I

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(...)
Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
que semelha no mar — doido cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
tu que dormes das nuvens entre as gazas,
sacode as penas, Leviatã do espaço.
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

O Navio Negreiro - Castro AlvesOnde histórias criam vida. Descubra agora