Quarto 102

596 44 42
                                    

Então kk comecei a escrever essa fanfic porque queria treinar minha escrita e tornar meus trabalhos da faculdade mais fáceis e estamos aqui.  Não escrevo tem SEIS ANOS, então é isto, não estou prometendo nada. Essa fanfic basicamente começou a se escrever sozinha depois do primeiro capítulo.

É uma história curta, tem 5 capítulos e se passa em 2019 porque foi quando eu comecei a escrever.

 As atualizações vão acontecer nas sextas. 

Comentem, espalhem por aí, indiquem para os amigos, porque se eu não recebo atenção eu MORRO. 

Se divirtam. 


••


O sol já estava se pondo, tingindo as nuvens, antes brancas como pluma, em rosa e dourado. Uma leve brisa brincava com as folhas verdes das árvores em volta, espalhando o perfume das flores e deixando ainda mais especial aquele fim de tarde.

O alto portão de ferro da casa da família Tomlinson estava aberto, o enorme jardim enfeitado com cadeiras e mesas decoradas com toalhas coloridas e arranjos de centro de mesa com balões igualmente coloridos. Havia também alguns brinquedos infláveis espelhados por todo o gramado e o parquinho da família com balanços e escorregador acabaram virando parte da festa também. Um grande arco de balões e figuras de super-heróis estava disponível para as crianças tirarem fotos ao leste do jardim.

Havia sido uma tarde divertida, bagunçada e cheia de amor, tal qual era a família Tomlinson.

As últimas crianças tinham entrado no ônibus de volta para o orfanato há apenas alguns minutos, com os rostos pintados e satisfeitos, não era sempre que tinham o luxo de poderem comer o que quisessem e brincar com tantos brinquedos.

Não era nunca, Louis pensou. Ele sabia muito bem.

Louis era tão sortudo de ter sido escolhido por James e Laura.

Em um dia frio como os corredores do orfanato em que morava, Louis estava isolado naquela manhã, era dia das crianças e como de costume algumas crianças, aquelas que tinham um padrinho, recebiam um brinquedinho singelo, um doce ou até mesmo apenas um bilhetinho lhe desejando lembranças, apenas lembranças, Louis só queria que alguém lembrasse que ele existia e ele não era apadrinhado.

Ele soube quando um casal entrou no orfanato, ele os viu pelo canto do olho e ouviu as crianças ao redor se agitarem em excitação e esperança, mas Louis apenas continuou sentado assistindo um desenho na TV pequena da sala de recreação. Ele já tinha 13 anos, nunca sairia dali com uma família.

Então, James foi o primeiro a se aproximar do garoto. Louis usava uma camiseta pelo menos três vezes maior que ele de um time de futebol local, amava futebol tanto quanto gostava das manhãs de seu aniversário, onde os monitores do orfanato lhe davam um beijo nas bochechas e um abraço apertado, então não foi difícil para James fazer o garoto falar.

Laura se aproximou depois, a mulher mais bonita que Louis já vira e diferente de James, branco, loiro e de olhos azuis, tinha a pele negra, o cabelo crespo, que naquela ocasião estavam curtos, e os olhos escuros e os mais brilhantes que Louis já vira. Ela conversou com ele olhando em seus olhos e de forma mansa e afagou seus cabelos.

No final, Louis estava chamando James e Laura de mãe e pai antes mesmo que o processo de adoção fosse concluído, o que, de fato, não fora um processo tão longo assim, pois não era como se Louis tivesse casais brigando por sua custódia.

missing - lt + hsOnde histórias criam vida. Descubra agora