Arquivo morto

240 29 36
                                    

Olá! Bem, espero que tenham gostado do primeiro capítulo. Obrigada quem comentou e deu rt no post original da fanfic lá no twitter.

Não esqueçam de comentar e votar, por favor.

Tenham uma boa leitura.

••


Louis não conseguiu ir ao almoço de domingo com seus vizinhos, como era esperado, passou 48 horas ininterruptas dentro da delegacia com dois policiais incompetentes demais para ajudar com alguma coisa, outros dois tão cheios de si e sedentos para receberem os créditos de uma, eventual, resolução de assassinato e os últimos dois, porém, eram de ajuda, e, assim como Louis, estavam apenas preocupados em identificar o corpo e tentar não causar pânico na cidade.

No começo da noite de domingo, entretanto, foi obrigado a ir para casa antes que caísse dentro da delegacia por exaustão. Senhora Adams estava lá em sua porta o esperando com sobras do almoço daquele dia e Louis não conseguia pensar em palavras suficientes para agradecê-la.

Naquela noite o delegado caiu em um sono profundo, só acordou no fim da manhã seguinte com Lin o ligando e enquanto vestia seu uniforme e escovava os dentes escutava sua irmã tagarelar sobre uma apresentação que seria no próximo final de semana e, como Louis não estava mais por perto, teria que levar Zac e aguentar suas colegas de Ballet babando por ele.

Uma semana após o assassinato e sem muitas pistas para seguir, apenas esperando doutor Thomas lhe entregar os resultados de DNA do homem morto e, esperançosamente, algum DNA do assassino recolhido em volta do quarto.

Doutor Thomas, o médico legista, era uma figura peculiar, antes do caso Louis não tinha tido tempo para ir conhecê-lo no prédio ao lado, mas ele tinha visto o homem algumas vezes, ele era um senhor de bastante idade já, magro, curvado e usava uma bengala, Tomlinson tinha medo que a qualquer momento, enquanto eles estivessem discutindo algo sobre o caso, os ossos do médico iriam ceder e se partir em um milhão de pedaços.

De qualquer forma, sem novas informações vindas da polícia, rumores começaram a se espalhar feito fogo.

Louis não esperava menos de uma cidade tão pequena como Ridehee, no qual o último assassinato havia acontecido 35 anos antes e com uma população de pessoas idosas incrivelmente alta. Mas não era menos frustrante.

As teorias iam desde dois amantes cujo uma noite quente de paixão havia saído completamente fora de controle à um evento sobrenatural. Palmer lhe contava tudo, parecia interessado em teorias da conspiração e Louis achava que Castle odiava Connor.

Era passado das 21 horas, era a noite do plantão de Louis e de Cade. O delegado estava trancado em sua sala revisando mais uma vez depoimentos e fotos das cena do crime na esperança que encontrasse uma coisinha fora do lugar para que o ajudasse a desvendar esse crime. Louis tinha certeza que ele se sentia tão frustrado porque não havia mais nada para ele se concentrar além desse assassinato.

Cade estava na recepção e Cal também, embora não fosse o dia dele de plantão, mas Louis preferia não discutir com Cal sobre isso.

Duas batidinhas leve no vidro de sua porta o tirou de seus pensamento. Ele diz 'Entre' tão baixo que Louis acha que terá que repeti-lo, mas a pessoa do outro lado o escuta e entra. É doutor Thomas.

—Doutor Thomas.

—Meu caro rapaz, que bom que você está de plantão hoje. —Disse puxando a cadeira na frente da mesa de Louis e colocando em cima dela uma pasta branca.

missing - lt + hsOnde histórias criam vida. Descubra agora