Eu estava apavorado.
Aquele maluco havia mesmo me deixado cair na água...
Eu estava todo enxarcado, com gotas gelada de água escorrendo pelo meu cabelo e rosto e tremendo de frio.
Decidi que seria melhor tirar aquelas roupas molhadas, eu jamais havia sido muito bom em lidar com resfriados e, tenho certeza que não era a Terra do Nunca que iria mudar minha fragilidade de saúde nem minhas neuroses de cuidado.
Fui em direção ao abrigo, procurei por qualquer coisa naquele lugar que pudesse me servir de toalha mas não encontrei nada. Cogitei então à ideia de despir-me e torcer minhas roupas para que secassem e eu pudesse vesti-las novamente.
Eu já colocava às mãos na barra da blusa quando escuto alguem entrar no abrigo. Instantaneamente paro o que estou fazendo e, me virando para trás me deparo com um Peter sorridente que se aproxima de mim.
– onde estão os meninos?– indagou curioso.
– sei lá... Ouvi eles comentarem sobre acampar na floresta ou algo do tipo. Com certeza eles não voltam hoje não.
Ele então esfrega os braços e faz uma expressão de frio extremamente engraçada.
– Vou tirar essa roupa antes que meu sangue congele...
Ele então coloca à mao na barra de sua blusa e, sem excitação livra seu corpo dela. Ele tinha a aparência de um garoto de cerca de dezesseis ou dezessete anos e, seu corpo, inevitavelmente era como tal.
Ele tinha uma barriga Lisa e magra, com um pequeno caminho claro que ia do umbigo à barra da calça verde escura.
Ele também não teve exitação quando tirou seus sapatos e, num único puxão, livrou-se da calça, revelando-me seu órgão balançante.
Se eu sentia frio por causa da água fria que escorrida de minhas roupas, agora tenho certeza que me aqueci, e me envergonhei de modo tão extremo que a água das roupas deve ter chegado quase à ponto de evaporar.
Ele torcia suas roupas e as pendurava em um galho qualquer, enquanto, com uma expressão confusa, pergunta :
– Ué... Você vai ficar com essa roupa molhada?
– óbvio que sim – respondi indignado – não vou tirar minha roupa na sua frente...
Ele arqueia uma de suas sobrancelhas e, com um riso irônico diz :
– Somos dois meninos... Qual é o problema nisso?
Ele realmente era inocente. Eu podia ver em seu olhar que ele não tinha malícia alguma.
– Vira-se então... Para que eu possa tira-las e torcer.
Ele dá uma risada boba e se vira.
Automaticamente meu corpo reage ao me deparar com sua bunda. Era grande, redonda e aparentemente durinha.
– o-olha... acho que p-prefiro ficar vestido mesmo...
Ele se vira e, com uma expressão de tédio se aproxima.
– Deixa de ser bobo... Você vai acabar ficando doente.
Ele então me surpreende puxando minha blusa, livrando meu corpo da peça enxarcada. Ele aproxima-se do cós da minha calça e, sem que eu possa impedi-lo, ele puxa com força a peça, despindo-me completamento.
Não pude evitar que ele visse meu pênis totalmente ereto em sua frente. Ele parece analisar a situação e então começa a rir.
– Você estava com vergonha por que seu pinto tá duro?
Eu não sabia onde enfiar o rosto corri para pegar minhas roupas de volta e correr dali mas ele então me puxou em direção à cama.
– fica tranquilo. Também fico assim as vezes, principalmente quando dá muita vontade de fazer xixi.
Ele se deitou e pediu que eu me deitasse ão seu lado.
– eu não vou dormir com você seu maluco...
– deixa de ser besta Louis... Você vai acabar ficando doente. Deita aqui e se aqueça... Ou você pode acender a lareira se quiser. Ou então ficar aí e congelar.
Ele então se enrolou em um grande edredom – aparentemente tecido com folhas e flores – e fechou os olhos.
Eu não sabia o que fazer... Estava com frio – muuuito frio – e minhas roupas aparentava estar muito geladas. Me vi sem escolha; me deitei na cama, deixando um grande espaço entre mim e ele, tentando desesperadamente impedir o contato de nossos corpos nus.
Meu corpo correspondia a sua simples respiração, eu estava arrepiado e extremamente excitado, mas não havia o que fazer... Estava frio, muito frio, mas nem isso impedia que minha excitação se aumentasse.
Até cogitei a ideia de me levantar e me aliviar, mas eu não podia sair do cobertor já que andar assim seria como se milhares de faças atravessassem meus pés e corpo.
Pensei que nada mais podia piorar mas, com sempre eu estava errado.
Peter se aproximou e, me abracando por trás, encostou seu pênis em minha bunda. Não estava excitado mas mesmo com todo aquele clima frio, seu corpo estava quente.
Não aguentei... Tentei me levantar e correr dali mas, com seus braços fortes ao redor de minha cintura ele me prendeu junto à si.
– Fica... Você está tão quentinho...
– por favor Peter... Me solte... Ou não responderei por mim.
Ele soltou minha cintura e pegou forte em meu braço. Olhou em meus olhos com um certo ar de confusão e, com um olhar curioso perguntou :
– Isso tem à ver com aquela coisa de Geey?
Concordei com a cabeça, sem ter animo para rir de sua inocência e erros de pronuncia.
– Você quer me beijar?
– Quero... Mas não posso... Não posso tirar sua inocência... Você não sabe como são essas coisas...
Não terminei a minha fala.
Ele me puxou e colou nossos lábios em um beijo inicialmente inocente, porém intensificando-se à cada toque.
Por impulso peguei sua mão e coloquei por cima de meu órgão latejante, ele o envolveu e, creio que por puro impulso, começou a me masturbar.
Sua palma era quente e macia, me fazia vibrar e gemer; mas não era suficiente... Meu lado libidinoso queria mais.
Eu o empurrei na cama e comecei a beijar seu pescoço e atritar nossos corpos, eu o fazia gemer. Ele tentava dizer algo mas eu não permitia.
Senti algo crescer abaixo em sua cintura, eu fitei aquele órgão mediano que possuia poucos pelos claros e esparsos ao seu redor – justamente o que se espera de um menino que nunca saíra da puberdade.
Eu o apertei em minha mão e, sem nenhuma relutância ou vergonha, apenas guiado por meus instintos, o coloquei em minha boca, realizando meu mais louco – e nunca praticado– fetiche.
Seu pénis tinha sabor de luz, de pureza.
Ele gemia com se eu lhe causasse dor, sua expressão era a de alguém que jamais sentira um orgasmo, que jamais experimentara prazer sexual e, sinceramente, eu acreditava que jamais havia experimentado meamo....
Eu não era nenhum expert em sexo, mas, com todo meu desejo, naquela noite fria e chuvosa eu ralizei um dos mais loucos fetiches de muitas pessoas, fiz sexo com um personagem de contos de fadas...
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Outro Conto De Pan
Aventura[...] Levanto-me e pego um livro qualquer na prateleira, sinto a capa de couro fria em meus dedos, passo a mão pela capa áspera e verde onde em dourado encontra-se Peter Pan escrito em caligrafia sinuosa, sempre fora um dos meus favoritos [...]