Capítulo 4

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Bela Narrando

Quando vejo Alex, implorar para que eu e não va . Não falo nada porque simplesmente sei que isso é para seu bem. Timidamente e assutada pergunto ah um daqueles(lindos e maravilhosos) homens. Bela. -Antes de irmos será que posso pegar minhas roupas e etc?!.
E um deles responde. -Não precisa se preocupar, já passei o toque pra um dos meus vapores vim pegar suas coisas, agora chega de perguntas, e entra logo na porra do carro.

TH. -Você vai ir no carro, e eu vou subir de moto. Disse ele,  eu simplesmente não disse nada só entrei no carro e segui o caminho todo em silêncio, o que eu menos me preocupava era  com as roupas e materias, mais sim o que seria da minha vida daqui pra frente, se iria continuar viva ou sei lá. Minha mente estáva a mil, meus pensamentos não paravam de criar mil e uma ideias tentando explicar a situação, que até agora não havia compreendido direito.

Meu pai, ah alguns anos atrás se envolveu com drogas, porém depois de um certo tempo, e ele vendo o sofrimento da minha mãe, ele decidiu parar, para falar a verdade nunca duvidei de suas recaídas,  mais preferia acreditar que não teria voltado a usar essa merda de droga.

Mais tem uma parte além dessa sobre a droga que não contei.  Antes de nós todos irmos morar em São Paulo meus pais se separam por cerca de uns dois meses, por conta também das drogas, e minha mãe cansada de meu pai chegar drogado em casa, fomos morar em São Paulo.

Saíu dos meus pensamentos,  não demora muito ,e o tal vapor, fala. Vapor-Eai princesa chegamos. Diz ele.

Ele abre a porta do carro, e pega em meu braço indelicadamente. Ele estaciona em frente a uma linda e enorme casa. E que casa em, parece até casa de novela, só que claro bem no meio da favela ksk.

Ele faz sinal pra uns cara, que estam bem em frente a casa armados, creio que sejam outros vapores. E entra comigo pela garagem, e saímos bem em uma enorme sala. E me olha e diz. Vapor. -O patrão mandou você subir.
E eu em imediato respondo. Bela. -Subir pra onde, não sei nem se quer onde estou!.

Antes de ele me dar, qualquer resposta um voz fria e seca, é ouvida pela sala. Minha barriga congela, minhas pernas tremem. E ele diz. -Pode sair. E no mesmo segundo o vapor se retira da sala. E eu fico em pânico, o que será que esse homem vai fazer comigo agora Jesus me ajuda.

Me viro ficando de frente a ele, e o mesmo fala. -Pode subir seu quarto, esta pronto,  você ficara  lá até segunda ordem entendeu?!. Amanhã assim como todos os dias da semana vira uma moça, se precisar de algo, peça a ela.

E eu respondi tímida. Bela. -Mui... to obrigada. Disse gaguejando. Ele me olha de baixo a cima, e se vira saindo rapidamente, da sala, sem falar nada e bate a porta. Fico um pouco mais calma, por um momento achei que ia me dar um tiro, bem no meio da testa ali mesmo. Mesmo ele sendo o dono do morro, achei ele até que jentiu,.

Subi para o meu "quarto", quando subi as escadas lentamente, me dei de cara com um quarto abri devagar a porta, com medo de sei lá  ter umas putas, ou pessoas mortas dentro do quarto. Quando abri a porta, vi um quarto lindo, todo branco, com uma cama box, uma penteadeira linda demais, e em cima dela maquiagens, pulseiras, colares e etc. Tudo que uma mulher NECESSITA!.

Entrei, nas pontas dos pés, e avistei algumas fotos na parede, parecia ser o tal dono do morro o tal de TH,  me lembrei do nome depois de o meu irmão ter comentado um dia por aí. Junto com uma menina, loira, muito linda. Logo quando vi as fotos, sai do quarto, mais desde que me mudei pra cá, mesmo não costumando sair, não havia visto aquela menina. Será que era irmã dele?! Ou sei lá alguém outra puta, mais acho que não ela não parecia ser uma.

Sai depresa do quarto e andei, mais uns 5 passos em diante, abri uma porta e vi uma quarto grande bem arrumado, e parecia estar vazio. Então afrontosa que nada sou né, só que não. Entrei e decidi me estalar por ali mesmo. E assim fiquei. Me deitei na cama, e comecei a chorar, não sabia o exato motivo, acho que pela vida de minha família estar em risco, o que seria de mim, o que aconteceria comigo após virar  "Empréstimo "de um traficante. Então sem perceber de pois de tanto chorar e sentir o travesseiro molhado pelas minhas lágrimas, adormeci.

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TH Narrando

Depois de sair da casa, daquele menina e, aquele muleke, não sabia se tinha feito o certo de aceitar um menina em troca de muito dinheiro, a mina era muito gostosa e linda, mais mesmo assim. Coloquei ela no carro, com um dos vapor e segui na frente de moto.

Não demorou muito, e  cheguei em casa, antes mesmo dela. Comprimentei os vapor, que ficam de segurança em frente a  casa, e entrei. Subi para o meu quarto troquei a camisa e desci.  Assim que estava descendo os degraus avistei aquela menina linda, mandei o vapor que acompanhavam  sair, ela e disse. TH. -Pode subir seu quarto, está pronto, e você não vai sair dela até segunda ordem entendeu?!. Virá uma moça aqui todos os dias da semana, se precisar de alguma coisa. E ela respondeu de cabeça baixa. -Muito obrigada. Disse gaguejando parecia estar com muito medo. Não consegui evitar o olhar para aquele lindo corpo, a olhei de cima a baixo, e antes que falasse alguma coisa sai da sala, indo para a boca.

Peguei minha moto, e sai cantando pneu. Não demorrou muito e logo cheguei, ao chegar desci e mandei um vapor estacionar a moto, comprimentei os vapores, que vendiam em frente a boca, e entrei para a minha sala. Quando abri a porta me deparo com WT e MT deitados no sofá e dou um berro.

TH. -QUE CARALHO, VOCÊS TÃO FAZENDO NA MINHA SALA?!!, aqui virou pensão de vagabundo e eu não to sabendo? É?!!. E WT fala se levantando em um pulo do sofá WT. -Calma aí, não precisa gritar ai não parceiro só tavamos dando um descanso. Disse todo folgado. E logo o outro também fala MT-É e não chegar assim não.

TH- Oxii, mais que porra é essa a sala, é minha. Mais o que tráz o vagabundo a minha favela?!. Falo me sentando na minha mesa. E logo o mesmo fala, também se sentando no sofá. WT- Sabe o que é, é que bateu saudade. Falou ele todo debochado. E eu em seguida falei TH - É sério, caralho!.

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