A espada era ela e ela era a espada.
Com o passar dos séculos, o tempo chegou.
O tempo do fim, como há tempo de viver, de morrer, sofrer e sorrir, o mesmo ocorre aos mundos em que vivemos.Já era hora do fim.
Porém, ninguém disso sabia, apenas o deus de morte, que estava encarregado de esperar o fim do juízo para então, terminar o mundo.
Eis então que o ceifador , sua filha, vai contra a sua vontade.Morte... era seu nome, e o sangue da espada eram as lágrimas das vítimas e o escurecer dela, seu luto.
Nenhum dos seres só de morte vive, mesmo que apenas mate, sempre desejará o gozo de viver, neste ou em outro mundo.
O desespero da inexistência é demais para suportar.Então existe além das trevas, uma luz.
O deus de luz aguarda seus filhos e o das trevas, busca exterminar quantos puder em mal juízo, para que mais juntem-se a ele.
Chamam-se :
" deus de vida " e " deus de morte ",
Irmãos, que nunca se entenderam muito bem, filhos da existência, filhos do vazio e da ignorância, não sabem nada além de reinar sobre os seres menores e punir quem se opuser a eles, a ditadura divina assola a humanidade desde o princípio, até o fim dos tempos, que logo chegará.
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Dança da morte : a era dos homens.
FantasiaQuando a responsável pelo extermínio da humanidade se vê insatisfeita com seu fardo, se vira contra a divindade responsável pela iniciativa do massacre. ( em hiato )