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*Jeff on*

Acordo ao perceber que alguma coisa estava a tocar-me, eu ia atacar mas percebi rapidamente que era a Hanon. Eu adoro sentir o corpo dela colado ao meu, adoro sentir o seu toque, o seu perfume e adoro ainda mais vê-la sorrir.
Ela parecia nervosa. Por momentos tinha me esquecido do que aconteceu, eu estava fraco devido ao ferimento. Sem forças e a lutar para conseguir me mexer, peguei na mão dela e disse bem baixinho.
-Tu vais ser para sempre minha nem que para isso eu tenha de sofrer...
-Jeff, poupa as tuas forças. Vou buscar alguma comida neste momento é a unica coisa que precisas.

*Hanon on *

Ele acordou, ainda bem! Pensei que nunca mais o fosse ver...(as vezes esqueço-me que ele é imortal) fui diretamente para a cozinha. Sumo de morango, e algumas bolachas caseiras... acho que isto deve ser suficiente. Quando cheguei ao quarto Jeff estava de pé e sem roupa. Ai meu pai amado! Como eu amo o corpo do Jeff!!! Pousei o tabuleiro numa mesa e abracei o Jeff pelas costas. Sinto a sua mão que segura os meus braços. Eu n fiz aquilo porque queria sexo, eu fiz aquilo porque fiquei feliz ao vê-lo de pé. Afastei-me um pouco para que ele se pudesse vestir.
-Se precisares vou estar na sala. Não te esqueças de comer precisas disso...
Ele não respondeu mas eu não liguei muito. Derrepente já na sala ouço barulho de ferros. Fui a correr em direção ao quarto e encontrei o Jeff sentado no chão e com a comida ao seu lado. Ele estava bem e estava a comer... mas se ele esta bem que barulho foi aquele? Olhei para o mural de armas que estava caído no chão e fiquei mais tranquila.
-Hanon? O quê que se passa?
-Nada pensei que te tivesses magoado...-disse me aproximando dele.
Sentei-me ao lado dele e inclinei a minha cabeça, deixando-a apoiada no seu ombro.

*Jeff on *

Ela realmente estava preocupada... Sei que não sou perfeito mas algo me dizia que ela me amava incondicionalmente. Será que alguem como eu pode amar assim tanto? Eu sou só um creepypasta. Não tenho sentimentos, pelo menos não tinha até conhecê-la!
-Sentes falta da tua família?- disse quebrando o incômodo silencio que percorria todo o quarto.
-Nah eu gosto mais de estar aqui contigo. E a tua família?
-Eu só te tenho a ti.
-Como assim?
-Quando eu era criança toda a minha família me tratava mal, e eu fui crecendo assim. Depois eu matei os meus pais e fugi para este lugar onde cresci sozinho...
-Wow...

Assassina em segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora