Hipocrisia mórbida, a tua.
Arrogância corrosiva
Como é que o teu corpo descansa todas as noites com a mesma paz e harmonia, sabendo que a tua alma é impura e encardida?
Inútil e cruel é isso que tu és.
A tua existência resume-se à mais ínfima partícula desta realidade distorcida. És descartável, inutilizável.
Nem reciclando as tuas maiores qualidades farão a tua presença desejável.
Desprezível.
És ridiculamente vulgar.
Os teus comportamentos são perfeitos exemplos de primitivismo e mal educação.
As tuas palavras viram falácias no momento que abres a boca.
A incongruência entre as tuas acções e as tuas palavras tornaram-te incapacitado de alcançar o que for que seja.
A tua relutância e inflexibilidade são meras características que pioram a tua existência.
Pergunta-te novamente a razão da tua existência e tenta procurar um novo motivo, pois insuficientes sempre serão os argumentos que sustentam a veracidade dos teus actos.
E faz um favor à ti mesmo: desaparece.
Atira-te num buraco sem fundo e sofre por toda eternidade.
És incapacitado de amar e ser amado.
És simplesmente um resíduo que causa constante desgraça.
— AJ
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Escritor Por Um Dia.
General FictionEscrever é sangrar pelos dedos, desabafar com a caneta enquanto a mesma suga- nos todo o peso que temos dentro de nós. É libertar-se do sufoco dos nossos próprios pensamentos, é esquecer-se dos limites e despir a mente. Um dia. E se por apenas...