Prólogo

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        Andava de um lado para o outro. Eram quase meia noite e Peter Collins repassava em sua mente pela milésima vez o que estava para fazer. Na sua frente o número 1957 brilhava e o medo da pessoa do outro lado da porta não lhe ajudar começava a bater.

        - Bebê, só mais um pouquinho que eu já vou resolver nosso problema. – Disse ele olhando para o bebê em seu colo e a criança sorriu. – Isso, ri mesmo da minha cara. – E no mesmo instante, como se entendesse perfeitamente o que Peter disse, o bebê riu.

         Respirou fundo, tocou a campainha pela primeira vez e não obteve resposta. Tocou novamente e mais uma vez ninguém atendeu. “Ótimo, só me faltava essa.” Pensou ele. Respirou fundo novamente e numa ultima tentativa, tocou a campainha pela ultima vez. Porém não houve resposta e o jovem suspirou frustrado.

            - Não foi dessa vez bebê, o furacão vermelho nem deve estar em casa. Vamos voltar amanhã.  – Ajeitou a bolsa do neném no ombro e beijou a cabeça do mesmo, estava para dar as costas a porta e ir embora, quando uma ruiva sonolenta trajando um blusão da Inglaterra e proferindo palavras não muito legais abriu a porta e o encarou surpresa.

            Não teve outra reação senão olhar desesperado para ex-noiva e dizer:

           - Preciso de ajuda. – Ela ia bater com a porta na cara do homem a sua frente, porém seu olhar foi direcionado ao pequeno que estava aninhado no colo de Peter e sem ao menos pensar, Afrodite fez sinal para que ele e o bebê entrassem em sua casa.

De Repente PAIOnde histórias criam vida. Descubra agora