prólogo

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Mas, o mais triste
Era que eles se amavam,
Mas o dois,
Eram jovens demais,
Para saber amar.
                          -O Pequeno Principe

-Você não pode fazer tudo sozinho!- sua voz estridente ecoou pelo amplo corredor.-Sabe disso.

-Não, ele me escolheu!- o loiro brandou, visilmente irritado.- Eu fui o escolhido.

-Fiz o voto perpétuo, minha missão é protegê lo garoto insolente.

-Eu não preciso de sua ajuda.- ele desviou o olhar, seu corpo tremeu.-Eu vou ser capaz de mata lo.

-Então não desaponte ao lorde, qualquer deslize seu e estará morto.

Do outro lado, escondida em meio às lápides próximas a parede fria de tijolos, a garota  de olhos cor de mel, pos as mãos em volta de seus próprios lábios para que abafase qualquer som emitido. Seus olhos marejados, o corpo escorregava na parede gelada, alguns fios de cabelo caiam em seu rosto. Olhou para o céu através da janela a sua frente, as estrelas da noite já não eram mais tão belas e a luz da lua escureceu se, escondendo se entre as nuvens cinzas.
Tudo agora estava tão claro, tão nítido. O rapaz, loiro e de olhos azulclaro que tanto ansiava estava realmente do outro lado, um lado que não havia volta, a marca provavelmente já devia tê-lo consumido, a marca das trevas.

(...)

-Me deixe em paz.- Pediu ela num sussurro, a voz trêmula e seus olhos marejados, apontando sua varinha para ele.- Não quero ser obrigada a te machucar.

-Ele irá te buscar.- avisou ele, sentindo seu peito doer, ele não podia fazer aquilo com ela.- de um jeito ou de outro, posso tornar as coisa fáceis para você!

-Eu nao quero a sua ajuda.

-Deixa eu ajudar você.- Se aproximando dela, o mesmo, abaixou seu braço segurando o longe.- Precisa de mim e sabe disso.

-Eu te odeio.

DEPOIS DA MEIA NOITEOnde histórias criam vida. Descubra agora