|| 내 삶의 일부며 아픔을 감싸줄 유일한 손길 ||

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Tradução do capítulo: "Faz parte da minha vida e é a única ajuda que irá abraçar a minha dor."

[YANG MI]

[...]

"Yang Mi tentava. Jura que tentava se concentrar nos toques quentes das mãos grandes de Tae-Min se arrastando por sua pele deixando trilhas avermelhadas e doloridas por onde passava. Ou os seus lábios pesados rastejando por sua clavícula aos seus seios descobertos, causando lhe arrepios. Mas Yang Mi não estava concentrada e nem se sentia excitada pelo estímulo sexual, apenas sentia a pressão sobre seu corpo lhe causar alívio. Ao contrário de Tae-Min que desfrutava sem dó e totalmente alterado da fragilidade corporal de sua namorada, encaixando sua excitação na sua intimidade e a beijando sem sua permissão, e com violência.

A mais nova não o impedia, já não tentava mais o fazer. Deixava-o se usufruir do prazer sádico pelo seu corpo enquanto aquela sensação corporal penosa, de desconforto e masoquismo, fazia todas suas lembranças, o seu desconforto emocional, se dissipar.

Ao menos a dor do seu corpo lhe distrai da dor que sentia na alma.

Contudo, nem sempre foi assim. Tae-Min costumava a ser carinhoso, romântico e tinha suas básicas crises de ciúmes saudáveis por alguns assuntos, mas, especialmente, sempre fazia todos os problemas de Yang Mi desaparecer; como um namorado perfeito até virar parte dos problemas. Depois que mudou para mesma casa que Tae-Min o mesmo começou a se transforma em uma pessoa agressiva, lhe batendo e ameaçando. Quando não estava trabalhando de manhã se drogava ou se embebedava voltando só à noite. Quando chegava agredia Yang Mi e até a drogava para poder saciar suas necessidades.

Yang Mi sempre foi contra agressão ou algo que levasse a ela; porém, havia passado tanto tempo sofrendo com a dor interna, a emocional, que o masoquismo nunca lhe pareceu mais atraente. Porém, com o tempo as marcas de Tae-Min foram ficando visíveis e as mentiras, a qual nunca foi fã, quanto mais faladas mais lhe convencia do que a qualquer outro.

Então, Kim Seokjin foi encaixando as peças até formar o quebra cabeça e ir tirar satisfações. Não foram um ou duas, mais muitas mais. Havia vezes que o mesmo já tentou denunciar Tae-Min e até falar com os outros garotos, porém, Yang Mi sempre tentava o impedi até o ponto em que Jin quase concluiu uma denúncia de violência e abuso sexual se não fosse por um amigo policial de Tae-Min que fechou silenciosamente o caso a pedido do próprio.

Esse dia ele chegou procurando satisfações, agredindo Yang Mi pelo intrometimento do seu melhor amigo e até os ameaçando. Zelando pela saúde de seus amigos, tentou de toda formar faze-lo esquecer do acontecimento dizendo "eu irei resolver". Porém, só recebeu punições em resposta.

─ Ah! ─ gemeu Tae-Min se desfazendo de seu prazer carnal enquanto seu corpo se tornava pesado ao pressionar o corpo inerte e pequeno da mais nova. E assim ele ficou, com o corpo carregado de gotículas de suor e com a respiração descompassada até que se levantasse de forma bruta. ─ Tome! ─ jogou uma cartela de comprimido sobre os seios desnudos e roxeados da garota sem expressão. ─ Não quero que fique grávida. Vou tomar um banho e sair.

Então se retirou em direção ao banheiro sem nenhum receio ou preocupação com sempre fazia depois de usufruir de seu prazer carnal. E Yang Mi ficava ali deitada sentindo seu inerte e pequeno corpo suar frio, enquanto se preenchia de pequenas dores e sentia um líquido quente deslizar entre suas pernas.

Faz parte da minha vida e é a única ajuda que irá abraçar a minha dor.murmurou se encolhendo entre o tecido fino da fronha de cama, mesmo que sentisse pontadas pelos movimentos bruscos."

[...]

2 dias antes

"Eu sei que ele não é o certo para você e você pode me dizer seu eu estiver enganado, mas eu vejo no seu rosto."

