santo completa na vida do pecador.

• O Espírito Santo abre o interesse – O evangelista precisa dessa ajuda, sem a qual não haverá resultados (At. 16.14).

• A compreensão das Escrituras – O Espírito Santo proporciona às pessoas a capacidade para crer nas Escrituras. Evangelização e evangelismo dependem totalmente da Palavra de Deus (Lc. 24.45).

• A persuasão – É o Espírito Santo quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.7-11).
Na persuasão, não vale a mera técnica e capacidade humana. Com o toque do Espírito Santo na mente do pecador, ele chora os seus pecados. Nesse processo, o Espírito Santo trabalha dos dois lados: no evangelista, dando-lhe as condições plenas para argumentar, e no pecador, auxiliando-o no entendimento da mensagem e levando-o ao quebrantamento pela convicção dos seus pecados. O Espírito Santo trabalha com respeito à liberdade das pessoas. Por isso a pessoa precisa aceitar a mensagem. Depois de persuadido, o pecador a aceita ou rejeita. Se ele aceitar, acontecerá o grande milagre do arrependimento. O evangelista joga na mente do pecado a “Palavra Viva” e o Espírito Santo se encarrega da operação necessária à mudança (I Pe. 1.23-25).

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