𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘 愛 pjm + jjk

[2] innocent

Atazanado pelas ideias loucas que Taehyung e Seokjin enfiavam em sua mente, Jungkook mal prestou atenção nas aulas. Não que ele não quisesse estar em um milhão de situações hipotéticas onde Jimin estivesse de fato tentando algo consigo, mas era impossível não cair na armadilha de lembrar de todos os momentos em que eles se tocavam inocentemente.

Ele sabia que tocava muito no Park, fazia isso até sem notar, porque o menino mais velho sempre se demonstrara alguém muito carinhoso e fofo; Jungkook simplesmente o achava adorável e por isso a ideia de tê-lo sentando em si com segundas intenções era... improvável.

Entretanto, o que mais lhe intrigava era o fato de que ele se via (em vislumbres que sumiam com sacudidas vorazes de cabeça) com Jimin daquela forma. Ele podia sentir, com ajuda de seu psicológico, o traseiro do amigo em suas coxas.

Se sentia um pervertido por pensar aquelas coisas do Jimin, que em sua cabeça, era tão inocente.

"Aí, Jeongukk, aquela menina mandou isso pra você." um colega que estava ao lado do Jeon disse baixinho enquanto passava um bilhete.

No papel amarelado a menina havia escrito 'o que você vai fazer hoje à tarde?'. Se ele fosse responder sinceramente, iria dizer algo como 'tentar descobrir se meu amigo tem intenção de sentar em mim', mas como não tinha toda essa audácia com algo tão delicado, apenas escreveu à menina que não iria estar ocupado com nada.

Alguns minutos depois, Jeon tinha um encontro.

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Depois do encontro com a menina que se chamava Joo E, Jungkook foi para casa, cansado. Não havia sido uma boa ideia sair com a menina, pois ele não havia dormido direito no dia anterior, de modo que estava quase cochilando diante da garota, que apenas queria a atenção de seu oppa.

Ele se sentiu culpado por não fazer muita conta da Joo E, então comprou uma caixa de chocolates para a menina, e era esse objeto que ele tinha nas mãos enquanto andava pelos corredores da escola. Aquele lado era mais vazio, era perto dos banheiros que só eram usados nos dias de educação física, o que não era o caso.

Jungkook seguia seu caminho para encontrar Joo E, mas um gemido o fez parar.

Primeiro, ele ficou preocupado, achando que estava doido, ouvindo coisas. Depois, ele ficou com mais medo ainda, achando que talvez estivesse perto de algum espírito maligno que deglutiria sua alma. Porém, no fim, ele notou que nenhuma de suas ideias era a certa; aqueles gemidos não eram de dor, eram de prazer.

Seu coração acelerou no peito, seus companheiros escolares estariam com alguma menina ali? Por Deus, Jungkook sentiu seu rosto esquentar de vergonha enquanto começava a se afastar da fonte de ruídos.

No entanto, mais um gemido, e o Jeon achou a voz do garoto que gemia, familiar. Se aproximou da porta do lugar e ficou ali, olhando para o nada, focando sua audição naqueles gemidos.

"Ho-hoseok, mmm..." Jungkook arregalou os olhos quando ouviu a voz manhosa e pior ainda foi o arrepio que percorreu seu estômago, pois ele realmente conhecia aquela voz.

Era a voz do Jimin.

O menino junto a porta estava tremendo, pois o gemido do Park somado aos baques contínuos indicavam uma única opção: Jimin e Hoseok estavam fodendo e Jungkook não pôde deixar de pensar que era com força. Sua boca se entreabriu em desespero e certa curiosidade pelo modo como aqueles barulhos pareciam... gostosos de se ouvir.

Toda sua mente estava sendo usada para imaginar como os dois estariam dentro daquele lugar, mas então, como uma bênção (ou um carma) a pequena porta de metal foi empurrada pelo vento e uma fresta do tamanho da mão do Jeon foi sua passagem só de ida para o inferno.

Ele não podia ver Jimin; apenas as pernas nuas e abertas do garoto enquanto Hoseok estava entre elas, metendo no Park avidamente, tanto, que Jungkook sentiu suas pernas tremerem. As costas nuas do Jung estavam suadas e rutilantes, assim como sua bunda aparente. Mais para baixo, suas calças pairavam sobre seus tênis, acessório que Jeon notou que o Jimin não usava; apenas suas meias brancas com listras pretas cobriam os pés do Park, que estavam contraídos devido ao prazer que sentia a cada vez que Hoseok o penetrava.

Jungkook mordeu seu lábio e naquele momento sequer tinha em mente que se considerava hetero; apenas observou Hoseok sair de dentro do Park e o menino menor ficar de quatro no chão, com a bunda grande empinada para o outro, que logo a agarrou com as mãos, afastando as duas partes e encontrando a pequena entrada um tanto dilatada do Jimin. Hoseok cuspiu nela, e sentir aquilo fez Jimin dar uma risada sacana, pois sabia que o Jung era cuidadoso o suficiente para saber que a preparação que haviam feito antes não era sufuciente para lubrificar Jimin por tanto tempo.

Jungkook, por outro lado, achou aquele ato do mais alto tão decadente e sujo, que nem entendeu como o Jimin que era tão fofo poderia gostar daquilo, que cuspissem em sua bunda.

Quis sair dali, parar de ser curioso, mas lá dentro, Hoseok achou o ponto especial em Jimin e enquanto estocava sem parar, o Park gemia manhoso, pedindo por mais, de modo que, sentindo tesão por aqueles barulhos que vinham do amigo, Jeon não conseguiu mexer seus pés.

"Ah! Hoseok... eu vou gozar e..." Jimin se interrompeu para gemer e Jungkook ficou ainda mais surpreso quando o menino gemeu muito agudo enquanto gozava em sua mão, que massageava seu membro na mesma velocidade que o Jung metia em si.

Então, depois de tanto espiar, Jungkook se deu conta de que havia invadido a privacidade de seu amigo e, pior, o viu sendo fodido de uma forma tão pecaminosa, que sequer sabia como iria olhar na cara do Park sem imaginá-lo de quatro no chão, nu e gemendo.

Saiu do lugar correndo o mais rápido que podia e sentiu algo o incomodar.

Era seu pau, duro como uma pedra dentro da cueca.

Duro por causa do seu amigo Jimin.

E, aliás, os bombons de Joo E ficaram junto à porta, esquecidos.