2.

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- Parem já os dois.

- Hyung olha ele!

- Eu não tive culpa, ele que é irritante.

- "Eu não tive culpa" - Falou com voz estranha, tirando sarro - vou dizer isso pra Polícia quando perguntarem por quê eu joguei meus irmãos embaixo do táxi.

- Era isso que eu precisava, o verdadeiro Kim Namjoon mostrando as garras - brinquei, colocando o braço sobre os ombros do mais velho.

- Pra você é RM, seu líder, só não me tire do sério e enfie logo essas malas no carro.

Depois de quase 1 hora em pé conseguimos um táxi livre, mesmo assim ainda ficamos presos no congestionamento por muito tempo, e ainda aturando as briguinhas de Jin e V no banco de trás, com RM sentado entre eles tentando acalmar.
Me lembrei que ainda não tinha ligado para meu Hyung avisando que tínhamos chegado bem e já estávamos indo para nova casa, então peguei meu telefone com os números novos dos meninos anotados e fiz minha primeira chamada com aquele celular.

- Hai?

- Jiminnie-Chan já está aprendendo japonês, gostei de ver!

- E você os honoríficos, parabéns, mas não vai deixar de levar uns cascudos quando chegar garoto, acabou de me dar um susto.

- Por que? Estava fazendo coisa errada?

- Digamos que estou... conhecendo a vizinhança, mas deixei Yoongi tomando conta da casa. E vocês? Já estão chegando?

- Do jeito que o trânsito está ainda vai demorar um pouco, mas chegamos bem é isso que importa. Já se alimentou?

- Estava esperando que fossemos pedir algo bom pro jantar pra comemorar - posso até imaginar o biquinho que ele estava fazendo depois de dizer isso. Jimin pode ser mais velho que eu, mas ainda é um bebê que precisa de atenção e carinho.

- Sabe que não deve ficar tanto tempo sem comer, sua visão fica pior, então volte pra casa e coma pelo menos uma fruta, quando chegarmos vamos ver o que pedimos.

- Você sabe que EU que sou o mais velho da conversa e EU que deveria estar te dando sermão não é?

- É mas eu poupo te poupo disso sendo sempre perfeito e nunca te dando trabalho.

- Meu Deus onde eu errei com a sua criação? - Acabei rindo.

- Estamos quase chegando, vá logo pra casa pra que eu te arranque do chão com um abraço.

- Idiota.

Ficamos mais ou menos 20 minutos no trânsito até chegarmos. Óbvio que o carro parou duas quadras antes do endereço verdadeiro, então descemos, esperamos o táxi estar longe e aí sim fomos andando.
A casa era um tipo de sobrado de madeira com dois andares. Lembrava uma cabana, era antigo e ficava no fim de um beco em um bairro próximo do Centro. A aparência apesar de suja, não era tão má.
Tiramos os sapatos e entramos com uma certa dificuldade pela fechadura ser bem velha, assim como todo o resto.

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