Marcas Inesquecíveis

Capítulo 8

Laisa.

Morte significa evolução estado final da vida. Não sabemos pra onde vamos depois da morte à quem diga que Jesus nós aguarda no céu, mas isso depende do seu comportamento na terra e com os próximo. Eu sempre fui uma boa menina nunca fiz mal a ninguém, nunca matei nenhuma mosca.

Porque então quando abri meus olhos não vi Jesus Cristo ? E sim o demônio na minha frente sim Nicolas Campbell é o próprio demônio em pessoa.

Ao acorda indentifico que estou num quarto de hospital sim pelas cores brancas e um número na porta do quarto sei que estou sim. Isso significa que eu não estou morta e que esse demônio na minha frente é realmente meu marido o meu estrupador o meu maior pesadelo.

--- Não me machuque --- foi tudo o que conseguir dizer no momento.

--- Não se preocupe querida não vou te machucar... Não aqui em público tenho uma reputação a zelar --- diz me fazendo chorar compulsivamente.

Esse homem é meu fim sem sombras de duvidas. Meu Deus eu não sei se suportarei mais uma surra dele ou mais um estrupo.

--- Eu te odeio --- digo criando coragem de onde eu não sabia que tinha.

Quando percebi já falei e ele me olhar serio como sempre. Ele não se comove com meu desespero. Ele definitivamente não tem coração ! Isso foi uma afirmação e não uma pergunta. Ele é a personificação perfeita da palavra cruel. Eu odeio com todas as minhas forças. Se podesse eu matava ele, que mal eu o fiz ? Como eu queria está na academia agora aquele lugar é melhor que esse inferno.

--- Porque me odeia tanto ? --- ele permanece calado eu não sei descreve seu olhar --- O que fiz pro senhor me tratar desse jeito ? Me diz porque eu não vejo sendo assim com ninguém. Porque eu ? Porque seu monstro ? Eu te odeio --- grito essa última parte e vejo o médico entrando na sala.

É o mesmo que foi testemunho do nosso casamento. Se não me engano seu nome é Dean e o sobrenome eu esqueci.

--- Como está se sentindo ? --- pergunta.

--- Muito mal aplica alguma coisa aí pra mim morrer de uma vez --- peço e ele me olhar com receio agora entendo porque no dia do meu casamento ele me desejou boa sorte.

Talvez ele saiba o jeito que ele me trataria. Sim ele sabe com certeza. Eu o odeio também por saber e não fazer nada por mim.

--- Calma Laisa você teve muita sorte dos cortes terem sido pequenos não chegaram a veia principal caso contrário seria fatal.

--- Obrigado pela dica doutor da próxima vez terei mais cuidado em me certificar que foi bem profundo antes de morrer.

--- Essa não é a solução Laisa não mesmo.

Aplica algo no meu soro.

--- Amanhã terá alta as noves da manhã --- diz.

--- Obrigado por me ajudar --- falo depois de entender que me matar não é a solução mesmo.

TIRAR A PROPIA VIDA NUNCA É A SOLUCÃO PELO CONTRARIO É O COMEÇO DE OUTRO BEM MAIOR. O QUE VEM DEPOIS DA MORTE NAO DEVE SER MUITO LEGAL QUANDO SE TIRA A PROPIA VIDA.
PROCUREM AJUDA MAIS NUNCA SE MATEM PROCUREM A DEUS ELE É A BASE DE TUDO E SEMPRE SERA.

--- Não precisa agradescer Laisa --- diz se retirando.

--- Amanhã venho te pegar as nove da manhã --- diz friamente caminhando até a porta --- E não tente fugir haverá seguranças na rua te vigiando --- diz batendo a porta.

Nada nesse momento é mais pior do que ter que voltar pra casa dele amanhã, o que me espera lá não é nada bom.
Acha que o Dean me deu algo pra dormir pois depois que comi algo o sono me bateu rápido.

