Elysian Project

Capítulo 3:Regras do Jogo

Perto do horário de almoço,Max,Sara e Damian estavam gastando o tempo livre que tinham andando em direção ao "quarto" de America para ver o que tinha acontecido com ela e porque ela foi para lá.
Quando chegaram em frente,eles viram a menina dentro daquelas grades que faziam parecer que aquele lugar fosse uma cela - que não era total mentira - com um segurança na frente negando a entrada e saída de qualquer um daquela cela.Ela estava deitada em uma cama totalmente dura e horrível de se deitar.Eles olharam em seu rosto só para ter certeza de uma coisa:
Ela estava dormindo.
Max tentou entrar na cela,mas foi barrada pelo segurança que deu nela um pequeno empurrão,já fazendo nascer uma pequena raiva dentro dela que desapareceria em um minuto.
Deixando de lado o que havia acabado de acontecer,ela encostou na grade e começou a chamar a menina:
-Kraliçe...hey...Kraliçe.-Nada aconteceu-Kraliçe,acorda dorminhoca.
O segurança vendo que a menina não ficaria quieta até a menina acordar,abriu a cela,entrou e deu um tapa na cara de America,fazendo ela acordar instantaneamente,e fazer a raiva de Max ser mil vezes maior do que aquela sentira anteriormente.
Pequenos raios começaram a aparecer na mão da menina,como se ela tivesse se livrando da energia que sobrava.
A menina começou a andar em direção ao segurança,mas foi parada por sua irmã que percebeu o que acontecia.Sara conseguiu conter o ódio de Max,por enquanto.
-Oi Yil.Oi Tek.Oi Yan
-Oi.-Responderam Damian e Sara juntos.
-Por que você veio para cá direto?-Perguntou Max.
-Não é nada demais.
-Pare de mentir.-Disse Sara apontando para a barriga da menina.-Dá para ver na sua cara que você está sofrendo.
-Dá mesmo?-A menina parecia estar triste por terem percebido.-Não tenho escolha não é.
Ela começou a erguer a camisa de baixo para cima,mostrando todos os roxos em sua pele.Os machucados iam até o começo do lado direito de sua costela.
Damian ficou boquiaberto sem saber o que fazer,sua mente não o ajudava em nada,na verdade,só piorava a situação.Sara tapou a boca para impedir a sua vontade de vômitar que deixa a situação pior.
Max,poderia estar como sua irmã ou seu amigo,mas não.Ela estava com um sentimento diferente,um sentimento que ela nunca sentiu antes,algo que deixava a raiva inexistente comparado aquele sentimento
O ódio
Pequenos raios apareciam agora por todo seu corpo,o metal gritava,querendo se fundir ao corpo da menina.Seu cabelo se bagunçava a cada raio que saía ou entrava por sua cabeça.Em seus olhos dava para ver a grande quantidade de energia que passava por dentro de seu corpo.Ela tentou tirar a mão da grade para soltar toda a eletricidade acumulada no seu corpo na primeira pessoa que ela visse na frente,que infelizmente,foi o guarda.Quando ela tentou soltar as mãos,ela não conseguiu,a eletricidade estava fazendo um magnetismo absurdo entre seu corpo e o ferro.A mesma coisa que aconteceu com suas mãos,aconteceu com seus pés.Ela não entendia porque isso estava acontecendo naquele momento,mas depois que conseguiu se acalmar,ela soube sobre seu novo poder e estava querendo aprender como controla-lo para poder andar pelas paredes,ou pelo teto ou puxar objetos.
Quando ela se acalmou,ela conseguiu se soltar da grade e do chão,ela tentou falar com America para ver o que tinha acontecido,ela sentiu algo em seu peito,uma falta de ar que fazia seu corpo de pouco em pouco formigar e se paralisar.
Ela caiu dura no chão,ela,com muito esforço,colocou a mão em seu peito para saber o que era aquilo,tendo a maior surpresa.Ela sentiu seu corpo e viu que estava tudo normal.
...tirando o seu coração.
Sua visão começou a ofuscar e o medo começou a nascer em seu peito,ela só sentia uma coisa que ela praticamente tinha certeza:
Seu fim estava próximo
Uma criança...
A única coisa que ele conseguia ver,uma criança ajoelhada com o rosto no chão,com as mãos segurando para que ele não caisse no líquido avermelhado como um rubi derretido.Aquele líquido levava as memórias boas da criança embora,junto com a única coisa que ele tinha...
...seus pais
A criança chorava e não parava de pedir desculpa aos berros,até que uma mão tocou em seu ombro.
Jacob acordou depois do pouco tempo que teve para descansar,ele estava amarrado em uma cadeira,com duas luzes fortes vindo de cima de sua cabeça.Com varias coisas que podiam vir em sua mente,ele só pensava em uma.
-Por que eu nunca sonho com o grande sorriso que dei naquele dia?
Era hora do almoço.Todos estavam comendo uma mistura que ninguém conseguia identificar o que havia no meio,aquilo tinha um gosto horrível,mas comparado ao que eles comem,aquele era a comida de luxo.
Rafe e Davy estavam sentados na mesma mesa comendo aquela comida - que parecia dentro de um purê de batata - enquanto conversavam sobre a ilha.
