a morte do samurai

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Está é a espada que atravessou teu corpo,
Partindo te a alma,
Que desvanece em seu corpo,
Que ficará sem vida, gélido e pálido,
Como uma concha quebrada a beira-mar,

Com a brisa das montanhas,
Com o canto dos pássaros,
O som tranquilo das cachoeiras,
Uma incrível sinfonia da morte se cria,

Em tua despedida tão pouco assistida,
Pois o clã ao qual pertencia já avia partido,
Só lhe restará a companhia dos animais,
Em seus últimos momentos,

Até que tua própria espada,
Em tuas mãos, tirou-lhe a vida,

Rasgando sua carne e suas vestes,
Que ficaram encharcadas de sangue.
Como um último gesto honroso,
Escolheu descansar em paz.

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