                      ♥♥♥

Acordo com uma enfermeira tirando meu soro e meus curativos ela troca por outro limpo. Em seguida Dean entra no quarto me dando alta o que me faz pensar que é nove horas.

--- John deixou essas roupas limpas pra você --- Dean me entrega.

--- Obrigado --- digo.

Entro no banheiro acompanhado com a enfermeira que encara perplexa meu corpo nú cheio de hematomas. Sei que ela queria pergunta o que era isso más ela sabe ser proficional.

Junto com esse banho eu lavo todas as minhas dores por uns poucos segundos, uma sensação de alívio envade meu peito como se minha vida resumisse nesse momento, más logo essa sensação vai embora quando a enfermeira me estende a toalha. Me visto rapidamente num vestido em tons claros e um blazer fino por cima.

Saio do banheiro e vejo que já são mais de nove horas segundo a moça que me ajudou no banho já são dez e quinze ou seja nem pra vim me buscar ele chega na hora exata.

Ela me leva até a sala de espera onde eu me sento um pouco no sofá pra esperar por ele.

Espera o Dean não está por perto. John não deu sinal ainda e o cretino ainda não chegou. O que eu estou esperando pra sair desse lugar, é isso eu vou fugir acho que os seguranças não irão me conhecer pois estou sem maquiagem e minha pele está bem mais pálida que o normal.

Eu não posso volta pra aquela casa, ele vai me matar por eu ter feito o que fiz. Como eu me arrependo por isso não devia ter tentando me matar.

Saio discretamente da sala de espera é como se todos soubessem o que eu estou fazendo cada olhada cada encarada é como se dissessem essa aí está fugindo. Tento me acalmar quando chego num corredor com vários acessos ouço uma voz que me paralisa.

--- Siga-me senhor Campbell --- diz uma enfermeira.

--- Claro senhorita --- diz educadamente.

Me desespero e saio correndo feito uma louca pelo corredor quase esbarrei em dois enfermeiros que me olham com curiosidade talvez por que não se deve correr no hospital. Ignora tudo até chegar na saída quando encontro alguns homens de preto. Paro um pouco e aproveito a passagem de um casal pra ir atrás como se eu fosse alguém da família deles, passo despercebida por eles.

Estou fora do hospital olho pra todos os lados e não sei para onde ir. Nunca havia saido na rua não conheço nada de Orlando nem mesmo sua história eu sei muito bem.

Começo a caminhar por uma rua bastante movimentada, as ruas aqui são lindas e em algumas partes à neve, é muito linda essa cidade e eu trancada a vida toda não imaginava que havia telões tão grande assim.

Estou caminhando à algumas horas e nada de uma delegacia por perto nem pra fazer remédio. Senhor me ajuda peço.
Preciso denunciar ele, préciso fazer ele pagar por tudo de ruim que ele me fez, uma vida toda na prisão não seria suficiente.

Já estou ficando com medo a noite está chegando e meu estomago está roncando, então lembro que não comi nada hoje nem água eu tomei. Estou caminhando por um belo parque quando vejo um banco bastante atraente caminho até ele me sentando e observando as pessoas passarem e me olhar com estranheza, o que uma menina como eu fazia sozinha num banco desse ? Disse um dos homens que passou com mais três, nesse momento tive bastante medo.

--- Laisa ? --- alguém me chama agora não ? Estou frita.

Espera quem é essa voz ?

Oiiiiiiii gente tudo bem com vocês ???

Passando para saber o que estão achando do livro. Nicolás é muito sombrio não é.

Apenas esclarecendo uma coisa uma menina me perguntou porque que meus prensagens homens de alguns livros meus sempre se chama Nicolas ?
Eu respondi que amo esse nome por causa do escritor de
Querido John.
A Escolha.
O casamento.
E dentre outros.
Nicholas Spark é meu escritor favorito.
E meu filho irá se chamar Nicolas então só esclarecendo.

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