Eu deveria ter pensado melhor antes de fazer aquela maldita aposta. Agora tenho que entrar numa casa mega assustadora e abandonada com rumores de ser assombrada. Amo muito tudo isso.
—Vamos logo ________. – Meu amigo John disse segurando pra não gargalhar.
—Eu sei querido. – Soei sarcástica. —Estou tomando coragem.
—Ninguém mandou apostar se a _________* iria beber todas e não vomitar. – Hugo disse rindo. —Perdeu feio, ela vomitou pelo menos por umas... 2 horas seguidas.
—Já entendi criaturas. – Gritei brava, isso só os incentivou a rirem. —Podem parar. É sério.
Eles riram então me empurraram, aquela casa estava abandonada desde 1750 segundo as histórias que minha mãe contava quando eu era criança. Funcionou como esconderijo de ladrões de banco daquela época e nunca mais ninguém morou ali por ter boatos que havia assombrações ali dentro.
Suspirei e logo abri a porta, vi vários móveis cobertos por lençóis e mofados. As paredes estavam pretas pela passagem de tempo. Comecei a andar devagar olhando pra qualquer lugar que se movesse diferente. Estava tremendo de medo. Tenho que admitir logo.
Subi as escadas que rangiam debaixo dos meus pés. Fazia um barulho alto e chato, continuei meu caminho, mas meu corpo se arrepiou de uma hora pra outra. Olhei pra trás e não vi nada. Fui abrindo algumas portas que encontrava pelo caminho. Achei dois quartos, um banheiro e uma suíte.
Restou uma porta no final do corredor, desci as escadas correndo. Pronto cumpri a aposta. Mas quando abri a porta os meninos ainda estavam ali de braços cruzados.
—Pode voltar querida. – Hugo disse balançando as mãos. —Você tem que ficar 2 horas ai dentro, não importa o que aconteça. Só se a casa ameaçar desabar.
—Odeio vocês. – Fechei a porta com força, ouvi-os rirem e gritarem “sabemos disso”.
Voltei a subir a escada e fui em direção àquela última porta. Mordi o lábio com força e coloquei a mão na maçaneta. A girei e a porta rangeu de tão velha, quando abri o quarto vi que ele era o único ali em bom estado. Cama, guarda-roupa, poltrona, criado-mudo, roupas... Tudo ali estava como antes deveria ter sido. Franzi o cenho então comecei a andar pelo cômodo.
—O que faz na minha casa? – Uma voz rouca me assustou fazendo com que eu gritasse.
—Ér...eu... é que... – Eu não conseguia falar. Um homem surgiu da escuridão. Ele tinha o cabelo castanho, olhos castanhos profundos e uma boca perfeita. Preciso confessar, ele é gato demais.
—Não gosto de invasores. – Ele disse me tirando do transe.
—Desculpa é que apostei com meus amigos e...
—Perdeu. – Ele completou, mas me interrompeu. Assenti fazendo uma careta. —Mesmo assim.
Levantei da cama e quando fui sair, ele segurou meu braço e me olhou direto nos olhos. Senti uma coisa dentro de mim remexer.
—Seu cheiro é delicioso. – Ele se aproximou então passou o nariz pelo meu pescoço.
—Me larga. – O empurrei, mas ele parecia mais forte que eu.
—Antes que esqueça, pode me chamar de Chang-kyun. – Ele disse sorrindo de canto.
—________, agora ME SOLTA. – Gritei tentando me libertar, mas a força daquele cara é maior que a minha. MUITO MAIOR.
—Não precisa ir agora, só pode sair daqui depois de... – Ele se aproximou da minha orelha e sussurrou. —2 horas. – Me arrepiei com aquela voz, ele mordeu o lóbulo da minha orelha.
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sexy vampire (imagine Chang-kyun história terminada)
Hombres Lobo-O que faz na minha casa? - Uma voz rouca me assustou fazendo com que eu gritasse. -Ér...eu... é que... escuridão. Ele tinha o cabelo castanho, olhos castanhos profundos e uma boca perfeita. Preciso confessar, ele é gato demais. -Não gosto de invaso...