Numa cidade do interior de Minas Gerais, o detetive Rangel investiga a morte de Flavia Gutierrez, mulher de 25 anos assassinada em sua casa com um tiro na cabeça em torno das 11 horas da noite.
Os principais suspeitos são: seu amante Thiago, seu marido Carlos e sua melhor amiga Cecília. Rangel também suspeita ter ocorrido um suicídio. A empregada disse que os três suspeitos estiveram na casa de Flavia na tarde daquele dia. Ela também disse que Carlos e Flavia discutiram muito e quase saíram nos tapas e que Thiago ficou irritado quando Flavia disse que era casada.
O detetive pensou: se quem matou foi Carlos, deve ser porque ele descobriu que estava sendo traído; se foi Cecília, o motivo principal era que foi traído por sua melhor amiga; e se foi Thiago provavelmente seria que ele se sentiu traído por Flavia não ter contado que estava fazendo papel de amante.
Flavia foi vista em uma pizzaria perto da sua casa que segundo vizinhos ela frequenta constantemente. De acordo com o gerente ela pediu meia pizza de calabresa e voltou para casa em torno das dez e quarenta.
Nenhum vizinho diz ter visto alguma coisa estranha aquela noite. O detetive então resolveu fazer um investigatório individual com os suspeitos. Rangel achou estranho, pois ambos tiveram depoimentos muito semelhantes. Isso o deixou instigado, pois naquela noite eles estavam em lugares muito distantes. Carlos estava com seus pais, que fica a dois quilômetros da casa de Flavia. Thiago estava trabalhando em um restaurante que fica do outro lado da cidade. E Cecília estava em uma festa de uma amiga e ficou lá até tarde da madrugada.
"E agora, quem será que matou Flavia Gutierrez? Se eu não descobrir a tempo vou ter que declarar suicídio e encerrar o caso."
Quando Rangel já desistia houve um depoimento de uma testemunha anônima. Ela disse que havia visto Carlos, Thiago e Cecília juntos num bar e pareciam que estavam planejando algo.
O detetive Rangel logo pensou que os três teriam se juntado e contratado alguém para matá-la. Mas quem? Ele reuniu novamente os suspeitos, mas eles continuaram com o mesmo depoimento. Quando Rangel perguntou a eles o que tinham feito aquele dia no bar todos negaram a presença. Rangel então foi nesse bar interrogar os funcionários. O dono do bar disse que não tinha nem aberto aquele dia.
Rangel pensou: "Mas se a informação é mentira, porque a testemunha teria inventado aquela história?" Ele investigou e descobriu que aquela testemunha era parente da empregada. Além disso, policiais encontraram o cofre semiaberto e quando viram ele estava sem nada dentro.
Então ele concluiu:
“A empregada teria descoberto a senha do cofre e então aproveitou que havia uma grande confusão na vida da vítima e a matou e colocou a culpa em cima de Carlos, Thiago e Cecília, que seriam os principais suspeitos”. Ela percebeu que ainda não havia provas suficientes para incriminá-los então resolveu pagar para seu primo para ele falar que viu Cecília, Carlos e Thiago juntos planejando a morte de Flavia. Ela pensou que com isso já seria suficiente para colocar os três na prisão.
O detetive mandou uma equipe revistar a casa da empregada e lá encontrou armas e a empregada com malas cheias de dinheiro se preparando para viajar.
Caso encerrado: o assassino foi a empregada, Cecília e Thiago voltaram a namorar e Carlos foi procurar sair do estado de viúvo.
