Nos calor de teus braços que me abraçam,
Me refugio, e me abrigo, da tempestade da solidão,
Que ameaça meus dias fartos, preenchidos por você,
Meu coração antes firme agora esmorece qual o teu.
A distância se fez inimiga nossa, e o agora é o que temos,
Quero então aninhar-me em teus braços, e aninha-te nos meus
Por mais um momento, antes do adeus...
Queria impregnar-me em ti, como o perfume à flor,
E juntos partir, não se partir, de partir, seguir, mas ficar,
E se tiver que ser assim, com o mar a nos separar,
Que ao menos fique em nós a sensação de amar.