Eu, que não amo mais ninguém
Que escondo a angústia
Que não sigo padrões
Que vivo por estas ruas feito o homem que sou
Eu, que não penso antes de agir
Que busco o que ninguém pode me dar
Que assisto a ignorância humana
Que não me calo na escuridão
Eu, que não sou o mesmo na frente de todos
Que ironizo os olhos da extravagância
Que me jogo em luxúria
Que não quero uma opinião
Eu, que não me imagino com alguém
Que vou sem rumo pela vida
Que finjo não sentir
Que faço com orgulho minha própria intensidade
Eu, que sou poeta e tudo vejo
Que amo e odeio o amanhã
Que envelheço e me despeço da juventude
Que anoiteço sem um porém.
•Tay Marcon
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Ensaio sentimental
PoetryÀs vezes temos que colocar todos nossos sentimentos para fora, mas nem sempre é tão fácil. Uma carta e um copo cheio de amargura. Será que tudo é realmente um mar de rosas? Autora: Tayná Marcon •Poesias e textos *Plágio é crime*