-Então Z.-Disse Rafe.-Quando será que vamos para lá?
-Não sei,mas deve estar próximo.-Respondeu Davy parando de comer.
-E por que acha isso?
-Por que eles estão fazendo tanto teste de sobrevivência?
-Para nos adaptar a qualquer dificuldade.
-E onde a gente iria achar isso?
-Em uma floresta.
-E onde pode ter uma floresta?
-Em uma...entendi.Faz sentido.
-Então.
-Mas o que será que tem lá?
-Não faço a mínima ideia.
-E por que eles dariam essa chance?Treinar um Sihilir para ele ser forte e voltar para o mundo lá fora.Não faz sentido
-Sim.Eles fariam um Sihilir absurdamente forte andando por ai,podendo ser uma ameaça para todos.Não...deve ser algo mais complicado que isso.Talvez diversão.
-Isso é idiota de se pensar para uma associação que nem essa.
-Mas não temos outra hipótese,temos que nos sustentar com essa.
-Tem razão.Mas e a ONU,acha que ela legalizou isso,ou ela não sabe?
-Acho que ela nem considera a gente humanos.
Um silêncio se fez naquela mesa,que logo foi quebrado por Davy:
-O que aconteceu com Kraliçe e Yıl?
-Pelo que Yan me disse,Yıl passou mal e agora ela está na enfermaria e Kraliçe eu não sei,Yan não quis me contar,mas falou que não era para a gente incomodar ela.
-Entendi.Então vamos continuar essa merda.
-Z,pare de insultar a merda desse jeito.
-Ta,vou ir fazer uma e falar desculpas por te chamar de almoço desse lugar.Porque você já provou uma merda pra saber se era melhor ou não.Não é Kan?
-Cala a boca.
Os dois deram uma curta risada e depois voltaram a comer.
Mais tarde naquele dia - cerca de meia hora depois do almoço,todos foram chamados para a sala de reunião por um alto falante usado pelo mesmo instrutor de Max.
Os guardas colocaram algemas em todos que estavam no refeitório e os levaram até a sala.
Eles chegaram em uma sala diferente de todas eles já viram naquele lugar.Era uma sala de madeira,decorada com moveis bonitos.No parede da esquerda havia uma lareira acesa fazendo um barulho que trazia um toque a mais para o lugar.Havia 10 xícaras de porcelana em cima de uma mesa de vidro no meio do local com um pano bordado com um desenho de uma ilha cercada por outras em volta,aquilo estava por cima da mesa.
Havia o numero de lugares maior do que precisava para que eles pudessem se sentar sem ter problema de espaço.No meio do lugar,perto da mesa,tinha um homem,um homem de termo despejando o café da chaleira que havia em sua mão em uma das xícaras.Após colocar,ele pega a xícara,coloca a chaleira na mesa,assopra o café e bebe o gole do líquido.Ele olha para o café na xícara e fala:
-Olá sihilirs.Como vão vocês.-Todos o ignoraram.-Bem,pelo visto,estão péssimas.Mas se eu falar para vocês,que vocês tem uma chance de sair desse lugar para sempre e poderem ir para o mundo exterior,o lugar aonde vocês não pertencem.-Um calafrio subiu na espinha dos cinco.-Mas antes,sente-sem.Deve ser cansativo ficar de pé.
Eles foram empurrados até as cadeiras pelos respectivos guardas que estavam com a missão de cuidar da "segurança" deles.Eles se sentaram,e o homem de terno enfim continuou.
-Bem,como podem ver,temos algumas pessoas ausentes.Mas confiem em mim.Elas logo estarão aqui.-O nó na barriga foi feito nos estômagos dos cinco sihilirs algemados.-Continuando.Existe uma ilha,dado para nós,que terá vários desafios,e um deles que já possa falar é...-Um olhar sombria nasceu nos olhos castanhos do homem acompanhado de um sorriso psicopata.-...sobreviver.
Nessa hora,todos tiveram uma imprensa única.Damian gritou na altura mais baixa que conseguia - mas mesmo assim foi alto.Fernando deu um pulo para trás da cadeira quase caindo.Sara teve um susto que fez sua mente colocar todas as ideias que ela tinha sobre a ilha no lixo e pensar em coisas novas e horríveis.Rafe e Davy mantinham uma cara seria,pós já sabiam que algo parecido iria acontecer baseado nas informações que tinha.
-Acalmem-se,se não vai ser difícil continuar.-Disse o homem de terno.-Esse é o desafio mais básico e o mais importante,é claro.Mas existem outros desafios que vão além da compreensão de vocês,por isso até a hora que os outros chegaram,se preparem mentalmente para o que virá.
-Professor Startup.-Disse um guarda que entrara pela porta.
-Diga.-Respondeu o Homem.
-Os outros cinco chegaram.
-Fale no diabo que o rabo aparecesse.Ótimo,mandem entrar.
Após isso,cinco pessoas entraram pela porta acompanhadas de um guarda cada um.Duas pessoas familiares apareceram para os cinco
Max e America
-Então agora...-Disse o professor.-...podemos explicar as regras do jogo.