capítulo único

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{Recadinho rápido da autora: leiam ouvindo lost boy do Troye Sivan (obviamente) e/ou qualquer outra música depre q vcs gostem! Não deixem de comentar e ótima leitura!! }

Eu costumava acordar às sete da manhã ou quando o sol simplesmente me forçava à me levantar e fechar a janela, mas depois que uma certa pessoa havia entrado na minha vida (essa pessoa obviamente é nada mais, nada menos que Louis Tomlinson, o garoto mais rebelde e teimoso que eu já conheci), eu comecei a acordar quando ele entrava pela janela e me obrigava à fazer o seu café da manhã porque ele se dizia incapaz de cozinhar. Ele era meu despertador, basicamente. E eu não poderia ser mais feliz por isso. Ouvir sua voz de manhã era tudo o que eu poderia querer.

Eu sabia que ele sabia sim cozinhar, mas preferia a minha comida porque o lembrava da comida que a mãe dele fazia. E por saber o quanto era difícil para ele admitir que sentia falta de casa e mais ainda que minha comida era boa, eu apenas me levantava e ia direto para a cozinha enquanto ele sorria para mim como se eu fosse a melhor pessoa do mundo.

No entanto, por estar acostumado à esse rotina "Louis Tomlinson" eu claramente estranhei o fato de acordar sem um ser humano (maravilhoso) ter me acordado. Eu cheguei a pensar que talvez eu tivesse acordado cedo demais, ou que ele estivesse atrasado, mesmo sabendo que o Tomlinson nunca se atrasa para algo que envolva comida. Mas foi aí que eu me deparei com a janela fechada. E eu soube naquele momento que algo estava errado.

Louis odiava janelas fechadas.

Ele deixou isso bem claro na primeira noite em que ele tentou entrar pela minha janela e eu, por estar irritado com o que ele havia me dito mais cedo (algo sobre nerds serem estúpidos e estranhos, deixando totalmente de lado o fato de eu ser um), fechei a janela e o ignorei enquanto ele tacava pedrinhas na janela para eu a abrir. E eu não abri. Então isso resultou em uma janela quebrada com um taco de beisebol que sabe Deus de onde surgiu, mas dele eu não duvido de nada.

Ele sempre dizia que janelas fechadas significavam almas trancadas e mesmo que isso nunca tenha feito sentido para mim, eu acabei aderindo ao seu modo de agir. A minha janela nunca ficava fechada. E eu tinha certeza absoluta de que ela estava aberta quando eu durmi.

Eu moro sozinho, e sabia que não havia a possibilidade de alguém ter a fechado. Quer dizer, somente Louis. Mas ele nunca faria isso.

Eu decidi me levantar e abrir a bendita janela. E como já tinha perdido o sono, me troquei e fui preparar as panquecas que Louis tanto gosta.

Era engraçado como ele parecia morar aqui mesmo sem ter passado sequer uma noite inteira aqui. Ele simplesmente não gostava de dormir fora de seu tão amado apartamento. Mas ele sempre esquecia suas roupas aqui, às vezes até tomava banho por aqui, mas isso era bem raro.

De alguma forma o perfume dele parecia estar em toda a casa. E bom, isso era realmente estranho, mas eu jamais iria reclamar.

Ao chegar na cozinha, eu me assustei ao me deparar com panquecas cheias de caramelo em cima da mesa. Exalavam um cheiro quase tão bom quanto o do perfume do Lou.

Ele havia entrado na minha casa. Isso explicaria o cheiro de seu perfume e até a janela fechada, mesmo eu não fazendo ideia do porque ele a fecharia...

Resolvi sentar e comer as panquecas que tinham um cheiro maravilhoso e um gosto melhor ainda. Mas as minhas suspeitas de algo estar errado só aumentaram.

Louis odiava cozinhar. Ele não cozinhava nem no meu aniversário. Eu nunca tinha comido nada que ele cozinhou.

Assim que eu terminei de comer as panquecas irresistíveis, procurei meu celular para mandar mensagem à Louis e descobrir o que estava acontecendo.

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⏰ Última atualização: Apr 01, 2018 ⏰

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