Yang Mi suspirou enrolando seus braços em volta de suas pernas, apertando contra seus peitos. E logo deixa novamente um suspiro sair de seus lábios enquanto a camada de pele que cobria seus olhos se abrisse mostrando sua íris castanha.

Seu corpo, que a pouco minutos estava sentado tombou para o lado, encontrando a cama de colchão duro assim como o pequeno travesseiro que pertencia a Tae-Min.

Um resmungo soa pelo quarto em reclamação. Suas pálpebras pesavam mostrando assim o quanto se sono estava no momento. Ela já não aguentava mais um minuto com os seus olhos abertos por conta daquelas palavras ecoando por sua consciência, como um disco arranhado que já está cansada de ouvir.

"... quando você diz que ele é o que você quer você está desperdiçado todo seu tempo nessa situação errada."

Uma semana havia se passado e ainda sim tudo que pensava era em suas palavras que lhe causava insônia. Dentro dessa semana, poucas às vezes em que conseguia cochilar por algumas horas sem ter a voz de Jin em sua cabeça ou o corpo de Tae-min se apossando de si com um boneco para seus fetiches prazerosos. Nos outros dias, horas, só conseguia se manter acordada tentando se livrar do peso da dor.

"Prometo que não vou te desapontar... Apenas saiba que você não tem que fazer isso sozinha."

─ Aish! O que está fazendo? ─ uma voz pergunta atravessando o quarto como um relâmpago barulhento. ─ O que é isso? ─ indaga novamente, com uma voz extremamente rouca fazendo Yang Mi se sentar de forma rápida sob o colchão mesmo com a dor em seu corpo. ─ Me responda! ─ ordena em um tom arrebatador.

Um suspiro sai dos lábios da mais nova enquanto seu corpo se inclina levemente para cima, se levantando. Assim que fica ereta Tae-Min vai ao seu encontro agarrando seus braços com violência e a puxando contra seu corpo.

"Eu vou parar o tempo para você no segundo que você disser que gosta de mim também."

A respiração descompassada do mais velho batia-lhe quente contra sua testa enquanto o mesmo lhe chacoalhava a procura de seu olhar sem brilho.

─ E-eu vou embora. ─ sua voz vacilou por alguns segundos. ─ Eu preciso acorda desse sufoco, de um sonho que é tudo que estou vivendo. ─ afirmou, tendo coragem de encarar seus olhos que transpareciam indignação e raiva. ─ Eu preciso me salvar.

Então se desvencilhou de seu aperto enquanto o mesmo parecia tentar racionalizar suas palavras anteriores. Porém, antes que conseguisse se mover em direção á suas malas que descansavam no chão ao lado da porta do quarto, seu pulso foi apertado com força fazendo-a parar e logo em seguida sentir uma ardência em sua bochecha.

"Apenas acorda com você seria tudo que eu preciso e isso poderia ser bem diferente."

─ Você não vai a lugar nenhum.

Yang Mi se virou alarmada, levantando seu pé em direção a intimidade do mais velho e o atingindo em cheio. Foi chance da mesma correr para fora do quarto enquanto tentava discar o número de Jin em seu aparelho eletrônico, porém, mais uma vez foi interrompida pelas mãos fortes de Tae-Min lhe machucando e tirando seu celular em mãos.

Ninguém irá lhe salvar. ─ debochou, empurrando-a contra o chão duro da sala de visita. E então, dedilhou seus dedos pelo celular e começou a mexe-lo despreocupadamente. ─ Você vai viajar, querida, não precisa de ajuda.

[CONTÍNUA...]

[REVISADO]

Explicação:

Esse capítulo é meio que o ponto de vista da Yang Mi, o que aconteceu antes de tudo. Mostra como ela se sentia com a relação abusiva, a depressão por qual ela passava e ninguém percebia, e as várias tentativas falhas do Jin para lhe salvar.

Estupro e violência é CRIME. DENUNCIEM!

Está história e, especialmente, esse capítulo é uma alerta.

• O que acharam? Entenderam como ela foi parar no hospital? Como o Jin recebeu a mensagem e depois a ligação? Dêem suas opiniões.

ROSE; ᴋim seokᴊinOnde histórias criam vida. Descubra agora